sábado, 9 de abril de 2016

CARBONO PARA PLANEJAMENTO

A ACOMODAÇÃO NOSSA DE CADA DIA
Antônio Roberto Soares

Há alguns anos atrás, eu acreditava que as circunstâncias externas eram realmente 100% responsáveis pelo sofrimento das pessoas.
Hoje penso bastante diferente, porque as mesmas circunstâncias em que algumas pessoas optam pela loucura, outras optam pelo crescimento, pela mudança, pela renovação.
Jamais poderia deixar de ver os aspectos negativos da realidade. Conheço-os bem e sei de suas terríveis influências.
Mas a questão que se coloca para cada um é:
n  O que você vai fazer com isto?
n  Qual é a sua posição após constatar a falência de tudo ao seu redor?
n  Quais são, ainda, os seus sonhos, seus desejos, suas lutas, após isso tudo?
Quando se deseja realmente algo, do fundo do coração, alguma coisa se faz para alcançá-lo e nasce a alegria só de tentá-lo.
A acomodação é a forma mais sutil de deterioração e morte, mas, de todos os cantos do mundo estão surgindo apelos de mudança diante da realidade.
Pessoas apáticas, queixosas, revoltadas apenas no falar, estão dando lugar a um novo tipo de pessoas: pessoas que a par dos seus limites e das dificuldades da realidade, querem tentar, pois acreditam verdadeiramente que é preferível morrer vivendo do que viver morrendo.
E a esperança? É a antítese da doença da acomodação.
É a crença de que enquanto estivermos vivos, podemos descobrir novos rumos, novos caminhos, novas maneiras de lidarmos com o mundo.
Todas as pessoas são responsáveis pelas suas escolhas e enquanto estivermos vivos, estaremos escolhendo sempre.
Cada vez que compareço ao trabalho estou escolhendo trabalhar alí.
Cada vez que me relaciono com alguém, estou escolhendo relacionar-me com aquele alguém.
Cada vez que decido continuar vivendo como estou vivendo, sou responsável por isso.
E se as escolhas que faço permanecem me fazendo sofrer, quem é o responsável?
As circunstâncias ou eu?


A ARTE DE VIVER BEM 

Não exija dos outros o que eles não podem lhe dar, 
mas cobre de cada um a sua responsabilidade.
Não deixe de usufruir o prazer,              
mas que não faça mal a ninguém.
Não pegue mais do que você precisa,               mas lute pelos seus direitos.
Não olhe as pessoas só com os seus olhos,
 mas olhe-se também com os olhos delas.
 Não fique ensinando sempre,   
você pode aprender muito mais.
Não desanime perante o fracasso,        
supere-se o transformando em aprendizado.
Não se aproveite de quem se esforça tanto,    
ele pode estar fazendo o que você deixou de fazer.
Não estrague um programa diferente com seu mau humor,
descubra a alegria da novidade.
Não deixe a vida se esvair pela torneira,           pode faltar aos outros...
O amor pode absorver muitos sofrimentos, menos a falta de respeito a si mesmo!
Se você quer o melhor das pessoas,     
Dê o máximo de si, 
Já que a vida lhe deu tanto.
Enfim, agradeça sempre, 
Pois a gratidão abre          
As portas do coração

Dr. Içami Tiba
( Texto retirado do livro Amor, Felicidade & Cia )

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A escola é boa, o que atrapalha são as aulas...
O condomínio é bom, o que atrapalha são as regras...

Por que a escola é boa? Porque tem um monte de jovens. É a oportunidade de verem outros jovens e também por estes serem vis-. r   A escola ainda não encontrou um excelente caminho para resolver este delicado relacionamento entre professores (adultos) e alunos (adolescentes). A convivência obrigatória através de aulas torna pesada a ida dos alunos à escola.
É também nos condomínios, verticais ou horizontais, que os jovens se reúnem para o "prazer do nada fazer junto com amigos"... até que sejam interrompidos por algum condômino, síndico ou zelador, para que a ordem e a paz sejam restabelecidas...
Para o jovem, mais do que vontade, é quase uma necessidade relacionar-se com outros jovens. Isto porque a adolescência é um segundo parto, um nascer da família para ganhar as ruas, para caminhar com as próprias pernas e escolher a dedo com quem vai se aventurar pela vida afora. Ou seja, o adolescente precisa de outros adolescentes para o seu desenvolvimento social.
É quando ele vai encontrar o melhor amigo, a paquera, a namorada, a sua turma, o seu território... É quando os amigos falam mais alto que os próprios pais, quando com a turma faz "coisas" que sozinho, ou na presença dos pais, não faria. É quando vai pôr em prática a luta para conquistar um lugar de destaque depois de sentir-se enturmado, através do competição, da demonstração de habilidades, do paixão (nem sempre confessada) pela garota (ou garoto) "inatingível", do ódio aos estudos, de fazer o que tem vontade. Defende com unhas e dentes seu território geográfico e afetivo contra intrusos ao mesmo tempo que quer invadir outras áreas.
Mais do que a escola ou um shopping, o condomínio oferece as condições ideais para a formação das turmas de adolescentes. Os pais pertencem à mesma faixa sócio-econômica, mesmo que sejam de origens, credos e raças diferentes, e aspiram aos seus filhos estilos de vida muito próximos. Eles acreditam que seus filhos estão seguros dentro dos condomínios, que podem visitar uns aos outros, que podem receber amigos "de fora" enquanto eles, tanto pai quanto mãe, trabalham.
Nos condomínios mais preparados há praças e clubes onde os adolescentes podem se encontrar em público e aprontar escondido, como, por exemplo, fumar maconha na casa das máquinas, nos cantos dos garagens e até mesmo em locais mais retirados, pouco usados, escuros, onde normalmente adultos não transitam.
Faço menção à maconha porque atendi muitos adolescentes envolvidos com drogas e deles tenho ouvido o quanto é fácil fumá-la, principalmente em condomínios. Numa linguagem entre usuários, "ligalaise" é aquele lugar onde eles podem fumar a maconha sem serem perturbados. No maior parte das vezes ocorre quando os pais estão fora durante a tarde e o filho usuário chama seus amigos para fumarem juntos, dar um "pega" quando algum deles ,"apresenta" um baseado.
0 único cuidado que eles têm que tomar é não deixar vestígios ou "palas" (janelas escancaradas, mesmo no maior frio, incenso, bom ar, apetrechos canábicos, sementinhas e gravetinhos pelos cantinhos do quarto) para que os pais nada percebam quando voltarem ao doce lar. Nem é preciso falar que há pais que toleram a presença de maconha e outros poucos que, apesar de não aprovarem seu uso, permitem que fumem em casa, usando os mais variados argumentos. Para não insistir neste tema, aos interessados sugiro que leiam especialmente o capítulo Condomínio: paraíso dos drogas, do meu livro 'Anjos Caídos - Como prevenir e eliminar as drogas no vida do adolescente".
Dr. Içami Tiba
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A HISTÓRIA DO LÁPIS

            Um  menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou-lhe:
            - Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso é uma história sobre mim?
            A avó parou a carta, sorriu e comentou com o neto:
            - Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse.
            O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
-  Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
            A avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será uma pessoa em paz com o mundo.
            1ª qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos.. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
            2ª qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque eles o farão ser uma pessoa melhor.
            3ª qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir algo que fazemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
            4ª qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que está dentro de você.
            Finalmente a 5ª qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços e, procure ser consciente de cada ação.

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A LIBERDADE DE SER LIVRE

Uma pessoa preocupada com a opinião dos outros não é livre.
Uma mente preocupada com o que poderá acontecer ou deixar de acontecer no futuro também não é livre.
Menos livre é a mente apegada ao passado, às realizações ou insucessos passados.
Para sermos verdadeiramente livres, precisamos ultrapassar nossos condicionamentos culturais. Libertar-nos para sermos nosso verdadeiro "EU".
Esta é a liberdade que o mundo mais precisa hoje.
O livre arbítrio exige uma mente livre, não uma mente condicionada pelos medos e pelos apegos.
Mas, antes que fiquemos demasiadamente eufóricos, devemos lembrar que não existe a certeza de que vamos mesmo ter sucesso na liberação de nossa mente desse poderoso condicionamento.
Podemos dizer , na verdade, que o trabalho real - o trabalho de despertar a nós mesmos - é um trabalho que está apenas se iniciando e que exige um considerável trabalho interior, uma formidável tarefa de auto-liberação.

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A Mesa do Avô
Autor Desconhecido

Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, a nora, e o seu neto mais velho, de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante. A família, todos os dias, reunia-se à mesa para jantar. Mas com mãos tremulas e a vendo mal, tornou-se cada vez mais difícil o acto de comer. As ervilhas rolavam da colher para o chão. Derramava o leite. A confusão irritou fortemente o filho e a nora:
"Nós temos que fazer algo sobre o Vovô," disse o filho.
"Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muito de sua comida no chão".
Assim, marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá, Vovô comia sozinho, enquanto o resto da família desfrutava do jantar.
Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele era servida em uma tigela de madeira.
Quando olhavam para o Vovô, às vezes pensavam que notavam uma lágrima, por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram de advertência a cada vez que ele derrubava um garfo ou derramava comida.
O neto assistia tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai notou que o filho estava brincando, sentado no chão, com sucatas de madeira.
E perguntou docemente para a criança, "O que estás fazendo?" Da mesma maneira dócil , o menino respondeu: "Estou fabricando uma pequena tigela para Você e Mamãe comerem sua comida quando eu crescer." Sorriu e voltou a trabalhar.
As palavras do menino golpearam os pais, que ficaram mudos.
Então, lágrimas começaram a fluir em seus rostos. Nenhuma palavra foi falada, mas ambos souberam o que devia ser feito.
Naquela noite o marido pegou a mão do Vovô e com suavidade conduziu-o para a mesa familiar.
Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, desse dia em diante, nem marido nem esposa pareciam preocupados quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado.
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A outra janela

Conta-se que uma certa menina tinha um lindo cãozinho de estimação. Ela devotava muito carinho e atenção por ele. Todos os dias, ao cair da tarde, ficava na varanda de sua casa, olhando seu cãozinho brincar.
Certo dia, ao voltar da escola, percebeu um movimento intenso e algo estranho no ar...
- O que houve? Perguntou à sua mãe. O cãozinho morrera, um carro o atropelou e o matou.
Que tragédia, para aquela menina! Após uns dias isolada no quarto, curtindo sua tristeza, ela passou a adotar um comportamento estranho.
Todos os dias, ao cair da tarde, ficava na janela do seu quarto, olhando para o portão da casa, numa ingênua ilusão, esperando ver seu cãozinho voltar. Assim ficou por muitos dias.
Até que, seu pai com o coração partido por ver a filha assim, tomou-a nos braços e disse: - Filha, lá em nosso jardim nasceu uma linda flor. Venha, mude de janela!
Nossa existência é semelhante a uma casa de muitas janelas, que possibilita a contemplação de várias paisagens. O problema é que muitos fazem da vida uma casa de uma única janela. E ali, ficam debruçadas, por anos.
Quando alguém age assim, o foco da sua atenção fica limitado, possibilitando-o de ver outras paisagens. Na vida, às vezes, temos que mudar de janela, para contemplar o novo ao nosso redor.
Uma janela que precisa ser fechada é a do ressentimento.
Quem fica debruçado sobre esta janela olha a vida pelo ângulo da amargura, do desencanto, da tristeza profunda. A pessoa ressentida, perde a confiança no amor, não investe em novos relacionamentos, fecha as portas para o perdão e tem visão muito negativa da vida. É como olhar para o céu e só enxergar nuvens escuras.
Mude de janela! Abra o coração para o perdão. A janela do perdão nos faz mais humanos, mais tolerantes, mais cheios de graça e beleza interior. Outra janela que precisa ser fechada é a do medo.
O medo é um mal terrível. É a doença mais grave do nosso século. Milhares de pessoas estão fixadas nesta janela. Somente vêem os perigos, os obstáculos, as dificuldades. Na mente delas não existem sonhos, só pesadelos.
Quem fica a olhar a vida através da janela do medo, só contempla o caos. Troque a janela do medo, pela da coragem. Ela desperta em nós a determinação e o otimismo. Contemple, através da coragem, as conquistas dos vitoriosos. O medo é como o câncer fatal.
Mude de janela! Medo é a derrota antecipada. Terrível é a vida dos que se fixaram na janela do passado. Não vêem nada em sua frente a não ser motivos para lamentar.
Quem vive debruçado sobre o passado não consegue vislumbrar o futuro. São pessoas que vivem na pré-história: - ah! Quando eu era jovem; quando eu era solteiro! Ah! Se o tempo voltasse!
Mude para a janela da esperança. Ela nos faz sonhar com dias melhores. Quem quer vencer na vida, precisa ter a reflexão no passado, os pés no presente e os olhos no futuro, e caminhar sempre nessa direção!...
Mude de janela e veja que você não está só. Deus está ao seu lado, talvez, naquela flor que nasceu e você não percebeu porque se tornou escravo de uma janela só. Outras janelas podem significar novos sonhos e novos dias.
No Amor de Cristo
(Desconheço autoria)

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CARBONO PARA PLANEJAMENTO

            - Alô, é da casa da D. Mariazinha?
            - Sim, com quem deseja falar?
            - Com a própria. Aqui é Carmem, lá da mesma escola onde ela trabalha.
            - Pode falar Carmem, aqui quem fala é Mariazinha.
           - Mas que ótimo te pegar em casa. É sobre o maldito planejamento do ensino. Eu nem sei por onde começar e o meu diretor quer essa coisa pra manhã cedo.
       - Olha: pegue o mesmo do ano passado. Muda uma ou duas sentenças e entregue. Todo mundo faz isso...
          - Só que eu comecei a lecionar este ano, sabe? E a outra professora que eu substituí nem tinha plano. Dá pra você me ajudar?
            - Eu aqui em casa só tenho a minha cópia carbono. Acho que ela não dá xerox – está meio apagada...
            - Cópia carbono?
         - Lá na escola quem faz o plano é a Dona Chiquita. Ela datilografa as cópias com carbono para facilitar. Imagine você se eu vou perder tempo com isso. O diretor nem verifica: ele pega, dá uma olhada por cima e tranca na gaveta.
           - É mesmo é? E você tem por acaso o telefone da Chiquita? Vou entrar nessa também!
            - Deixa eu ver... aqui está: 23-8166. Só que ela cobra, viu?
            - Cobra? Quanto?
          - Serviço profissional, minha filha! Ou você acha que a colega ia trabalhar de graça? Já basta a exploração do governo. E com essa inflação, não sei o preço atual do plano. Mas vale, viu? Vem com capa e bem datilografado. Máquina elétrica e tudo... nem precisa revisar...
       - Obrigada pela recomendação. Vou ligar agora mesmo pra casa dela pra encomendar. Um abração.
            - Só mais um conselho antes de desligar: guarde uma cópia com você. Assim no ano que vem você não precisa tirar dinheiro do bolso de novo. É isso aí, tchau!

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Deixe a raiva secar...

Mariana ficou toda feliz porque havia ganhado de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
- Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho ponderou:
- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou?
- Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi logo falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
DEIXE A RAIVA SECAR, o tempo suficiente para você controlar seus impulsos ou para que as coisas possam ser mais bem compreendidas.

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Como melhorar a sua autoestima
1. Transforme os lamentos em decisões. Deixe a atitude passiva de lado e assuma para si a responsabilidade de promover mudanças.
2. Escolha objetivos possíveis, mesmo que você tenha que conquistá-los pouco a pouco. Metas inatingíveis são o caminho mais fácil para a frustração e uma nova recaída na auto-estima.
3. Trabalhe seu auto-conhecimento questionando sobre seus valores e analisando o que é realmente importante para você. Isto vai ajudá-lo a tomar decisões e mudar atitudes.
4. Assuma seus defeitos e se aceite do jeito que você é. Não se trata de ser acomodado, pelo contrário. Tente melhorar o que for possível, mas não exagere buscando perfeição em tudo. Essa busca é infinita, e você pode estar desperdiçando tempo e esforços que poderiam ser dedicados a outras atividades mais produtivas e prazeirosas.
5. Encare o fracasso como algo normal. Aproveite-o como uma lição valiosa para encarar os novos desafios, e não como prova de incapacidade.
6. Expresse suas opiniões, desejos. Por outro lado, respeite as opiniões de outras pessoas. Respeitar não significa que você deva concordar necessariamente com elas.
7. Diversifique e amplie suas relações.
8. Pequenas atitudes podem significar muito: um telefonema, uma festa com os amigos, arrumação do quarto, etc.
Atenção:
1. Dê um passo de cada vez. Querer resolver tudo de uma vez na maioria das vezes não é uma atitude realista.
2. Não caia na tentação do álcool para esquecer os problemas e obstáculos. O melhor é enfrentá-los de forma otimista, sem subestimá-los ou, ao contrário, achar que são intransponíveis.

retirado do blogerr
http://neurymedeiros.blogspot.com.br/

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