Educar é Semear

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Mensagem para reunião de pais

Secretaria de Educação Cultura e Desporto

Praça 29 de Dezembro nº 57
Departamento de Ensino



A Escola Como Espaço de Convivência
e Vivência Cidadã 


Secretária de Educação : Maria Eterilda Amorim Borba Assis
Diretora de Ensino:  Valdinere Alves dos Santos

Cortês 2016


MENSAGENS PARA REUNIÃO DE PAIS
Reflexão
Crescer  Semeando Grãos ( Alseni das Chagas Vieira Lima  )
Cuida-se da semente, observando o solo onde será plantada. Cuida-se da semente afofando a terra, depositando-a lentamente no chão, como se estivesse depositando ali um tesouro.
Cuida-se da semente, cercando-a de toda a atenção necessária à germinação…
Cuida-se então da plantinha, germinada, para que ao crescer dê flores que encantem aos mais exigentes observadores…
Cuida-se da planta florida, para que seus frutos sejam tenros, saborosos…
Cuida-se ainda, para que o fruto tenha em seu interior a continuidade da vida:
A SEMENTE.
Sejamos pois, sementes, quando queremos perpetuar o que há de melhor em nós.
Sejamos flores, quando e onde estivermos e houver necessidade do perfume do otimismo e do encantamento.
Sejamos frutos quando encontrarmos outro ser humano carente de atenção e carinho, alimentando-o com nossa presença amiga.
Sejamos pois, seres humanos em todos os sentidos para que a nossa simples presença possa brotar em cada aflito a possibilidade de uma saída; em cada pessimista a esperança adormecida; em cada um o dom de ser a cada dia mais feliz.
        




JUNTOS CONSTRUÍMOS

Um colocava o tijolo, Outro passava a massa. Um era desesperança, Outro levava esperança. Um fugia do futuro, Outro contava o presente. Um queria parar, Outro ajudava a andar.
Assim, trabalhando, Juntos seguiam. Forças somadas, Trabalhos divididos, Destinos confundidos. Juntos seguiam assim trabalhando.
Olhei os dois pedreiros: Um pondo o tijolo. Outro alisando a massa. Um remoendo tristezas, Outro descobrindo alegrias. Os dois trabalhando Construindo juntos. E a casa subindo… subindo. Casa pronta. Beleza de casa! Os dois se abraçam:
– Não foi fácil?
– Fácil porque você me fazia andar quando eu queria parar.
– Obrigado companheiro. Afinal, JUNTOS CONSTRUÍMOS!

Autor desconhecido
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JUNTOS CONSTRUÍMOS

Um colocava o tijolo, Outro passava a massa. Um era desesperança, Outro levava esperança. Um fugia do futuro, Outro contava o presente. Um queria parar, Outro ajudava a andar.
Assim, trabalhando, Juntos seguiam. Forças somadas, Trabalhos divididos, Destinos confundidos. Juntos seguiam assim trabalhando.
Olhei os dois pedreiros: Um pondo o tijolo. Outro alisando a massa. Um remoendo tristezas, Outro descobrindo alegrias.
Os dois trabalhando Construindo juntos. E a casa subindo… subindo. Casa pronta. Beleza de casa! Os dois se abraçam:
– Não foi fácil?
– Fácil porque você me fazia andar quando eu queria parar.
– Obrigado companheiro. Afinal, JUNTOS CONSTRUÍMOS!

Autor desconhecido
 Mensagem para reunião de pais

Havia uma aldeia pequena onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a Amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílio, dava o seu CARINHO.

O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos de algodão sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.

Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.

Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Então quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.

Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR umas na rua.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o  primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO,  fazendo o menino procurar uma velha para perguntar   se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.

Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO, apenas dizendo:obrigado por receber meu CARINHO. Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.

Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Outro fez o mesmo…  Mais outro…  E outro… Até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
Aceite meu floquinho como prova do meu carinho, pois é assim que pretendo conduzir meu trabalho, neste ano de …………. . Neste ano, quero dividir com você a responsabilidade de educar.
Autor desconhecido

A FUNÇÃO EDUCATIVA DOS PAIS

Educar um filho não é simplesmente se fixar na área afetiva; é também iniciá-lo à vida, ajudá-lo a se adaptar para exigências da vida prática e lhe permitir desenvolver sua vida social.
É transmitir-lhe um nome, uma linhagem, uma herança cultural e educativa: condutas, referências, ideias, um sistema de valores.
É também favorecer suas experiências, estimulá-lo na curiosidade de conhecer e de agir, desenvolver seu senso crítico e ajudá-lo em suas responsabilidade; ajudá-lo a ter respeito por si mesmo e pelos outros, aprendendo a dominar sua agressividade espontânea, sempre podendo se defender e lutar contra as dificuldades da existência. Para isso, nada melhor que o exemplo de seus pais, de seus avós e das outras pessoas que o cercam.
Os pais transmitem aos filhos tudo o que sabem, o que aprenderam de seus pais e o que eles mais consideram, depois, deixam que, crescendo, encontrem seus próprios centros de interesse e seus próprios valores.
Pode-se dizer que os pais tiveram êxito na educação do filho quando conseguiram ensiná-lo a viver sem eles.
 Não é bom que os pais fiquem centrados demais na educação dos filhos, aspirando fabricar jovens perfeitos. É sufocante tanto para os filhos quanto para os próprios pais.
Satisfazendo suas aspirações pessoais, os pais incitam os filhos a satisfazer as suas. isso é dar exemplo do prazer de viver!
Outro elemento importante é a relação pais-filhos que se estabelece pela comunicação, seja verbal ou não. Lembremos que o diálogo é o instrumento privilegiado. Crises e incompreensões sempre se atam em torno do não dito e dos equívocos.
Outro ponto essencial é o acordo dos pais sobre os princípios educativos básicos, quer vivam junto ou não. Muitas divergências, ideológicas ou morais, deixam o jovem dividido, pois ele não pode deixar de tomar partido.
A condenação ou desvalorização de um dos pais provoca uma ruptura da identificação, um sentimento de culpabilidade  de angústia que levam o jovem a regredir ou a bloquear seu desenvolvimento.
mas se um contestar as decisões do outro, o jovem passará pela experiência das diferenças de ideias, de posições e da distinção entre as funções de cada um, o que é muito estruturador.
Assim como faz com a autoridade, o jovem também testa essa aliança, e põe à prova educativa de seus pais e, às vezes, faz da discórdia uma prova de solidez psíquica de todos.
Muitas vezes também o jovem é tentado a criar uma coalizão com um dos pais contra o outro. Isso é inconsciente a ambivalente.
Ele procura essa aliança e a teme ao mesmo tempo, pois se ele se concretiza, é muito angustiante. Pode acontecer de os pais discutirem e brigarem, o que é pior.
O importante, nesses casos, é esse verdadeiro, dizer com suas palavras o que se sente, pois é de nossa franqueza que o jovem tem mais necessidade.
Calire Garbar e Francis Theodore - Família Mosaico



ANTES QUE ELES CRESÇAM   (AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA  )

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam. Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.

Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.

Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.

O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam

Autor desconhecido

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