Interpretação de Texto Reflexivo - A ponte
(Português e 7º ao 9º)
Certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um rio, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos, ao final de cada dia, percorriam uma estreita, porém comprida estrada, que corria ao longo do rio para poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu bater à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão.
- Estou procurando por trabalho, talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali.
- Sim! Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo.
- Acho que entendo a situação. Certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.
Como precisava ir a cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porém, seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca. Em seu lugar estava uma ponte, feita de tábuas de madeira e troncos de árvore, ligando um lado do riacho ao outro.
Durante anos, ao final de cada dia, percorriam uma estreita, porém comprida estrada, que corria ao longo do rio para poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu bater à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão.
- Estou procurando por trabalho, talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali.
- Sim! Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo.
- Acho que entendo a situação. Certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.
Como precisava ir a cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porém, seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca. Em seu lugar estava uma ponte, feita de tábuas de madeira e troncos de árvore, ligando um lado do riacho ao outro.
Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido, exclamou:
- Você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei.
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. Cada um dos irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram um na direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte. Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo.
- Espere, disse o mais velho, fique conosco mais alguns dias. Tenho muitos outros projetos para você. E o carpinteiro respondeu:
- Adoraria ficar. Mas tenho muitas outras pontes para construir.
- Você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei.
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. Cada um dos irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram um na direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte. Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo.
- Espere, disse o mais velho, fique conosco mais alguns dias. Tenho muitos outros projetos para você. E o carpinteiro respondeu:
- Adoraria ficar. Mas tenho muitas outras pontes para construir.
Quantas vezes um carpinteiro desses se torna bem-vindo e necessário em nossas vidas!!!
1ª) Onde se passa a história? Como viviam os irmãos antes da desavença?
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2ª) O texto não relata o motivo que levou os irmãos a adentrarem em conflito, apenas “um mal entendido”. Portanto, invente uma situação que levaria os irmãos a entrarem em desavença observando o desenrolar da narrativa.
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3ª) Como ficou a rotina dos irmãos após a discussão ocorrida entre eles? Você ficaria intrigado com um familiar seu após um mal entendido? Por quê?
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4ª) De acordo com o texto qual foi a esperança para o fim do conflito entre os irmãos?
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5ª) Na visão do irmão mais velho, qual seria a solução para amenizar a desunião entre eles? Você acha correta a atitude do homem em mandar realizar essa obra? Justifique sua resposta.
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6ª) O que o carpinteiro resolveu fazer desobedecendo assim a ordem de seu patrão? Como foram os esforços empregados pelo carpinteiro? Você acha correta sua atitude? Por quê?
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7ª) No princípio da chegada do homem que ordenara o tipo de trabalho ao carpinteiro, o que ele exclamou enfurecido ao observar o belo trabalho?
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8ª) O que torna a história emocionante?
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9ª) Um dos irmãos ainda convidou o carpinteiro para realizar outros serviços na fazenda, porém ele respondeu: “... tenho muitas outras pontes para construir.” Na realidade, o que o carpinteiro ainda tinha para fazer?
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10ª) Que lição podemos tirar dessa linda história: “A ponte”.
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qual a resposta da 2
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