HISTÓRICO DE CORTÊS
Cortês
é um município brasileiro do estado de Pernambuco. O município é formado pelo
distrito sede e pelos povoados Agrovila, Barra de Jangada e Usina Pedrosa. O
povoado surgiu a partir do sítio do Capitão Francisco Veloso da Silveira,
denominado Cortês, adquirido em 1872. O sítio localizava-se às margens do Rio
Sirinhaém, no então distrito de Ilha de Flores, comarca de Bonito. Em 17 de
abril de 1875, o capitão doou uma propriedade a Francisco das Chagas, autorizando
a construção mediante pagamento de foro.
Pela localidade passaria a estrada de ferro de
Ribeirão a Bonito, mas a construção foi interrompida, sendo em Cortês a estação
terminal. Em 1892 instalou-se na região a Usina Pedrosa, a 7 km do povoado.
Estes dois fatores impulsionaram o desenvolvimento local. Em 5 de janeiro de
1911 foi criado o distrito, pertencente ao distrito de Amaraji e o povoado tornava-se vila. O município foi
criado em 29 de dezembro de 1953.
Quem
assinou o decreto foi o governador Dr. Etelvino Lins Albuquerque, assinou o
decreto n° 1818 criando o município de Cortês e dava foro de cidade aquela
vila. 06.07.1954 - Tomou posse o primeiro Prefeito, o cirurgião dentista. Dr.
José Roberto de Melo, que administrou até 29.12.55. A População Total do
Município era de 12.681 de habitantes,
de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2000).Sua Área é de 101,33 km²
representando 0.1031% do Estado, 0.0065% da Região e 0.0012% de todo o
território brasileiro .
As Principais
atividades econômicas do
são agriculturas com grande destaque para
cultura de cana - de - açúcar comércio e indústria influenciando nos municípios
de Barra de Guabiraba, Bonito, Caruaru e Ribeirão na comercialização de seus
produtos
agrícolas nas feiras livres.
Os
pontos turísticos da cidade são: A
Cachoeira do Banho da Cerveja a. Onde se realiza evento que concentra uma grande atração turística na cidade, chegando receber
um público elevado
.Também em destaque a ilha da saudade e quedas
d'água cachoeira do Humaitá e a Igreja Matriz São Francisco de Assis. A antiga
estação ferroviária.
Ano de Instalação: 1953
Microrregião: Mata Meridional Pernambucana
Mesorregião: Mata Pernambucana
Altitude da Sede: 302 m
Distância à Capital: 86.0487 km
Microrregião: Mata Meridional Pernambucana
Mesorregião: Mata Pernambucana
Altitude da Sede: 302 m
Distância à Capital: 86.0487 km
Seu
IDH é de 0.582 segundo a Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000) Situada
na microrregião 29 Mata Pernambucana, microrregião da Mata úmida 112k, 107k
Capital do Recife, tem uma Área total de 131 kl112
LIMITES:O município tem como limite no espaço geográfico: Ao Norte
Com Gravatá ao Sul- Ribeirão e Joaquim Nabuco Leste
Amaraji e a
Oeste - Bonito e Barra de Guabiraba
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
v
Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD
v
FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE. Geografia doBrasil. Região Nordeste. Rio de
Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD.
v MOURA, Severino Rodrigues de. Cortês – Cidade do Rio e
das Serras / Severino Rodrigues de Moura; prefácio de Ernane Soares Borba.
Recife: Centro de Estudos de História Municipal / FIDEM, Prefeitura Municipal
de Cortês Ed. 2002.
v Santos
,Valdienre Alves dos
Aspectos
físicos de Cortês
CLIMA:No município se apresenta um clima com
característica do subtipo AS', ou seja, clima tropical chuvoso com seca no
verão. Isto significa que é quente e úmido, com temperatura média compensada de
24°C e a
mínima de 18°C .
O trimestre mais chuvoso é de maio, junho e julho, enquanto o mais seco é de
outubro, novembro e dezembro. O mês mais frio é julho e o mais quente é
fevereiro. “A sede está a uma altitude de 305 metros e tem sua
posição geográfica determinada pelo 8°28’30” de latitude sul, em sua interseção
com o meridiano (W.Gr) de 35°35’00” de longitude oeste. Possui um total médio
anual de precipitação pluviométrica em torno de 6mm3/ano.
RELEVO : É predominante um relevo ondulado e fortemente ondulado, com
uma percentagem muito baixa de área planas. Sob o aspecto geológico, apresenta
características próprias de uma transição entre formação sedimentares dos
grupos barreiras (arenito), porém com grande predominância de solos argilosos.
Tipos de rochas incluídas na formação pré-cambriana (Gnaise e Mioxisto). Poderíamos estimar cerca de 85% de terras com
relevo ondulado e fortemente ondulado e 15% de terras com suaves ondulações e
planas. Apesar de possuir solos diferentes, a maior predominância, como já foi
dito, é de solos do tipo argiloso.
HIDROGRAFIA: Existem várias bacias hidrográficas, mas o
principal rio que corta Cortês é o Serinhaém, cuja nascente localiza-se no
município de Sairé. No caso de riachos perenes destacam-se o de Capivara e o de
Diogo; o riacho Santo Antônio, com nascente em Caranguejo, seguindo com o nome
de riacho Sangue, que servem de limite nos lados norte e oeste do município e o
riacho Limão, limite com o município de Ribeirão. Ainda quedas d'água denominadas
Cachoeira do Galo, Cachoeira da Onça, Cerveja, Cachoeira do Vinte e Cinco e
Cachoeira Furada. Este potencial hídrico é de caráter público, sendo utilizado
como reserva natural e para abastecimento da cidade.
VEGETAÇÃO :A cobertura do solo em sua maioria é feita pela
monocultura de cana-de-açúcar, em segundo lugar, em áreas infinitamente
menores, vem a cultura de banana e de
mandioca, exploradas no município com finalidades comerciais: A cana-de-açúcar
é comercializada diretamente na usina para a agro industrialização, trazendo
como subprodutos o açúcar, o álcool, o bagaço, o melaço, a torta e o vinhoto. O
bagaço serve como combustível e ingrediente para ração de animais; o vinhoto e
a torta são aplicados no solo como fertilizantes. No caso da banana é
comercializada "in natura" nos municípios vizinhos, feiras livres ou
em Caruaru e Recife. Já da mandioca é vendida a raiz ou o produto das
fabriquetas da região (casas de farinha), nos locais já mencionados da venda de
bananas.A cobertura florestal com a Mata Atlântica, a qual deu nome a região da
Zona da Mata, está totalmente dizimada, contendo índices em torno de 2% de sua
área original.
Este desmatamento deve-se ao crescimento das áreas
plantadas com a monocultura da cana-de-açúcar e à retirada irracional e
criminosa das madeiras para o comércio, que transformaram os solos profundos e
férteis da região em solos erodidos e ácidos, prejudicados ainda mais pelas
queimadas da cana.
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