segunda-feira, 3 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Brincadeiras e Lembrancinhas para o dia da Criança Ali Babá e os Quarenta LadrõesMaterial: um saquinho de areia (o tesouro).
Formação: traçado de duas linhas paralelas, uma é o pique e a outra a "gruta", onde Ali Babá dorme, tendo ao lado o "tesouro".
Desenvolvimento: os ladrões avançam na ponta dos pés, aproximam-se em silêncio, roubam o "tesouro", Ali Babá acorda e corre em perseguição aos ladrões que fogem para o pique. Quem for pego é mantido em um "cativeiro", junto a Ali Babá.
Finalização: termina quando restar apenas um jogador, na próxima rodada este último é que será o Ali Babá.
Comentários (objetivos): habilidade de correr em grupo, de virar para correr (fugir), iniciativa, velocidade, ordem, honestidade, controle tônico e atenção.
Material: um lençol.
Formação: em círculo, todos sentados.
Desenvolvimento: um dos jogadores é escolhido aleatoriamente para sair da sala por alguns instantes. O resto do grupo permanece sentado. Um dos jogadores da roda é coberto com o lençol (é importante que não apareça nenhuma parte do corpo e que o jogador permaneça em silêncio). Logo o jogador que está do lado de fora da sala volta e deverá adivinhar qual colega foi coberto. Em outro momento dois participantes podem trocar de lugar ou até mesmo o grupo todo, dificultando para quem está adivinhando.
Finalização: os participantes podem discutir na roda a posição que estavam sentadas, quem estava de um lado, quem estava de outro e o que mudou (as trocas), ou quando houver diminuição do interesse pelo jogo.
Comentários (objetivos): percepção visual, memória, organização espacial e atenção.

Vai e Vem:
Material: nenhum
Formação: sentados no chão em círculo ; um aluno fora do círculo, em pé.
Desenvolvimento: o jogador que está fora do círculo correrá ao redor e baterá nas costas de um colega dizendo: "Vem" ou "Vai"; o colega que receber a batida deverá correr atrás dele se for dito "Vem", ou correr em sentido contrário se for dito "Vai", tentando ocupar novamente seu lugar no círculo. Quem ficar em pé continua a brincadeira batendo em outro colega e assim sucessivamente.
Finalização: quando diminuir o interesse do grupo pelo jogo.
Comentários (objetivos): desenvolver a agilidade e a organização espacial.
Pega-pega
Material: nenhum
Formação: jogadores dispostos num círculo em pé.
Desenvolvimento: a brincadeira se inicia com a escolha de quem vai ser pegador. Para proceder à escolha o coordenador usa as cores da roupa dos participantes como forma de seleção. Inicia com uma cor, exemplo a cor branca. Depois vai variando as cores, até que todos tenham participado da brincadeira. Definidos os grupos de "caçadores" e "fugitivos" aos poucos as variantes vão sendo desenvolvidas:
a. quem for pego vira estátua;
b. quem for pego vira estátua e pode ser salvo da posição através de um toque de outro colega que não foi pego;
c. criar áreas de refúgio (ferrolhos) onde não é permitido perseguir nem pegar;
d. criar posições corporais que sirvam de ferrolhos. EX: quem estiver de quatro não pode ser pego, etc.
Finalização: a brincadeira termina quando o interesse dos participantes acabar.
Comentários (objetivos): desenvolver a agilidade e a organização espacial e temporal.

Palavras em cadeia
Material: nenhum
Formação: serão formadas equipes de 4 ou mais pessoas.
Desenvolvimento: o jogo consiste em formar palavras, as quais deverão começar com a última letra da palavra precedente. Esta deverá ser dita em 10 segundos, contados pelo coordenador do jogo. As palavras podem ser limitadas à cidade, animais, nomes de pessoas, etc. Por exemplo, se for escolhido "nomes de cidades" o jogo se desenvolverá da seguinte maneira: o 1º participante da equipe que desafia dirá: São Paulo. Então o membro da equipe contrária responderá: Ourinhos, antes de completar 10 segundos. As perguntas deverão suceder-se de forma alternada, ganhando cada equipe um ponto sempre que acertar.
Finalização: a equipe que fizer mais pontos, será a vitoriosa.
Comentários (objetivos): raciocínio, atenção e fluência vocabular.

Desenhar um porcoMaterial: lápis e papéis.
Formação: participantes sentados em seus lugares, com papel e lápis.
Desenvolvimento: ao sinal do chefe, todos devem fechar os olhos e desenhar um porco no papel, não se esquecendo de pôr os olhos.
Finalização: ganha o jogador que fizer a representação mais exata do porco.
Comentários (objetivos): organização espacial, expressão gráfica da imagem.

AutógrafosMaterial: lápis e papel
Formação: participantes livremente dispostos.
Desenvolvimento: de posse de lápis e papel, cada participante deve, no tempo estabelecido pelo coordenador, obter o maior n.º de autógrafos dos presentes.
Finalização: obterá triunfo o participante que conseguir no tempo estabelecido o maior número de autógrafos.
Comentários (objetivos): refletir sobre as interações estabelecidas na busca dos autógrafos, onde a ênfase em obter (receber) assinaturas frequentemente suplanta o gesto de formar autógrafos (dar).
Corrida do nó
Material: lenços conforme o nº de equipes.
Formação: participantes divididos em equipes sentados nas cadeiras coluna. O 1º participante de cada equipe com um lenço grande amarrado entre o cotovelo e o ombro (braço esquerdo).
Desenvolvimento: ao sinal dado o jogador desamarrara o lenço com a mão direita vira para trás e amarra no braço esquerdo do seguinte. Assim segue até que o último desamarre o lenço e venha até a frente e amarre-o no braço do 1º.
Finalização: será vencedora a equipe que o 1º jogador levantar o braço esquerdo com o lenço amarrado.
Comentários (objetivos): atenção, rapidez, coordenação viso motora e organização espacial.


Que tal este potes decorados?

Além de coloridos e bonitos, são exemplo de sustentabilidade e reaproveitamento de materiais.

Podem ser usados em latas de leite ou garrafa pet.

Use e.v.a Seller para fazer o molde dos bichinhos.

Sugestão do Espaço da Criança. FAÇA LINDOS COFRES usando latas de leite em pó.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Este Blog
Link daqui
A web
Este Blog
 
 
 
 
Link daqui
 
 
 

A web
 
 
 

Projeto: Como a escola pode resgatar valores

Projeto: Como a escola pode resgatar valores



1 mês.

Justificativa: A criança brasileira infelizmente não tem recebido uma atenção especial como consta no estatuto da criança e do adolescente.
A realidade é que nossas crianças estão recebendo todo tipo de informação que não condizem com a sua inocência.
A mídia televisiva coloca na frente das crianças uma programação cheia de sensualidade e violência, ensinando os maus costumes. A escola ao contrário, busca resgatar os valores cívicos, morais, espirituais e os princípios básicos de cidadania.
Certamente, cremos que o que hoje estamos semeando na vida de nossas crianças colheremos delas amanhã.


Objetivos: que a escola possa resgatar na criança certos valores como:

• COLABORAÇÃO – “QUER UMA MÃOZINHA”?
• CONVIVÊNCIA _ “ COM LICENÇA?”
• ATENÇÃO _ “ FALOU COMIGO?”
• HONESTIDADE _ “NÃO FUI EU.”
• RESPEITO _ “E EU COM ISSO?”
• NUTRIÇÃO _ “VERDURA? NÃO!”
• RESPONSABILIDADE _ “ DEIXA QUE EU FAÇO!”
• GENEROSIDADE _ “ É MEU, NÃO EMPRESTO!”


CONTEUDOS CONCEITUAIS

• Pensar sobre o que significa colaborar com as pessoas.
• Perceber hábitos importantes da vida cotidiana, que vão ajuda-lo a ser uma pessoa agradável com os outros.
• Convidar a criança a pensar sobre a importância de estar sempre atento.
• fazer com que a criança assuma responsabilidades, sem ter medo , fazendo-a pensar sobre o que significa ser honesto.
• Fazer com que a criança preste atenção nas regras de convivência, fazendo-a pensar sobre o respeito que você tem pelos outros e por si mesmo.
• mostrar à criança a importância de se ter bons hábitos alimentares, convidando-a pensar sobre o que significa alimentar-se bem.
• que a criança perceba que em uma série de situações da vida real, é importante se tornar uma pessoa responsável, para que as pessoas possam ter confiança nela.
• que a criança aprenda o que significa compartilhar as coisas, de forma prazerosa, e saiba sinceramente o que significa ser generoso.



CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS:

• Durante a leitura do livro com as crianças, fazer pausas para comentar e discutir os tópicos levantados no texto.
• Questionar, perguntar como se sentem, provocar a empatia.
• Dramatizar situações com a criança, pedir que as crianças contem experiências que já tiveram com o tema escolhido.
• Pesquisar com pais, amigos, o que sentiram em certas situações.
• Pedir que as crianças representem sentimentos e situações através de textos, e desenhos.
• Levar a criança a refletir, ajudando-a a pensar.
• Proporcionar jogos, colocando em prática situações propícias à reflexões.


CONTEÚDOS ATITUDINAIS

• Que a criança colabore em casa ou na escola, por si mesmas, adquirindo responsabilidade.
• Que a criança se sinta incentivada a aceitar o desafio de ampliar cada vez mais sua capacidade de ser responsável, fazendo mais e melhor aquilo a que se dedica, assumindo seus papéis de filhos, estudantes colegas, amigos , vizinhos.
• Que a criança saiba valorizar a alimentação percebendo a importância de uma alimentação balanceada para uma vida saudável.
• Que a criança comece a perceber que as normas devem ser respeitadas por causa de sua finalidade, isto é, por aquilo que as motiva.
• Que a criança perceba a importância do auto-respeito e a necessidade da exigência de respeito para consigo mesmo.
• Que a criança perceba que mentir pode ter importância maior ou menor, dependendo da situação, do motivo, da conseqüência.
• Que as crianças percebam que as boas-maneiras são muito importante para garantir um convívio agradável e respeitoso para todos.
• Que a criança trabalhe e brinque junto com os colegas , percebendo que a colaboração beneficia a todos que convivem num mesmo ambiente.
• Que a criança possa perceber que prestando atenção no que os adultos dizem, elas aprendem regras básicas, e também atitudes necessárias para garantir sua própria segurança.
• Que possa ser um agente transmissor e multiplicador de valores , tanto com a família . quanto com os amigos.


ÁREA DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO.

• Correspondência
• Seqüência de figuras
• Idéia de quantidade
• Classificação
• Dominó ( fotocopiar as figuras dos livros)
• Bingo de palavras ou figuras.
• Estatísticas ( resultados da pesquisa)


ÁREA DO CONHECIMENTO LÍNGUA PORTUGUESA:

ORAL:

• Utilização adequada da linguagem oral.
• Recontar estórias.
• Relatar experiências vividas.
• Crachá.
• Explicação dos temas, questionamentos.
• Conversas .
• Criação de estórias.
• Dramatizações.
• Pesquisas.



ESCRITA:

• Elaboração de textos espontâneos.
• Aproximação da escrita.
• Crachás.
• Atividades no caderno: ditados, caça – palavras, diagramas, ligar palavras, desenhos.



ÁREA DAS ARTES VISUAIS:

Trabalhar as regras na prática em atividades sociais como :
• Modelagem.
• Recorte e colagem.
• Jogos.
• Brincadeiras.
• Rotina diária.

• Cartazes.

ÁREA DO MOVIMENTO:

• Jogos.
• Danças.
• Brincadeiras
Tudo que se possa aplicar as regras observadas, proporcionando colocar em prática os temas do projeto.


ÁREA MUSICAL:


• Músicas que possam se adequar aos temas.





ÁREA DE NATUREZA:

• Mudança de hábitos.
• Vídeos instrutivos.
• Pesquisas .
• Montagens de painéis. (desenhos, ou os resultados da própria pesquisa).


ÁREA DE SOCIEDADE:

• Construção de regras.
• Fatos do dia-a-dia( jornais, rádio, tv,.)


ÁREA DE IDENTIDADE E AUTONOMIA:


• Expressar desejos, desagrados, necessidades, preferências, vontades,,,
• Respeito e valorização de seu grupo de amigos, família e de outros grupos.
• Valorização do diálogo como forma de lidar com os conflitos.

Este Blog
Link daqui
A web
Este Blog
 
 
 
 
Link daqui
 
 
 
A web
 
 
 

PROJETO CULTURA AFRO-BRASILEIRO, AFRICANO E INDÍGENA.




PROJETO CULTURA AFRO-BRASILEIRO, AFRICANO E INDÍGENA.

PROFESSORAS – SOLANGE, SANDRA, TATIANE.

ANO DE ESCOLARIDADE- 3 ANO

PLANO DE ACAO PEDAGÓGICA (TEMA)

O reconhecimento e valorização das comunidades das contribuições do povo negro para a sociedade brasileira.
SUBTEMA
O Brasil africano
CONTEUDO
- Valorizando a importância da contribuição do negro na cultura brasileira.
- Desenvolvendo sentimentos de respeito e valorização da cultura africana.
- Avaliando o papel do negro na historia do Brasil.
- Desenvolvimento do produto final- galinhas de Angola feita de argila e pinturas africanas.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
- Roda da conversa
-Leitura feita pela professora do livro- Bruna e a galinha de Angola.
- Pesquisa em livros e uso da Internet
- Conhecendo Angola- livros, revistas, Internet, mapas.
- Apresentação para os alunos da personagem Bruna, uma boneca negra fará parte da turma durante o projeto.
- Montagem de um painel com pinturas africanas.
- Confeccionar dos cartazes para divulgar a exposição.


DIVULGACAO DO PRODUTO FINAL

- Exposição das galinhas de Angola e das pinturas africanas, feitas pelas crianças.
A exposição será aberta para alunos, professores e funcionários da escola.

Este Blog
Link daqui
A web
Este Blog
 
 
 
 
Link daqui
 
 
 
A web
 
 
 

A PRÁTICA DE VALORES NA ESCOLA

A PRÁTICA DE VALORES NA ESCOLA
Vicente Martins




A educação em valores que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e organizações socais, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexa de situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas dos profissionais da educação escolar.
Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem sido, historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família, como o melhor lugar para o ensino-aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de educação para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho.
Sendo assim, caberá às instituições de ensino a missão, por excelência, de ensinar valores no âmbito do desenvolvimento moral dos educandos, através da seleção de conteúdos e metodologias que favoreçam temas transversais (Justiça, Solidariedade, Ética etc) presentes em todas as matérias do currículo escolar, utilizando-se, para tanto, de projetos interdisciplinares de educação em valores, aplicados em contextos determinados, fora e dentro da escola.
O que são, afinal os valores? Que valores devem ser estudados e desenvolvidos na escola? Entre o que a escola ensina de valores há coerência com o que sociedade requer dos homens e mulheres? Além de tentarmos responder as questões acima levantadas, pretendemos, neste artigo, trazer exemplos e sugestões bem concretas para o trabalho do professor em sala de aula, para que não se limite ensine valores mas a praticá-los e a se tornar, assim, um educador em valores.
A educação em valores é uma exigência da sociedade atual inserida no mundo globalizado e marcado, no início deste século, por tantas mudanças tecnológicas e novos paradigmas políticos, culturais e educacionais, ora debatidos por diferentes agentes sociais. Temas como Ecologia, Educação Sexual, Direitos e Deveres do Cidadão, Ética na Política e na vida pública, a cada dia, são pautas de congressos, seminários, encontros internacionais, nacionais e locais, levando-nos a crer que o currículo escolar, sem dúvida, ficou defasado, ou melhor, não conseguiu acompanhar a velocidade de transformações do mundo pós-industrial.
No caso do Brasil, o currículo escolar, realmente, ficou e está defasado se compararmos o que ensinamos com o que os Parâmetros Curriculares Nacionais, produzidos nos anos 90, requerem dos professores e alunos No entanto, a razão de ser da escola, a de educar os alunos formalmente, não é uma tarefa descartada pela sociedade, apesar da influência da mídia eletrônica na formação cognitiva e de valores dos alunos. Também não perdeu tanto espaço assim para a sociedade informática.
Por estar inserida em determinada comunidade, a escola traz para o seu interior os conflitos, as aflições e as mais diversas demandas comunitárias que levam professores, alunos e gestores escolares a criarem espaços, em seus projetos pedagógicos, para que as crianças e adolescentes discutam e opinem sobre suas inquietações e aspirações pessoais e coletivas. É exatamente nesse momento, quando os agentes educacionais criam espaços, ocasiões, fóruns para discussão sobre a violência urbana, meio ambiente, paz, família, diversidade cultural, eqüidade de gênero e sociedade informática, que a educação em valores começa a ser desenhada e vivenciada como processo social que se desenvolve na escola.
Não é uma tarefa fácil abordar a questão dos valores na educação escolar. E sabemos o porquê. A Pedagogia Tradicional levou-nos acreditar (e sua influência ainda desapareceu totalmente do meio escolar), por muitos séculos, que a principal tarefa da escola era a de transmitir conteúdos escolares. É um modelo pedagógico que não se enquadra mais às exigências do mundo moderno.
A educação escolar não se restringe mais, como no passado, a mera transmissão de conhecimentos, onde a atividade de ensinar era centrada no professor, detentor dos saberes e o aluno, um mero recebedor da matéria. Na sociedade atual, com a ampliação das ambiências de formação escolar, o aluno passa a ser o centro do processo didático-pedagógico e a educação escolar, agora, entendida como processo de desenvolvimento físico, intelectual e moral do educando.
A educação em valores, embora tenha sido considerada, pelo menos, até o século XIX, implicitamente, parte do currículo oculto das instituições de ensino, ganha terreno fértil, no ambiente escolar, a partir da segunda metade do século XX, quando a sociedade, através da legislação educacional (por exemplo, a chamada Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional) reconhece no professor, no aluno e na família, sujeitos do processo de formação escolar.
Retomando a proposta de uma prática de valores, na escola, diríamos que, para que a educação em valores seja uma realidade educacional, primeiro terá que passar por dois componentes do processo didático: o ensino e a instrução de valores. Para a Pedagogia, palavras como educação, ensino e instrução são elementos distintos na Didática, embora, para maioria das pessoas, as tomam como sinônimos. Vamos, então, as diferenças entre eles e observaremos suas implicações para uma educação em valores ou pedagogia de valores.
Quando nos referimos à educação em valores, estamos tomando esta expressão como processo social, no seio de uma determinada sociedade, que visa, sobretudo, através da escola, levar os educandos à assimilação dos valores que, explicita ou implicitamente, estão presentes, como já disse, no conteúdo das matérias, nos procedimentos e atitudes dos professores, colegas de sala, pais de alunos e nas experiências humanas acumuladas no decorrer da história, tendo em vista a formação dos indivíduos enquanto cidadãos.
Se a escola deixa de cumprir o seu papel de educador em valores, o sistema de referenciação ético de seus alunos estará limitado à convivência humana que pode ser rica em se tratando de vivências pessoas, mas pode estar também carregada de desvios de postura, atitude comportamento ou conduta, e mais, quando os valores não são bem formal ou sistematicamente ensinados, podem ser encarados pelos educandos como simples conceitos ideais ou abstratos, principalmente para aqueles que não os vivenciam, sejam por simulações de práticas sociais ou vivenciados no cotidiano.
Por isso, a escola não pode, pelo menos, nos onze anos (oito anos de ensino fundamental e 3 anos de ensino médio, na atual estrutura da Educação Básica onde as crianças e jovens ficam a maior parte do dia, deixar de ensinar explicitamente a prática de valores. Como diz o filósofo L. Althusser, em seu livro Aparelhos Ideológicos do Estado, a sociedade burguesa estabeleceu como seu aparelho de Estado n° 1, e portanto dominante, o aparelho escolar, que, na realidade, substitui o antigo aparelho ideológico de Estado dominante, a Igreja, em suas funções.
O trabalho explícito com a prática de valores pode advir das atividades docentes e curriculares no interior da sala da aula. Durante uma aula de Língua Portuguesa, por exemplo, o professor comprometido com a educação em valores não se limitará a indicar ou solicitar de seus alunos uma lista de palavras como justiça, dignidade, solidariedade, para exemplificar os substantivos abstratos, como assinalam as gramáticas escolares. Mais do que abstratas, estas palavras, na sociedade, são categorias que se aplicam às práticas sociais, isto é, às atividades socialmente produzidas, ao mesmo tempo, produtoras da existência social.
A noção de solidariedade, para os educadores em valores, não deve ser ensinada como simples substantivo feminino, reduzindo-a uma conceito gramatical ou metalingüístico, e sim, como uma prática contra injustiça ou injúrias que outros estejam sofrendo, no âmbito político ou comunitário.
Há ensino de valores quando o professor, ao preparar suas aulas ou atividades curriculares, planeja, organiza, redireciona e avalia os temas transversais que não são, vale advertir, novas matérias, mas assuntos que atravessam as diferentes áreas do currículo escolar. Não há, portanto, necessariamente, aula, com dia e horário previamente estabelecidos, para o ensino de valores. Ao contrário, o ensino de valores decorre de ocasiões que surgem ao acaso – como uma flagrante de uma cola durante a realização de uma prova em sala de aula ou de uma briga entre alunos na hora do recreio – ou de ocasiões já previstas na proposta pedagógica para o bimestre ou semestre e, dependendo da sensibilização do professor, um tema considerado relevante para a educação moral dos alunos.
Para que a educação em valores se realize, há, pois, necessidade de ser considerada no plano de ensino do professor, de logo, como objetivo geral da disciplina, em nível de transversalidade. Para que a prática de valores seja uma realidade, o educador terá que se organizar, didaticamente, para a instrução de valores, dentro e fora da sala de aula. Assim, só podemos dizer que um aluno aprendeu valores quando, após a ministração de conteúdos em sala, os professores, na escola, em diferentes ocasiões e os pais, nos lares, observam que seus alunos ou filhos não apenas apresentam melhor rendimento escolar, mas diminuíram os conflitos interpessoais, estão mais abertos à socialização, e mais, efetivamente, assimilaram e integram valores, atitudes e normas, na prática social, de modo que os valores assimilados tenderão a acompanhá-los por toda a vida.
Em substância, podemos dizer que educamos em valores quando os alunos se fazem entender e entendem os demais colegas; aprendem a respeitar e a escutar o outro; aprendem a ser solidários, a ser tolerantes, a trabalhar em, a compartilharem ou socializarem o que sabem, a ganharem e a perderem, a tomarem decisões, enfim. É, assim, o resultado da educação em valores na escola: ajudar os alunos a se desenvolverem como pessoas humanas e faz ser possível, visível ou real, O desenvolvimento harmonioso de todas as qualidades do ser humano.

Valores na LDB

Uma dos pontos altos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) é o reconhecimento da importância dos valores na educação escolar.
Para isso, assinala que o fim último da educação é a formação da cidadania, incorpora nas finalidades da educação básica, princípios e valores fundamentais que dão um tratamento novo e transversal ao currículo escolar.
Anterior à promulgação da LDB, sabe-se que, tradicionalmente, afora o trabalho das escolas confessionais ou religiosas, os valores vinham sendo ensinados, em sala de aula, de forma implícita, sem aparecer na proposta pedagógica da escola, configurando o que denominamos de parte do currículo oculto da escola.
A partir da nova LDB, promulgada em particular com os Parâmetros Curriculares Nacionais, ficou explicitado para todas as instituições de ensino o reconhecimento da importância do ensino e a aprendizagem dos valores na educação escolar, e doutra sorte, o Conselho Nacional de Educação (CNE), ao estabelecer as diretrizes curriculares para a educação básica, deu um caráter normativo à inserção e integralização dos conteúdos da educação em valores nos currículos escolares,
A idéia de que a educação em valores permeia os dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional pode ser observada à primeira leitura do artigo 2º, que, ao definir a educação como dever da família e do Estado, afirma que a mesma é inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Depreende-se da leitura do artigo 2º da LDB que a educação em valores dá sentido e é o fim da educação escolar já que, junto com aquisição de conhecimentos, competências e habilidades, faz-se necessário a formação de valores básicos para a vida e para a convivência, as bases para uma educação plena, que integra os cidadãos em uma sociedade plural e democrática.
No seu artigo 3º, a LDB elenca, entre os princípios de ensino, vinculados diretamente a educação em valores, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber (inciso II), pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; (inciso III); IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância (inciso IV) e gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino (inciso VIII).

O artigo 27 da LDB faz referência à educação em valores ao determina que os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes “a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática” (inciso I).
A educação em valores deve ser trabalhada na educação infantil, ensino fundamental e no ensino médio, etapas, conforme a nova estruturação da Educação Básica, prevista na LDB.
No artigo 29, a LDB determina que a educação infantil, sendo a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. É interessante assinala que a educação em valores se fundamental no respeito mútuo do desafio do professorado, do aluno e da família. Requer, pois, que as instituições de ensino utilizem o diálogo interativo, o envolvimento do professores, alunos e seus pais ou responsáveis.
No que se refere ao Ensino Fundamental, a LDB aponta a educação em valores como principal objetivo desta etapa da educação básica, a formação do cidadão, mediante aquisição de conhecimentos através do desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como estratégias básicas o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo e de três competências relacionadas explicitamente com a educação em valores: a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade (inciso II); o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; (inciso III) e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (inciso IV)

Para o Ensino Médio, a LDB, no seu artigo 35, aponta além do desenvolvimento cognitivo, que se caracteriza pela a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos (inciso I) e pela preparação básica do educando para o trabalho e a cidadania (inciso II) e explicitamente aponta o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e mais ainda a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (inciso IV).


Que valores devem ser ensinados na escola

A educação em valores está presente em todas as disciplinas do currículo escolar. Para educar em valores, é necessário que o professor organize seu plano de ensino em atividades lúdicas, reflexivas e conceituais sobre temas transversais. Apontaremos, na tabela abaixo, dez temas transversais, por ordem alfabética, com seus conceitos básicos, que podem ser trabalhados na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio.
Decálogo da educação em Valores
Temas transversais Acepções
1. Autonomia Refere-se ao valor que reconhece o direito de um indivíduo tomar decisões livremente, ter sua liberdade, independência moral ou intelectual. É a capacidade apresentada pela vontade humana de se autodeterminar segundo uma norma moral por ela mesma estabelecida, livre de qualquer fator estranho ou externo.
2. Capacidade de convivência Valor que desenvolve no educando a capacidade de viver em comunidade, na escola, na família, nas igrejas, nos parques, enfim, em todos os lugares onde se concentram pessoas, de modo a garantir uma coexistência interpessoal harmoniosa .
3. Diálogo Valor que reconhece na fala um momento da interação entre dois ou mais indivíduos, em busca de um acordo.
4. Dignidade da pessoa humana Valor absoluto que tem cada ser humano. A pessoa é fim, não meio. A pessoa tem valor, não preço.
5. Igualdade de direitos Valor inspirado no princípio segundo o qual todos os homens são submetidos à lei e gozam dos mesmos direitos e obrigações.
6. Justiça Entre os temas transversais, é o valor mais forte. No educando, manifesta-se quando o mesmo é capaz de perceber ou avaliar aquilo que é direito, que é justo. É princípio moral em nome do qual o direito deve ser respeitado.
7. Participação social Valor que se desenvolve no educando à medida que o torna parte da vida em sociedade e leva-o a compartilhar com os demais membros da comunidade conflitos, aflições e aspirações comuns.
8. Respeito mútuo Valor que leva alguém a tratar outrem com grande atenção, profunda deferência, consideração e reverência. A reação de outrem será no mesmo nível: o respeito mútuo.
9. Solidariedade Valor que se manifesta no compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas, particularmente, diante dos pobres, dos desprotegidos, dos que sofrem, dos injustiçados, com o intuito de confortar, consolar e oferecer ajuda
10. Tolerância Valor que manifesta na tendência a admitir, nos outros, maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às nossas.


Como ensinar os valores na escola

Pelo menos quatro maneiras ou abordagens pedagógicas podem ser utilizadas para o desenvolvimento dos valores nos educandos: a) doutrinação dos valores; b) clarificação dos valores; c) Julgamento dos valores e d) Narração dos valores.

Abordagem pela doutrinação de valores é a mais antiga das maneiras de educar os alunos em valores, através da qual a escola educa ou tentar educar o caráter dos alunos. Tal abordagem,se dá através da disciplina, do bom exemplo dos professores, do currículo que enfatiza mais as condutas do que os raciocínios, destacando as virtudes do patriotismo, do trabalho, da honestidade, do altruísmo e da coragem.A escola, através de seus professores, imprime valores no espírito dos seus educandos, através de recomendações do que considera correto, justo e ideal para a prática de valores.
A doutrinação de valores é inspirada nas práticas de formação religiosa uma vez que procura incutir ou inculcar nos educandos valores, crenças e atitudes particulares, com o objetivo de que não aceitem quaisquer outros, julgados errados quando seguem a doutrina. No Brasil, durante os períodos colonial e imperiaL, as escolas tradicionais ensinavam valores a seus educandos, fazendo-os repetir ou decorar a moral de narrativas ou fábulas européias. Muitos docentes chegavam a utilizar a palmatória para educar em valores, corrigindo os alunos com castigo severo, quando não assimilavam ou memorizavam bem as lições de moral. No meio familiar, cabia, principalmente, à figura do pai o papel de doutrinador, de modo que era o pai também o principal educador do filho em valores, valendo-se, não poucas vezes, da dureza da palavra ou da punição exemplar.
A abordagem pela doutrinação de valores foi bastante trabalhada nos Estados Unidos no século XIX, mas a partir da década de 20, no século XX, foi posta em questão, em decorrência, da transposição, para o domínio da moralidade da concepção de relatividade de Einstein, o que deu origem ao relativismo moral.
Nas práticas escolares atuais, a abordagem pela doutrinação de valores, em geral, explicita-se à medida que a escola procura regular o comportamento moral dos alunos, exigindo, por exemplo, a obediência dos alunos aos professores, proíbe a violência, o vandalismo e pune, exemplarmente, os “delitos” tais como cola, o atraso às aulas, o não cumprimento das tarefas ou dos deveres de casa, entre outros. Escolas que apontam como paradigmas os exemplos de professores e de colegas de sala, está colando em prática a abordagem pela doutrinação de valores, o que acabará por desenvolver nos alunos o comportamento de respeito e educação moral.
O segundo modo de desenvolver a educação em valores é através da clarificação dos valores. Consiste em os professores, num clima de não-diretividade e de neutralidade, ajudarem os alunos a clarificar, assumir e por em prática os seus próprios valores.
Na prática escolar, o professor pode utilizar uma atividade simples como a votação de valores, que se dá, por exemplo, através da atividade de leitura, em voz alta, de uma a uma, de questões que começam pela expressão “Quantos de vocês...? (a) ....pensam que há momentos em que a cola se justifica? ....a primeira coisa que lêem no jornal de domingo é a página de novelas e fofocas? ... acham a prática do aborto um direito da mulher?...aprovam relações sexuais antes do casamento? E os alunos respondem levantando as mãos. Um aspecto positivo desta abordagem é que ajuda os alunos a pensarem sobre valores e fazerem a ligação entre os valores que defendem (A prática da cola é errada) e a ação desenvolvida ou a desenvolver (“o que tenho feito para combater a prática da cola clandestina?). Um aspecto negativo é que a referida abordagem pode vir a confundir questões triviais (fofocas) com questões éticas (O aborto, ato praticado contra o direito à vida) importantes. Para o trabalho com esta metodologia, caberá ao professor, desde logo, estabelecer a diferença entre o que o aluno gosta de fazer (colar durante a avaliação escolar, por exemplo) do dever fazer (respeitar o regimento da escola ou as condições estabelecidas pelo professor para aplicação de uma prova).
A outro modo de desenvolver os valores na escola o é através da abordagem pela opinião ou julgamento dos valores. Consiste em a escola acentuar os componentes cognitivos da moralidade. A abordagem pelo julgamento de valores defende que existem princípios universais (Tolerância recíproca, Liberdade, Solidariedade e a Justiça, o mais forte deles) que constituem os critérios da avaliação moral ou do juízo de valor.
Os alunos, na abordagem pelo julgamento de valores são vistos pelos professores como sujeitos da educação em valores, uma vez que constroem tais princípios ativamente e regulam a sua ação de acordo com os princípios.
Esta abordagem propõe que a educação moral se centre na discussão de dilemas morais em contexto de sala de aula sem levar em conta, no entanto, as diferenças de sexo, de raça, de classes sociais e de cultural, concentrando-se unicamente na atribuição de significados que pessoas dão às suas experiências ou vivências morais.
Uma atividade, baseada na abordagem pelo julgamento de valores, que pode ser desenvolvida pelo professor, inclusive, com atividades de expressão oral e escrita, é pedir que os alunos desenvolvam um texto, oral ou por escrito, sobre o que pensam da concepção de Justiça em frases do tipo “A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem” (Epicuro).
O quarto modo de ensinar os valores na escola baseia-se nas narrativas ou nas expressões orais ou escritas dos educandos. Esta abordagem centra-se nas histórias pessoais, ou coletivas, nas quais os alunos contam, através de textos orais ou escritos, em sala de aula, seus conflitos e escolhas morais. A abordagem pela narração envolve as três dimensões da educação em valores: a cognição, a emoção e a motivação.
A abordagem pela narração ou narrativa reconhece que, na diversidade cultural, é comum a contação de histórias por parte das pessoas com o objetivo de transmitir valores de gerações mais velhas para as mais novas. Assim, o papel das histórias e das narrativas, ou seja, das práticas de leitura de textos escolares, nomeadamente os textos literários, exercem um papel muito importante na formação dos valores nos alunos.
A narrativa desempenha um papel na vida e na dimensão moral das pessoas, em particular. Os nossos pensamentos e ações estão estruturadas em práticas discursivas. A abordagem pela narração pode ocorrer, num simples ato de perguntar em sala de aula: “Vocês poderiam me contar o que aconteceu nas últimas eleições no Brasil, no seu Estado, na sua cidade, no seu bairro, na sua rua, na sua casa?” As pessoas atribuirão significados às experiências de vida, representadas sob a forma de narrativa. Nesta abordagem, as pessoas desenvolvem-se moralmente, tornando-se autores das suas histórias morais e aprenderão, de forma consciente, as lições morais em que contam as suas experiências.
A abordagem pela narração centra-se nas experiências reais das pessoais, nos seus conflitos e escolhas pessoais As dimensões da educação em valores pode ser bem evidenciada à medida que os professores, em sala de aula, após a leitura de um artigo de opinião, por exemplo, sobre a legalização ou não do aborto, extraído do jornal diário, levanta perguntas para os alunos do tipo: O que vocês pensam sobre essas idéias do autor deste artigo?(dimensão cognitiva); O que você sentiu ao ler este artigo? (dimensão emotiva) e o que vocês pretendem fazer após a leitura deste texto? (dimensão atitudinal). Portanto, a abordagem favorece o pensar, o sentir e o fazer sobre temas transversais, extraídos do cotidiano dos alunos.
O desenvolvimento da educação em valores, pela narração, propõe que os professores convidem os seus alunos a contarem as suas próprias histórias morais ou a ouvir, ler e discutir histórias dos demais colegas.
A utilização da literatura escolar e o estudo do perfil dos seus heróis e heroínas podem constituir uma boa metodologia de desenvolvimento dos valores, desde que acompanhada de uma reflexão crítica, baseada em princípios éticos universais, constituindo tais valores, por excelência, parâmetros para avaliação moral ou juízo de valor, isto é, para o que é justo, tolerável, digno, possível, certo, errado ou diferente.
Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), de Sobral, Ceará. E-mail: vicente.martins@uol.com.br
Sobre o Autor
Professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Ceará, Brasil.

Fonte: http://www.artigos.com/artigos/humanas/filosofia/a-pratica-de-valores-na-escola-1831/artigo/
a

Projeto “Vivendo Valores ”




Projeto “Vivendo Valores na Escola”

Objetivos:
• Refletir os valores humanos na prática do dia a dia;
• Refletir sobre posturas mentais e atitudes de nosso comportamento;
• Solucionar problemas sociais de forma humana, coerente e equilibrada;
• Promover um clima de respeito e amizade entre todos na escola.

Desenvolvimento:
Será desenvolvido um valor humano por mês:
• Abril- Amor
• Maio- Limpeza
• Junho- Responsabilidade
• Agosto- Organização
• Setembro- Respeito
• Outubro- Paz
• Novembro- Cooperação
• Dezembro- União
Serão desenvolvidas atividades que despertem a reflexão de cada valor trabalhando através de construção de murais, poesias, músicas, leituras diversas, criação de frases pelas crianças, gincanas e pesquisas extra classe, redações abordando os temas.

Avaliação:
Será feita através da participação dos alunos em todas as atividades desenvolvidas, verificando-se os comportamentos e ou mudanças de relacionamento com o outro.

Interdisciplinaridade:
Todas as atividades serão trabalhadas de acordo com o projeto e objetivos específicos de cada disciplina, integrando-os de forma a se complementarem no decorrer do ano letivo.
Lúcia Margarete Rodrigues

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SER FELIZ É UM OBJETIVO DE VIDA

SER FELIZ É UM OBJETIVO DE VIDA




Ser feliz é o principal objetivo da vida. As diversas tradições religiosas apresentam ensinamentos sobre o objetivo de vida para os seus seguidores. Esses ensinamentos indicam como as pessoas devem viver para conquistarem uma vida feliz. Assim, segundo os ensinamentos das diversas religiões, só é feliz de verdade quem é útil a si mesmo a aos outros, ou seja, quem busca sempre fazer o bem.
Vamos conhecer o que ensinam algumas tradições religiosas sobre este assunto tão importante para todos nós.
HINDUÍSMO: A verdadeira felicidade vem de Deus e é uma recompensa pela bondade. A pessoa que busca ser sábia alcança a felicidade.
BUDISMO: A pessoa sábia e bondosa será feliz. A felicidade é encontrada como resultado natural da prática das boas ações.
XINTOÍSMO: A virtude anda de mãos dadas com a felicidade.
TAOÍSMO: A felicidade na vida de uma pessoa acontece quando ela vive em perfeita harmonia com a natureza, consigo mesma e com seus semelhantes.
CONFUCIONISMO: Mesmo nas situações mais pobres uma pessoa que vive corretamente será feliz. Coisas mal adquiridas nunca trarão felicidade. À pessoa bondosa o Céu garante felicidade.
JUDAÍSMO: A felicidade é resultado de boas obras. Se as pessoas seguirem a Lei de Deus elas serão felizes.
CRISTIANSIMO: Tudo o que uma pessoa semear isto ela colherá. Quem faz o bem será feliz e sua recompensa será grande no Céu.
ISLAMISMO: A felicidade virá para quem se voltar para Deus e se unir a Ele. Quem é bom será muito feliz.
FÉ BAHÁ’Í: Feliz é a pessoa que se apegou à verdade.



Fonte consultada: O. P. Ghai. Unidade na Diversidade – Coleção Herança Espiritual, Vozes: Petrópolis, 1990.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


Leia com atenção o texto acima e depois faça as atividades propostas. 

1) Numere a segunda coluna de acordo com a primeira:

(1) Quem é bom será muito feliz.                                                       (  ) BUDISMO
(2) Tudo o que a pessoa semear isto colherá.                                   (  ) HINDUÍSMO
(3) Cada pessoa deve viver em perfeita harmonia com a natureza.  (  ) ISLAMISMO
(4) A pessoa sábia e bondosa será feliz.                                            (  ) CRISTIANISMO
(5) A pessoa que busca ser sábia alcança a felicidade.                     (   TAOÍSMO

2) Faça uma pesquisa em livros ou na Internet para saber quem é o fundador de cada uma destas religiões e onde elas tiveram começo:
A) BUDISMO –
B) ISLAMISMO –
C) FÉ BAHÁ’Í –
D) CONFUCIONISMO –

3) Quem foi o fundador do Cristianismo? Pesquise para saber um ensinamento importante que ele transmitiu aos seus seguidores e que é um objetivo de vida. Você pode pesquisar em um dos quatro evangelhos que fazem parte da Bíblia, o livro sagrado dos cristãos. Anote em seu caderno os dados da sua pesquisa, socialize-a com os colegas e conversem sobre a importância deste ensinamento na vida das pessoas.

4) Organizem equipes de acordo com o número das religiões citadas no texto. Transcrevam em cartolinas o ensinamento de cada religião e depois ilustrem esse ensinamento com desenhos ou recortes de gravuras. Façam uma exposição na escola destes trabalhos.

5) Leia em forma de jogral a poesia abaixo e depois reflita com os colegas sobre o conteúdo da mesma.

OBJETIVO DA VIDA
                        Iris Boff
Tudo o que existe
Não tem um fim triste
Mas um destino feliz
Um bom objetivo
É o melhor incentivo
Ser sempre aprendiz

Teremos na vida
Escolhas e saídas
Em várias direções
Em qualquer mudança

O sentido se alcança
Pelas religiões

Elas são suporte
Esperança e o norte
Se a vida está por um fio
A fé é o deposito
Para o nosso propósito
Não cair no vazio
fonte: Blogger

Entre o bem e o mal

Entre o bem e o mal

Entre o bem e o mal
Rosângela Trajano
Na vila onde eu morava havia pessoas do bem e pessoas do mal. As pessoas do bem
saíam para trabalhar todos os dias, as pessoas do mal roubavam coisas alheias. Eu
estava ali naquele mundo entre o bem e o mal. Tinha o direito de escolher qual lado da
rua gostaria de crescer.
Mas dentro de mim uma coisa repetia que o mal é uma negação ao bem. Aqueles que
viviam do lado do mal de alguma forma tinham negado o bem. E eu não queria negar o
bem dentro de mim, queria fazer coisas boas, tornar-me uma heroína do povo da minha
vila.
Entre o bem e o mal é preciso saber viver, porque o bem sempre exige mais da gente do
que o mal. Mas o mal que fazia parte dos meus vizinhos nunca despertou meu interesse
por ele. E isso eu agradeci sempre, pois pude fazer minha escolha sozinha.
1 – Exercícios para compreensão textual.
A – O que havia na vila onde a autora morava?
B – Entre o bem e o mal o que ela escolheu?
C – O que é o mal?
D - Como a autora fez sua escolha?
2 – O que é o bem para você?
3 – Por que o mal existe?4 – Por que algumas pessoas preferem viver do lado mal?
5 – Cite 5 coisas boas que o homem faz no Universo e 5 coisas más

Nenhum comentário:

Postar um comentário