terça-feira, 31 de outubro de 2017

PROJETO CONSUMO CONSCIENTE

PROJETO CONSUMO CONSCIENTE

OBJETIVO GERAL

•Despertar nos alunos  juntamente com a comunidade a responsabilidade de serem consumidores conscientes

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Sensibilizar os alunos quanto à importância e necessidade de revisar as atitudes de consumo praticadas;
• Desenvolver práticas de consumo condizentes com a política sustentável;
• Divulgar a importância do consumo equilibrado (que visa a conservação ambiental), a fim de evitar uma maior devastação do ambiente natural;
• Contribuir com a conservação ambiental e com a melhoria da qualidade de vida;
JUSTIFICATIVA

Desenvolver trabalhos que envolva a conscientização dos alunos quanto ao consumo de produtos fundamentais para a sobrevivência do homem, é uma preocupação que deveria nortear constantemente o trabalho pedagógico do professor de qualquer área. Verificar o desperdício gerado diariamente em sala de aula pelos alunos. Ao perceber que a progressão escolar, não garantia ao aluno o desenvolvimento de sua consciência da necessidade de preservar e proteger seu meio ambiente. Diariamente, em sala de aula, via-se um aluno ou outro rasgar, amassar e jogar folhas de seu caderno no lixo. Isto acontecia com muita freqüência e nos deixava indignados. Diante de tal situação, a reação sempre foi conversar com os alunos. Procurava despertar nestes uma postura de consumo consciente. Porém pouco êxito obtinha. Pensamos então na temática "consumo consciente.

METODOLOGIA

O encaminhamento inicial será uma conversa com os alunos sobre suas próprias atitudes no dia-a-dia na sala de aula e em sua casa. Os alunos serão questionados pelos professores sobre vários itens, entre eles: O que você consome durante as aulas (balas, chicletes e muitos pirulitos)? Como é sua alimentação (arroz, feijão, bife, batata frita) Os professores levarão os alunos a uma reflexão sobre suas atitudes em sala e em sua casa. Fazer assim o levantamento da possibilidade de execução de um projeto de trabalho, com o objetivo de trabalhar os componentes curriculares que atendam tal problemática e também promover a inserção das tecnologias no processo educativo. Fazer um cronograma de agendamento das aulas a serem desenvolvidas com aparatos tecnológicos. Realizar atividades como: gincanas, pesquisas e aulas de campo e exposições de fotos e cartazes dos trabalhos desenvolvidos.

AVALIAÇÃO

O progresso dos alunos será acompanhado durante todo o decorrer do projeto, com a observação do desenvolvimento deles em sala de aula e com mudanças de atitudes que eles tiveram no final das aulas. Sendo assim, pode-se dizer que será adotada uma postura de avaliação continuada (PERRENOUD, 1999), tendo como ferramentas avaliativas a execução das atividades realizadas em cada etapa do projeto, o comprometimento para com as atividades extra-classe, a qualidade das produções, o envolvimento do grupo e os trabalhos colaborativos. Além disso, será elaborada e aplicada avaliação escrita, na qual será constituída por questões objetivas e dissertativas, envolvendo todos os temas. Por meio do desempenho que tiverem na avaliação escrita e em todas as atividades propostas e desenvolvidas será atribuído conceito individual aos alunos.


RESULTADOS ESPERADOS
Que os alunos revisem suas atitudes de consumo praticadas na sala de aula e em suas casas para que ocorram mudanças em seus hábitos, consumir de forma responsável, evitar o desperdício, economizar água e energia elétrica, etc. Assim, o objetivo principal que norteia a realização deste projeto é despertar no aluno responsabilidade

PROJETO r (Aedes aegypti)

INTRODUÇÃOEste projeto será aplicado no intuito de identificar, conscientizar e erradicar a proliferação do vetor Aedes aegypti, conhecendo e compreendendo de modo integrado e sistêmico sobre o ciclo, a profilaxia e o tratamento da dengue no bairro Imagem: plenarinho.gov.br


OBJETIVO GERAL

Verificar os fatores que contribuem para a incidência do vetor (Aedes aegypti)


JUSTIFICATIVA

Devido à grande característica da Dengue em se transformar em violentas epidemias, com alta taxa de mortalidade e agravos ao aspecto econômico já que os acometidos por elas necessitam de cuidados especiais, se transformou nos últimos anos um grande foco de pesquisa. Devido à importância desta endemia, se faz necessário a utilização de métodos de pesquisa para o melhor conhecimento dos hábitos de dispersão do Aedes aegypti juntamente com sua capacidade de disseminar a doença.

METODOLOGIA

A metodologia que será aplicada é de abordagem sintética através de um levantamento de pesquisa de campo com entrevistas e questionários abertos e fechados, distribuídos pelo bairro. Utilizaremos o método, obtido nas entrevistas formuladas possíveis hipóteses.





COLETA DE DADOS

Pesquisa de campo através de questionários, com revisão bibliográficas ( leitura de livros, jornais, etc), análise documental, filmagens e mapas.






Projeto Político-Pedagógico (PPP)

O PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. Saiba como elaborar esse documento
Noemia Lopes (gestaoescolar@fvc.org.br)
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:
  • É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
  • É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
  • É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
  • Missão
  • Clientela
  • Dados sobre a aprendizagem
  • Relação com as famílias
  • Recursos
  • Diretrizes pedagógicas
  • Plano de ação

Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo. "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
Compartilhar a elaboração é essencial para uma gestão democrática
Infelizmente, muitos gestores veem o PPP como uma mera formalidade a ser cumprida por exigência legal - no caso, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. Essa é uma das razões pelas quais ainda há quem prepare o documento às pressas, sem fazer as pesquisas essenciais para retratar as reais necessidades da escola, ou simplesmente copie um modelo pronto (leia os erros mais comuns). 

Na última Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada no primeiro semestre deste ano, o projeto político-pedagógico foi um dos temas em destaque. Os debatedores lembraram e reforçaram a ideia de que sua existência é um dos pilares mais fortes na construção de uma gestão democrática. "Por meio dele, o gestor reconhece e concretiza a participação de todos na definição de metas e na implementação de ações. Além disso, a equipe assume a responsabilidade de cumprir os combinados e estar aberta a cobranças", aponta Maria Márcia Sigrist Malavasi, coordenadora do curso de Pedagogia e pesquisadora do Laboratório de Observação e Estudos Descritivos da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Loed/Unicamp). 

Envolver a comunidade nesse trabalho e compartilhar a responsabilidade de definir os rumos da escola é um desafio e tanto. Mas o esforço compensa: com um PPP bem estruturado, a escola ganha uma identidade clara, e a equipe, segurança para tomar decisões. "Mesmo que no começo do processo de discussão poucos participem com opiniões e sugestões, o gestor não deve desanimar. Os primeiros participantes podem agir como multiplicadores e, assim, conquistar mais colaboradores para as próximas revisões do PPP", afirma Celso dos Santos Vasconcellos, educador e responsável pelo Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica, em São Paulo.
Os erros mais comuns
Alguns descuidos no processo de elaboração do projeto político-pedagógico podem prejudicar sua eficácia e devem ser evitados:

- Comprar modelos prontos ou encomendar o PPP a consultores externos. "Se a própria comunidade escolar não participa da preparação do documento, não cria a ideia de pertencimento", diz Paulo Padilha, do Instituto Paulo Freire.

- Com o passar dos anos, revisitar o arquivo somente para enviá-lo à Secretaria de Educação sem analisar com profundidade as mudanças pelas quais a escola passou e as novas necessidades dos alunos.

- Deixar o PPP guardado em gavetas e em arquivos de computador. Ele deve ser acessível a todos.

- Ignorar os conflitos de ideias que surgem durante os debates. Eles devem ser considerados, e as decisões, votadas democraticamente.

- Confundir o PPP com relatórios de projetos institucionais - portfólios devem constar no documento, mas são apenas uma parte dele.
8 questões essenciais sobre projeto político-pedagógico
É papel do diretor gerir a equipe na condução do famoso PPP. Veja aqui respostas para as dúvidas frequentes nesse processo
Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, toda escola precisa ter um projeto político pedagógico (o PPP, ou simplesmente projeto pedagógico). Esse documento deve explicitar as características que gestores, professores, funcionários, pais e alunos pretendem construir na unidade e qual formação querem para quem ali estuda. Tudo preto no branco. Elaborar um plano pode ajudar a equipe escolar e a comunidade a enxergar como transformar sua realidade cotidiana em algo melhor. A outra possibilidade - que costuma ser bem mais comum do que o desejado - é que sua elaboração não signifique nada além de um papel guardado na gaveta.

Se bem formatado, porém, o próprio processo de construção do documento gera mudanças no modo de agir. Quando todos enxergam de forma clara qual é o foco de trabalho da instituição e participam de seu processo de determinação, viram verdadeiros parceiros da gestão. O processo de elaboração e implantação do projeto pedagógico é complexo e dúvidas sempre aparecem no caminho. A seguir, respondemos às oito perguntas mais comuns nesse percurso. Nos dois quadros, você encontra exemplos de unidades em que seu desenvolvimento representou um salto de qualidade. Assim, fica mais fácil checar como andam seus conhecimentos sobre o assunto e rever o projeto pedagógico de sua escola.

PASSAPORTE DA VIRADA
Até 1998, o CEMEJA Professor Doutor André Franco Montoro, em Jundiaí, na Grande São Paulo, seguia o padrão do ensino "supletivo": o aluno tinha de fazer a prova de cada um dos módulos de todas as disciplinas, não importando os conhecimentos já adquiridos. O resultado era o aumento constante dos índices de evasão. Sob o comando da diretora Kátia Carletti, a equipe docente partiu para uma verdadeira revolução em seus tempos e espaços de ensino e aprendizagem. A base foi um novo projeto pedagógico, feito após uma pesquisa sobre as necessidades dos estudantes. "Se o aluno encontra barreiras, ele se desestimula e desiste de estudar", diz Kátia. O sistema de módulos foi extinto e todo o material didático utilizado passou a ter elaboração própria. A bateria de provas foi trocada por outras formas de avaliação e criou-se o "passaporte" - em que os professores registram os avanços de cada estudante e sua frequência nas diferentes atividades oferecidas. Os alunos passaram a receber atendimento individual para tirar dúvidas de acordo com sua disponibilidade. Como uma das bandeiras da escola é o incentivo à leitura, ela está presente nos corredores, em jornais murais e nas salas de aula, em leituras feitas pelos professores.

1. Em que contexto histórico surgiu o projeto pedagógico?
Na década de 1980, o mundo mergulhou numa crise de organização institucional, quando se passou a questionar o modelo de Estado intervencionista - que determinava o funcionamento de todos os órgãos públicos, inclusive a escola. Nesse contexto internacional, o Brasil vivia o movimento de democratização, após um longo período de ditadura. A centralização e a planificação típicas do governo militar passaram a ser criticadas e, na elaboração da Constituição de 1988, o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública (que congregava entidades sindicais, acadêmicas e da sociedade civil) foi um dos grandes batalhadores pela "gestão democrática do ensino público", um conceito que pretendia oferecer uma alternativa ao planejamento centralizador estatal. Outro aspecto importante é que nessa mesma época a escola brasileira passou a incluir em seus bancos populações antes excluídas do sistema público de ensino. Ela ficou, assim, mais diversa e teve de adequar suas práticas à nova realidade. A instituição de um projeto pedagógico surgiu como um importante instrumento para fazer isso.

2. Qual é a relação do global e do local com o plano?No modelo vigente durante a ditadura, o que era permitido aos professores ensinar (e aos alunos aprender) ao longo do processo de escolarização era decidido quase exclusivamente pelo governo militar. A Educação era toda organizada com base em determinações do poder central. Assim, os conteúdos eram tratados de maneira hegemônica e as instâncias locais (ou seja, as próprias escolas) ficavam numa posição de "passividade" diante dessas imposições. Com a instituição do projeto pedagógico, na Constituição de 1988, a realidade local passou a funcionar como "chave de entrada" para a abordagem de temas e conteúdos propostos no currículo - justamente por serem relevantes na atualidade. O plano, por outro lado, deve prever que a escola conecte seus alunos com as discussões globais, re-encontrando sua importância cultural na comunidade.

3. O que o bom projeto pedagógico deve conter?
Alguns aspectos básicos devem estar presentes na elaboração do projeto pedagógico de qualquer escola. Antes de mais nada, é preciso que todos conheçam bem a realidade da comunidade em que se inserem para, em seguida, estabelecer o plano de intenções - um pano de fundo para o desenvolvimento da proposta. Na prática, a comunidade escolar deve começar respondendo à seguinte questão: por que e para que existe esse espaço educativo? Uma vez que isso esteja claro para todos, é preciso olhar para os outros três braços do projeto. São eles:

- A proposta curricular - Estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos.

- A formação dos professores - A maneira como a equipe vai se organizar para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas.

- A gestão administrativa - Que tem como função principal viabilizar o que for necessário para que os demais pontos funcionem dentro da construção da "escola que se quer".

Assim, é importante que o projeto preveja aspectos relativos aos valores que se deseja instituir na escola, ao currículo e à organização, relacionando o que se propõe na teoria com a forma de fazê-lo na prática - sem esquecer, é claro, de prever os prazos para tal. Além disso, um mecanismo de avaliação de processos tem de ser criado, revendo as estratégias estabelecidas para uma eventual re-elaboração de metas e ideais.

Indo além, o projeto tem como desafio transformar o papel da escola na comunidade. Em vez de só atender às demandas da população - sejam elas atitudinais ou conteudistas - e aos preceitos e às metas de aprendizagem colocados pelo governo, ela passa a sugerir aos alunos uma maneira de "ler" o mundo.

4. Quem deve elaborá-lo e como deve ser conduzido o processo?
A elaboração do projeto pedagógico deve ser pautada em estratégias que deem voz a todos os atores da comunidade escolar: funcionários, pais, professores e alunos. Essa mobilização é tarefa, por excelência, do diretor. Mas não existe uma única forma de orientar esse processo. Ele pode se dar no âmbito do Conselho Escolar, em que os diferentes segmentos da comunidade estão representados, e também pode ser conduzido de outras maneiras - como a participação individual, grupal ou plenária. A finalização do documento também pode ocorrer de forma democrática - mas é fundamental que um grupo especialista nas questões pedagógicas se responsabilize pela redação final para oferecer um padrão de qualidade às propostas. É importante garantir que o projeto tenha objetivos pontuais e estabeleça metas permanentes para médio e longo prazos (esses itens devem ser decididos com muito cuidado, já que precisam ser válidos por mais tempo).

5. O projeto pedagógico deve ser revisado? Em que momento?
Sim, ele deve ser revisto anualmente ou mesmo antes desse período, se a comunidade escolar sentir tal necessidade. É importante fazer uma avaliação periódica das metas e dos prazos para ajustá-los conforme o resultado obtido pelos estudantes — que pode ficar além ou aquém do previsto. As estratégias utilizadas para promover a aprendizagem fracassaram? Os tempos foram curtos ou inadequados à realidade local? É possível ser mais ambicioso no que diz respeito às metas de aprendizagem? A revisão é importante também para fazer um diagnóstico de como a instituição está avançando no processo de transformação da realidade. Além disso, o plano deve passar a incluir os conhecimentos adquiridos nas formações permanentes, revendo as concepções anteriores e, quando for o caso, modificando-as.

6. Como atuar ao longo de sua elaboração e prática?
O diretor deve garantir que o processo de criação do projeto pedagógico seja democrático, da elaboração à implementação, prevendo espaço para seu questionamento por parte da comunidade escolar. O gestor é a figura que articula os diferentes braços operacionais e conceituais em relação ao plano de intenções, a base conceitual do documento. É quem deve antecipar os recursos a serem mobilizados para alcançar o objetivo comum. Para sua implantação, ele também cuida para que projetos institucionais que se estendam a toda a comunidade escolar - como incentivo à leitura ou à proteção ambiental - não se percam com a chegada de novos planos, mantendo o foco nos objetivos mais amplos previstos anteriormente. Além disso, é ele quem garante que haja a homologia nos processos, ou seja, que os preceitos abordados no "plano de intenções" não se deem só na relação professor/aluno, mas se estendam a todas as áreas. Por exemplo: se ficou combinado que a troca de informações entre pares colabora para o processo de aprendizagem e é positiva como um todo, a organização dos espaços da escola deve propiciar as interações, a relação com os pais tem de valorizar o encontro entre eles, as propostas pedagógicas precisam prever discussões em grupo etc.

7. O projeto pedagógico precisa conter questões atitudinais?
Sim, há uma função socializadora inerente à escola e ela é difusora de valores e atitudes, quer tenhamos consciência disso, quer não. As instituições de ensino não são entidades alheias às dinâmicas sociais e é importante que tenham propostas em relação aos temas relevantes também do lado de fora de seus muros - já que eles se reproduzem, em maior ou menor escala, em seu interior. O que não se pode determinar no projeto pedagógico são respostas a essas perguntas, que a própria sociedade se coloca. Como resolver a questão da violência, da gravidez precoce, do consumismo, das drogas, do preconceito? Diferentemente do que propunha o modelo do Estado centralizador, não há uma só resposta para cada uma dessas perguntas. O maior valor a trabalhar nas escolas talvez seja o de desenvolver uma postura atenta e crítica.

8. Quais são as maiores dificuldades na montagem do projeto?
É muito comum que o plano de intenções - que deve ser o objetivo maior e o guia de todo o resto - não fique claro para os participantes e que isso só se perceba no decorrer de seu processo de implantação. Outro aspecto frequente é que os meios e as estratégias para chegar aos objetivos do projeto pedagógico se confundam com ele mesmo - por exemplo, que a pontualidade nas reuniões ganhe mais importância e gere mais discussões do que o próprio andamento desses encontros. Um processo democrático traz situações de divergência para dentro da escola: os atores têm diferentes compreensões sobre o que é de interesse coletivo. Por isso, é preciso estabelecer um ambiente de respeito para dialogar e chegar a pontos de acordo na comunidade. Outro ponto que gera problemas é a confusão com o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) - documento que guia municípios e instituições a desenvolver objetivos e estratégias para melhorar o acesso, a permanência e os índices de aprendizagem das crianças.
MUDANÇA À PORTUGUESA
Um grupo de professores bateu à porta do diretor da EM Pres. Campos Sales, na favela de Heliópolis, em São Paulo, com uma queixa: eles achavam que as salas de aula não funcionavam como espaço de aprendizagem. Insatisfeito em ver as crianças ociosas devido às faltas dos docentes, Braz Rodrigues Nogueira imediatamente concordou com a crítica e topou o desafio. A partir daí, todos começaram a discutir uma nova proposta pedagógica. "Até então, o que imperava era a 'pedagogia da maçaneta', em que a porta fechada impedia qualquer troca entre os professores e a melhoria daqueles que apresentavam deficiências", conta Nogueira. Assim, o grupo começou a se aproximar da experiência da Escola da Ponte, em Portugal, pesquisando soluções para a própria realidade. A proposta acordada pela equipe foi que professores e alunos se beneficiassem com trabalhos em grupo, o que culminou na re-estruturação física da instituição. Agora, ela tem salas amplas para receber classes maiores e, assim como na escola portuguesa, as crianças contam com um roteiro de estudos, acompanhado de perto pelos professores. "A comunidade abraçou a proposta porque percebeu que seus filhos passaram a estudar mais", diz o diretor. "Mas encontramos dificuldade com os professores novos, que não estão acostumados a esse sistema."

PROJETO PARA ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO



ESCOLA MUNICIPAL DR. ANTÔNIO JERÔNIMO DE
PROJETO PARA ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO
“CABE NA MALA”
Sugestão de sequência didática

PÚBLICO ALVO: Alunos dos 1º e 2º anos
RESPONSÁVEL: Professor regente  
LIVRO: CABE NA MALA
GÊNERO: História
AUTORA: ANA MARIA MACHADO E CLAUDIUS
OBJETIVOS:
- Desenvolver capacidades apropriadas a leitura e seu uso no cotidiano;
- Reconhecer consciência fonológica;
-Desenvolver o interesse e o gosto pela leitura;
- Construir habilidades para apropriar-se das características do gênero textual e o suporte.
JUSTIFICATIVA:
- Alfabetizar e letrar alunos, tendo como fio condutor um livro literário, desenvolvendo as capacidades referentes ao Ciclo Inicial de Alfabetização.
EIXO
 Desenvolvimento da oralidade
CAPACIDADES
-Participar das interações cotidianas em sala de aula:
·         Escutando com atenção e compreensão;
·          Respondendo as questões propostas pelo professor;
·         Expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor.  
I-Desenvolvimento e Apresentação da capa do livro
   Atividades de introdução
Caixa de surpresa contendo um livro para que os alunos possam tentar adivinhar. Criar todo um clima de curiosidade.
1)      O que vocês acham que tem dentro desta mala?
2)      Se você for viajar, o que poderá levar nesta mala?
3)      Eu também vou viajar. Mas na minha mala eu vou levar luvas. E você, o que vai levar?
( Só vale levar os objetos que cabem na mala, ou seja, objetos iniciados com a letra L )
4)      Assim que descobrirem que há um livro na mala, abrir o livro para os alunos e explorar bastante a capa.
·         Analisar o suporte do texto (livro): características, formatação, material, tamanho, cor, tipo de letra, utilidade social (inclusive na escola), etc.

I - INTRODUÇÃO (Oralmente)


·         Pelo título, o que vocês acham que vai acontecer na história?
·         Vamos observar a ilustração da capa do livro;
·         Pela ilustração podemos imaginar qual é a história desse livro?
·         Que tipo de gênero textual é esse?
·         De acordo com a capa de que fala este gênero textual?
·         Que animais você acha que aparecem na história?
·         Onde você acha que acontece essa história?
·         Além das ilustrações, o que você pode observar na capa do livro?
·         Qual o nome da autora do livro?
·         Vamos ler o nome da história?
·         Identificar (todos ou um aluno de cada vez) a primeira e última palavra do título;
·         Identificar as letras do alfabeto nas palavras do título do livro.
·          
      II- APRESENTAÇÃO DO CARTAZ

A VACA VAI A VILA.

O CAVALO VAI A VILA.


a)      Cole o primeiro cartaz no quadro;
b)      Vejamos o cartaz, vocês conseguem ler?
c)      Ler para os alunos identificando cada palavra com o dedo ou régua;
d)      Pedir para lerem junto com os professores;
e)      Levá-los a perceberem que há 2 frases neste cartaz;
f)       Identificar cada frase junto com os alunos;
g)      Contar quantas palavras tem no texto e também quantas palavras há em cada frase;
h)      Mostrar a pontuação (como termina cada frase);
i)        Observar as palavras iguais;
j)        Propor a contagem do número de letras que contém cada palavra. Mostrar que existem palavras que são representadas por poucas letras ( O, A, VAI);
k)      Quais palavras tem o mesmo número de letras? E de sílabas?
l)        Quais animais aparecem no texto?
m)   Quem sabe mostrar onde está escrito a palavra VACA e a palavra CAVALO;
n)      Aonde vão o cavalo e a vaca?

III- ENTREGA DO TEXTO     ( Cartaz) para cada aluno.

a)      Leitura pela professora apontando as palavras.
b)      As crianças acompanham apontando as palavras na sua folha.
c)      Leitura pelos grupos.
d)      Caça-palavra oral. Peça aos alunos para localizar no texto as palavras: VACA – CAVALO – VAI
e)      Conte o número de palavras, espaços, frases e letras.

ATIVIDADES DE SISTEMATIZAR
EIXO
Leitura
CAPACIDADES
- Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
-Desenvolver capacidades  relativas ao código escrito especificamente necessárias à leitura:
·         Saber decodificar palavras e textos escritos;
·         Ler reconhecendo globalmente as palavras.
·          Desenvolver capacidades necessárias leitura com fluência e compreensão.
                          IV-   REMONTAGEM DOS CARTAZES
1-       Texto fatiado no quadro
2-      Texto fatiado para cada aluno e montar
– ANÁLISE ORAL DAS PALAVRAS
VACA –CAVALO –VILA - VAI
Exemplo:
1-      VACA – formar a palavra com letras movéis;
a-      Nº de letras da palavra;
b-      Nome das letras que formam a palavra/fonemas;
c-      Letra inicial (outras palavras) / fonema inicial;
d-      Posição das letras e fonemas na palavra;
e-      VA-CA – formar palavras com sílabas movéis;
f-       VA – CA – sílabas orais (número);
g-      Sílabas escritas – registro no quadro:
·         1ª sílaba ( outras palavras que começam pela sílaba);
·         2ª sílaba ( outras palavras que começam pela sílaba);
·         Nº de sílabas.
EIXO
Compreensão e valorização da cultura escrita
CAPACIDADES
- Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade;
-Conhecer os usos e funções sociais da escrita;
- Desenvolver as capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar;
-Saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar;
- Desenvolver capacidades específicas para escrever.
VI – FORMAR PALAVRAS NOVAS A PARTIR DA PALAVRA  VACA
1-      Formar palavra com letras movéis;
2-      Tirar a letra V e colocar as letras: J, M, P, F, T,S  e ler as palavras formadas. Registrá-las no caderno;
3-      Tirar a letra C  e colocar as letras : S, L, V. Registrá-las no caderno;
4-      Formar palavras novas a partir das sílabas movéis;
5-      Formar palavras novas a partir das sílabas da palavra VACA
             Desenhar o 1º cartaz da história do livro
VII – ORGANIZAR COM A TURMA AS SÍLABAS E PALAVRAS ESTUDADAS.
VIII- JOGOS
·         Chicotinho queimado: Um aluno sai da sala e a turma esconde a ficha de uma palavra. O aluno retorna a sala e terá de descobrir onde a ficha da palavra esta escondida. Ao se aproximar do esconderijo, a turma diz que o colega esta quente, ao se afastar-se, a turma diz que ele esta frio. Ao encontrar a ficha a turma diz: Chicotinho queimado!
Ao encontrá-la, o aluno deverá lê-la automaticamente ou com a ajuda da turma.

IX – CULMINÂNCIA: Os alunos do 1º ano  deverão fazer o reconto do livro para a outra turma do 1º ano e os alunos do 2º farão para o outro 2º ano. (data final do projeto a combinar)
X- RECURSOS: Livro, fichas, cartolinas, caixa surpresa.
XI- AVALIAÇÃO: Acontecerá de forma contínua e em sequência observando o interesse, a participação nas atividades propostas e a compreensão das atividades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário