FORMAÇÃO CONTINUADA - Piaget e Vygotsky
Do
que foi visto, é possível afirmar que tanto Piaget como Vygotsky concebem a
criança como um ser ativo, atento, que constantemente cria hipóteses sobre o
seu ambiente. Há, no entanto, grandes diferenças na maneira de conceber o
processo de desenvolvimento. As principais delas, em resumo, são as seguintes:
A) QUANTO AO PAPEL DOS
FATORES INTERNOS E EXTERNOS NO DESENVOLVIMENTO
Piaget
privilegia a maturação biológica; Vygotsky, o ambiente social, Piaget, por aceitar
que os fatores internos preponderam sobre os externos, postula que o
desenvolvimento segue uma seqüência fixa e universal de estágios. Vygotsky, ao
salientar o ambiente social em que a criança nasceu, reconhece que, em se
variando esse ambiente, o desenvolvimento também variará. Neste sentido, não se
pode aceitar uma visão única, universal, de desenvolvimento humano.
B) QUANTO À CONSTRUÇÃO
REAL
Piaget
acredita que os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança, de
acordo com o estágio de desenvolvimento em que esta se encontra. A visão
particular e peculiar (egocêntrica) que as crianças mantêm sobre o mundo vai,
progressivamente, aproximando-se da concepção dos adultos: torna-se
socializada, objetiva. Vygotsky discorda de que a construção do conhecimento
proceda do individual para o social. Em seu entender a criança já nasce num
mundo social e, desde o nascimento, vai formando uma visão desse mundo através
da interação com adultos ou crianças mais experientes. A construção do real é,
então, mediada pelo interpessoal antes de ser internalizada pela criança. Desta
forma, procede-se do social para o individual, ao longo do desenvolvimento.
C) QUANTO AO PAPEL DA
APRENDIZAGEM
Piaget
acredita que a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento e tem pouco impacto
sobre ele. Com isso, ele minimiza o papel da interação social. Vygotsky, ao
contrário, postula que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se
influenciam reciprocamente, de modo que, quanto mais aprendizagem, mais
desenvolvimento.
D) QUANTO AO PAPEL DA
LINGUAGEM NO DESENVOLVIMENTO E Á RELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E PENSAMENTO
Segundo
Piaget, o pensamento aparece antes da linguagem, que apenas é uma das suas
formas de expressão. A formação do pensamento depende, basicamente, da
coordenação dos esquemas sensorimotores e não da linguagem.Esta só pode ocorrer
depois que a criança já alcançou um determinado nível de habilidades mentais,
subordinando-se, pois, aos processos de pensamento. A linguagem possibilita à
criança evocar um objeto ou acontecimento ausente na comunicação de
conceitos.Piaget, todavia, estabeleceu uma clara separação entre as informações
que podem ser passadas por meio da linguagem e os processos que não parecem
sofrer qualquer influência dela. Este é o caso das operações cognitivas que não
podem ser trabalhadas por meio de treinamento específico feito com o auxílio da
linguagem. Por exemplo, não se pode ensinar, apenas usando palavras, a
classificar, a seriar, a pensar com responsabilidade.
Já
para Vygotsky, pensamento e linguagem são processos interdependentes, desde o
início da vida. A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções
mentais superiores: ela dá uma forma definida ao pensamento, possibilita o
aparecimento da imaginação, o uso da memória e o planejamento da ação. Neste
sentido, a linguagem, diferentemente daquilo que Piaget postula, sistematiza a
experiência direta das crianças e por isso adquire uma função central no
desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que nele estão em
andamento.
Síntese das idéias da
Vygotsky
Para
Vygotsky, a cultura molda o psicológico, isto é, Determina a maneira de pensar.
Pessoas de diferentes culturas têm diferentes perfis psicológicos. As funções
psicológicas de uma pessoa são desenvolvidas ao longo do tempo e mediadas pelo
social, através de símbolos criados pela cultura. A linguagem representa a
cultura e depende do intercâmbio social. Os conceitos são construídos no
processo histórico e o cérebro humano é resultado da evolução. Em todas as
culturas, os símbolos culturais fazem a mediação. Os conceitos são construídos
e internalizados de maneira não linear e diferente para cada pessoa.Toda
abordagem é feita de maneira de maneira holística (ampla) e o cotidiano é
sempre em movimento, em transformação. È a Dialética.A palavra é o microcosmo,
o início de tudo e tem vários significados, ou seja, é polissêmica; a mente vai
sendo substituída historicamente pala pessoa, que é sujeito do seu
conhecimento.
Vygotsky
desenvolveu um grande trabalho, reconhecido pelos estudiosos sobre a formação
de conceitos. Os conceitos espontâneos ou do cotidiano, também chamados de
senso comum, são aqueles que não passaram pelo crivo da ciência. Os conceitos
científicos são formais, organizados, sistematizados, testados pelos meios científicos,
que em geral são transmitidos pela escola e que aos poucos vão sendo
incorporados ao senso comum. Trabalha com a idéia de zonas de desenvolvimento.
Todos temos uma zona de desenvolvimento real, composta por conceitos que já
dominamos. Vamos imaginar que numa escala de zero a 100, estamos no 30; esta é
a zona de desenvolvimento real nossa. Para os outros 70, sendo o nosso
potencial, Vygotsky chama de ZONA de DESENVOLVIMENTO PROXIMAL. Se uma pessoa
chega ao 100, a sua Zona de Desenvolvimento Proximal será ampliada, porque
estamos sempre adquirindo conceitos novos. Estabelece três estágios na
aquisição desses conceitos.O 1º é o dos Conceitos Sincréticos, ainda
psicológicos evolui em fases e a escrita acompanha. Uma criança
de,aproximadamente, três anos de idade escreve o nome da mãe ou do pai,
praticando a Escrita Indecifrável, ou seja, se o pai é alto, ela faz um risco
grande, se a mãe é baixa, ela risca algo pequeno.Aproximadamente aos 4 anos de
idade, a criança entra numa nova fase, a Escrita Pré-silábica, que pode ser
Unigráfica: semelhante ao desenho anterior, mas mais bem elaborado; Letras
Inventadas: não é possível ser entendido, porque não pertence a nenhum sistema
de signo; Letras Convencionais: jogadas aleatoriamente sem obedecer a nenhuma seqüência
lógica de escrita.
No
desenvolvimento, aos 4 ou 5 anos, a criança entra na fase da Escrita Silábica,
quando as letras convencionais representam sílabas, não separa vogais e
consoantes, faz uma mistura e às vezes só maiúsculas ou só minúsculas.
Com
aproximadamente 5 anos, a criança entra em outra fase, a Escrita Silábica
Alfabética. Neste momento a escrita é caótica, faltam letras, mas apresenta
evolução em relação à fase anterior.
Com
mais ou menos 6 anos de idade, a criança entra na fase da Escrita Alfabética:
já conhece o valor sonoro das letras, mas ainda erra.Somente com o hábito de
ler e escrever que esses erros vão sendo corrigidos.Ferreiro aconselha não
corrigir a escrita da criança durante as primeiras fases. No início, ela não
tem estrutura e depois vai adquirindo aos poucos. Nesse instante o erro deve
ser trabalhado, porque a criança está adquirindo as estruturas necessárias.
Sobre
educação de adultos, considera que as fases iniciais já foram eliminadas,
porque mesmo sendo analfabeta, a pessoa conhece números e letras.
Considera
a Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky, a lei de equilíbrio e
desequilíbrio de Piaget e a internalização do conhecimento. Trabalha com
hipóteses, no contexto, com visão de processo, aceitando a problematização,
dentro da visão Dialética holística.
Teoria
Piagetiana
A
Psicologia de Piaget está fundamentada na idéia de equilibração e
desequilibração. Quando uma pessoa entra em contato com um novo conhecimento,
há naquele momento um desequilíbrio e surge a necessidade, de voltar ao
equilíbrio. O processo começa com a assimilação do elemento novo, com a
incorporação às estruturas já esquematizadas, através da interação. Há mudanças
no sujeito e tem início o processo de acomodação, que aos poucos chega à
organização interna. Começa a adaptação externa do sujeito e a internalização
já aconteceu. Um novo desequilíbrio volta a acontecer e pode ser provocada por
carência, curiosidade, dúvida etc. O movimento é dialético (de movimento
constante) e o domínio afetivo acompanha sempre o cognitivo (habilidades
intelectuais), no processo endógeno.
Piaget
trabalhou o desenvolvimento humano em etapas, períodos, estágios etc.
Erro
na teoria Piagetiana
Se
uma pessoa erra e continua errando, uma das três situações está ocorrendo:
·
Se a pessoa não tem estrutura suficiente para compreender determinado
conhecimento, deve-se criar um ambiente melhor de trabalho, clima, diálogo,
porque é impossível criar estruturas necessárias. EX: não se deve ensinar
conhecimentos abstratos, teorias complicadas para uma criança que ainda não
atingiu a faixa etária esperada, que se encontra no período das operações
concretas;
·
Se a pessoa possui estruturas em formação, o professor deve trabalhar com a
idéia de que o erro é construtivo, deve fazer a mediação, ajudando o aluno a
superar as dificuldades;
· Se a pessoa possui estruturas e não aprende, os procedimentos estão errados. O professor fará intervenção para que o aluno tome consciência do erro. Em muitos casos quem deve mudar os seus procedimentos é o professor
Acomodação (Piaget)
Acomodação no sentido formulado por Jean Piaget pode ser entendida como um dos
mecanismos da adaptação que estruturam e impulsionam o desenvolvimento
cognitivo. É o processo pelo qual os esquemas mentais existentes modificam-se
em função das experiências e relações com o meio. É o movimento que o organismo
realiza para se submeter às exigências exteriores, adequando-se ao meio. O
outro mecanismo da adaptação é a assimilação, que consiste no processo mental
pelo qual os dados das experiências se incorporam aos esquemas de ação e aos
esquemas operatórios existentes, num movimento de integração do meio no
organismo. O processo de regulação entre a assimilação e a acomodação é a
equilibração. Em algumas atividades mentais predomina a assimilação (jogo
simbólico) e em outras predomina a acomodação (reprodução).
Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo do indivíduo está sempre passando por equilíbrios e desequilíbrios. Isso se dá com a mínima interferência, seja ela orgânica ou ambiental. Para que passe do desequilíbrio para o equilíbrio são acionados dois mecanismos: O de assimilação e acomodação. Por exemplo, a inteligência seria uma assimilação, pois incorpora dados da experiência no indivíduo. Assim, uma vez que ele assimilou intelectualmente uma nova experiência, vai formar um novo esquema ou modificar o esquema antes vigente. Então, na medida que ele compreende aquele novo conhecimento ele se apropria dele e se acomoda, aquilo passa a ser normal. Então, volta novamente ao equilíbrio. Esse período que a pessoa assimila e se acomoda ao novo é chamado de adaptação. Pode-se dizer, que dessa forma, se dá o processo de evolução do desenvolvimento humano.
Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo do indivíduo está sempre passando por equilíbrios e desequilíbrios. Isso se dá com a mínima interferência, seja ela orgânica ou ambiental. Para que passe do desequilíbrio para o equilíbrio são acionados dois mecanismos: O de assimilação e acomodação. Por exemplo, a inteligência seria uma assimilação, pois incorpora dados da experiência no indivíduo. Assim, uma vez que ele assimilou intelectualmente uma nova experiência, vai formar um novo esquema ou modificar o esquema antes vigente. Então, na medida que ele compreende aquele novo conhecimento ele se apropria dele e se acomoda, aquilo passa a ser normal. Então, volta novamente ao equilíbrio. Esse período que a pessoa assimila e se acomoda ao novo é chamado de adaptação. Pode-se dizer, que dessa forma, se dá o processo de evolução do desenvolvimento humano.
DESENVOLVIMENTO
E APRENDIZAGEM: UMA REVISÃO SEGUNDO AUSUBEL, PIAGET E VYGOTSKY
João
Alfredo Carrara
Por
mais de vinte anos as perguntas “como aprendemos?” e “como conhecemos?”
continuam questionando paradigmas educativos tradicionais e provocando uma
série de mudanças nos enfoques, processos e práticas educativas. Por sua vez,
esta situação renova o interesse de pedagogos, psicólogos, filósofos e biólogos não apenas no
processo de aprender como nos seus respectivos objetos de conhecimento. As
contribuições de Ausubel, Piaget, Vygotsky, entre muitos outros, permitem
ampliar nossa compreensão sobre a aprendizagem, a cognição e os processos de
construção de conhecimentos na sala de aula, e geram reflexões em torno do
papel do docente e o ensino que propiciam estabelecer um diálogo interdisciplinar
com a pedagogia e com a didática. Neste sentido, tanto a experiência como a
investigação mostra que os processos de ensino e aprendizagem constituem um
corpo conceitual cada dia mais complexo e interdisciplinar.
Existe
um certo consenso de que a educação deve promover o desenvolvimento integral
das pessoas e sobre a aprendizagem de determinados conteúdos da cultura
necessários para que elas sejam membros da abordagem sócio-cultural de
referência. Mesmo assim, problemas aparecem quando se trata de explicar o que
se entende por desenvolvimento e aprendizagem e quais são as relações entre os
dois processos. O desenvolvimento pode ser considerado um processo através do
qual as pessoas, a partir das estruturas disponíveis em cada momento, se
apropriam da cultura do grupo social dentro do qual estão imersas. Se bem que o
desenvolvimento das pessoas, como diz Piaget, tem uma dinâmica interna. Isto é
possível devido às interações sociais estabelecidas entre o indivíduo e os
diferentes agentes que atuam como mediadores da cultura – pais e docentes
(VYGOTSKY, 1987).
Utilizando
este conceito de desenvolvimento, entende-se, então a aprendizagem como um
processo de construção individual através do qual se faz uma interpretação
pessoal e única da tal cultura. Desde esta perspectiva, os processos de
aprendizagem não são uma mera associação de estímulos e respostas ou de
acumulação de conhecimentos; são mudanças qualitativas nas estruturas e
esquemas existentes de complexidade crescente (PIAGET, 1990). Aprender não quer
dizer fazer uma interpretação e representação interna da realidade ou
informação externa, mas fazer uma interpretação e representação pessoal de tal
realidade. Isto faz com que o processo de aprendizagem seja único e
“irrepetível” em cada caso. Esta construção individual não se opõe à interação
pessoal, pelo contrário, as duas se complementam.
Igualmente
ao desenvolvimento, a aprendizagem é um processo interno. Ninguém pode aprender
por nós. Mas aprendemos graças aos processos de interação social com outras
pessoas que atuam como mediadores dos conteúdos da cultura, estabelecidos no
currículo escolar, graças aos processos de interação e de comunicação com os
docentes e com seus pares. A aprendizagem cooperativa entre alunos demonstra
ser também uma poderosa ferramenta para o seu desenvolvimento.
O
conceito construtivista, como estrutura explicativa dos processos de
ensino/aprendizagem se alimentam de várias teorias, sendo a teoria da
aprendizagem significativa de Ausubel a de maior utilidade por ter sido formulada
dentro de experiências vivenciadas na sala de aula. Segundo este autor, existem
vários tipos de aprendizagem, mas deve-se procurar incentivar a aprendizagem
significativa sendo esta, por definição, uma aprendizagem integral e
relacionada com o contexto social do aprendiz. A partir deste ponto de vista, o
aprender envolve a produção de mudanças nos conceitos prévios e que tal
aprendizagem serve para continuar aprendendo. As condições que possibilitam
este processo estão relacionadas com a pessoa (disposição e estrutura
cognitiva) e com o material (seu potencial significativo para o estudante).
Aqui o aluno assume um papel ativo no processo de reconstrução e construção de
conhecimentos (AUSUBEL; NOVAK; HANESIAN, 1983).
Na
América Latina, os processos de inovação educativa encontram-se não apenas no
construtivismo, como também na longa tradição da pedagogia popular que entende
a aprendizagem como um processo autônomo, ativo e interno de construção de
novos conhecimentos que contribuem necessariamente ao desenvolvimento integral
da pessoa. Este desenvolvimento pessoal leva a considerar de forma relacionada
os quatro pilares da aprendizagem propostos no relatório da UNESCO de Educação
para o século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e
aprender a conviver.
Não
se pode separar os processos de aprendizagem dos processos de ensino. Os dois
são interdependentes na medida que a forma em que planificamos o ensino é
decisiva para que o aluno possa construir aprendizagens significativas. Da perspectiva
do conceito construtivista, o ensino não consiste em transmitir conhecimentos
acabados aos alunos; o que é necessário é oferecer ajuda para que cada aluno
consiga construir as aprendizagens básicas estabelecidas no currículo escolar (PIAGET, 1990).
Assim
sendo, a função docente é desenhar e organizar experiências educativas utilizando o princípio da
centralidade do estudante como sujeito ativo da aprendizagem. O educador atua
como mediador entre o aluno e os conteúdos que este precisa aprender, ajustando
o apoio pedagógico ao processo de cada um. Nesta perspectiva, o ensino não é um
conjunto de receitas que se pode aplicar a todos os alunos e situações
uniformemente; pelo contrário, é uma atividade dinâmica dentro do qual intervém
múltiplos fatores que impedem prever de antemão o que vai acontecer nas aulas.
Este fato obriga o professor a refletir e revisar constantemente a sua prática
pedagógica para identificar os fatores estratégicos a serem utilizados para
promover a aprendizagem significativa de todos os alunos.
Por
parte daquele que ensina, então, a compreensão dos
processos de ensino e aprendizagem requer um conhecimento profundo de cognição,
pensamento, linguagem, inteligência e, particularmente, das atividades e
processos mentais de atenção, percepção, memória, representação, racionamento,
tomada de decisões e solução de problemas entre outros.
Além
destes aspectos, faz-se relevante o conhecimento sobre as questões afetivas e
emocionais, dada a sua importância e grande influência nos processos de
aprendizagem e bem-estar das pessoas. A promoção das habilidades de ordem
superior como a auto-regulação metacognitiva e a criatividade também são
fundamentais dentro de um mundo repleto de mudanças e incertezas, onde cada dia
o indivíduo usa informações que demandam habilidades relacionadas com a
melhoria das suas capacidades de processamento e a utilização de estratégias
que potencializam sua capacidade de aprendizagem.
Para
concluir, é importante deixar claro que o conceito
construtivista não é suficiente para explicar a multiplicidade de fatores que
atuam nos processos de ensino e aprendizagem dentro da escola. Os docentes
precisam complementar os seus conhecimentos com teorias sobre a organização das
instituições, a comunicação, o desenvolvimento afetivo e emocional, a pedagogia
humanizadora e libertadora, entre outros, para poder desenvolver uma ação
educativa que promova não apenas o desenvolvimento de seus alunos, como também
o desenvolvimento da escola como instituição política e socialmente coerente
com o contexto regional em que está inserida.
REFERÊNCIAS
AUSUBEL;
NOVAK; HANESIAN. Psicología Educativa: Un punto de vista cognoscitivo.
2°ed.México:Trillas,1983.Disponível no site www.didacticahistoria.com/psic/psic02.htm
PIAGET,
J. Epistemologia Genética. SP, Martins Fontes, 1990.
PIAGET,
J. A linguagem e o pensamento. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
VYGOTSKY,
L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
VYGOTSKY,
L Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
YGOTSKY, L. S. A
formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Esse
livro, organizado por pesquisadores americanos, é constituído de manuscritos,
palestras e ensaios elaborados pelo autor. Divide-se basicamente em duas partes:
a primeira reúne textos que tratam mas especificamente de temas pertencentes à
psicologia cognitiva, dentre eles: a questão do instrumento e o símbolo no
desenvolvimento infantil. O problema da percepção, atenção e memória e a
internalização das funções psicológicas superiores. A Segunda esclarece pontos
acerca das implicações educacionais decorrentes dessa teoria, tais como: as
relações entre aprendizado e desenvolvimento, a importância do brinquedo e do
aprendizado da língua escrita. No final desse livro os organizadores apresentam
uma relação (em ordem cronológica) dos inúmeros trabalhos de Vygotsky
publicados em russo e dos traduzidos para o inglês. A primeira edição americana
é de 1978
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