sábado, 26 de janeiro de 2019

Dinâmicas

EU SOU ALGUÉM

Objetivos:
Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.
Material:
Folhas de papel e lápis.
Como Fazer:
1 - Em círculo, sentados. 
2 - Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo. 
3 - Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo. 
4 - Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões. 
Avaliação:
Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?
Comentários:
1 - A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios.
2 - Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de vinte participantes.

DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO

Objetivos:
Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal. 
Material:
Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
Como Fazer:
1 - O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício. 
2 - Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos. 
3 - A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma. 
4 - Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa. 
5 - Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.

FOTOLINGUAGEM - COMUNICAÇÃO

Objetivos:
Olhando para as fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma opinião sobre eles.
Material:
Fotos de jornais e revistas espalhadas por toda a sala. 
Como Fazer:
Os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e escolhem duas fotos que tenham ligação entre si. Depois, durante 7 minutos, pensam nas seguintes questões:
a) Que realidade me revelam? 
b) Qual a ligação entre elas? 
c) Por que me identifiquei com elas?
Refletir:
Cada um apresenta as fotos e as conclusões às quais chegou. O restante do grupo pode questionar a ligação dos fatos entre si e fazer umas duas perguntas para clarear melhor as afirmações. 

MINHA BANDEIRA PESSOAL

Objetivos:
Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações. 
Material:
Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas. 
Como Fazer:
1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala. 
2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador.
3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho.
4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:
- Qual o seu maior sucesso individual?
- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?
Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada.
5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.
6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.
7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal.
Comentários:
1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida. 
2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional. 

CONSTELAÇÃO DE AMIGOS

Objetivos:
Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida. 
Material:
Papel em branco e caneta para todos os participantes.
Como Fazer:
1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto representa o desenhista.
2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo o código que segue:
a) --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.
b) <-- a="" br="" com="" de="" dentro:="" flecha="" gostam="" influenciam="" me="" mim.="" ou="" para="" pessoas="" ponta="" que="" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">c) <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida.
d) <- -=""> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.
f) <-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o seu desenho. Responder:
a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
b) As relações que me influenciam estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
d) Nosso grupo está nestes desenhos?
5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam comentar.
6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo. Descobri algo?

ESCALA DE VALORES

Objetivos:
Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.
Material:
Papel manilha ou quadro negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis. 
Como Fazer:
1 - Escrever no papel manilha ou no quadro negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor. Ex.: 
- Para ir a uma festa Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subtendidos. 
Estabeleça o que é mais importante:
- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola
2 - Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3 - Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4 - Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.
5 - Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.
6 - Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7 - Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.
8 - Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).
9 - Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.
10 - Depois todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:
- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.). 
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.
Comentários:
1 - É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles.
2 - É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual.
3 - É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais.
4 - É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador.
5 - O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

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