domingo, 27 de agosto de 2017

Atividades mês de setembro


Dramatização para o dia da árvore

Uma árvore completa, desenhar em partes e montar fala para cada parte da planta.
Escolher 05 crianças e distribuir cada parte da planta. (raiz, caule, folha, flor e fruto).
1º: Fala a árvore:
- Oi turma!- Eu sou a árvore.
- Sou muito importante para a natureza. Se eu não existisse, nem existiria vida na terra.
Eu purifico o ar, dou sombra, frutos, protejo o solo.
2ª Fala, a folha:
- Ei, dona árvore!- Eu também sou importante!
- Sou o pulmão da senhora, esqueceu?
- É através de mim que a senhora respira. Sou eu que fabrico o alimento que a senhora precisa.
- Eu sou a Folha!
3ª Fala, a flor:
- Ri e fala:
- Ora esta! Era só o que me faltava.
- Eu é que sou a mais importante de todos na natureza!
- Sou bela, cheirosa,delicada.
- Embelezo e perfumo tudo à minha volta, além de me transformar em deliciosos frutos.
- Eu sou a Flor!
4ª Fala, o fruto:
- Calma aí, dona flor!
- Venho da senhora, mas também sou importante.
- Sou um alimento doce, delicioso, cheiroso que todos os seres vivos precisam, para ter uma vida saudável.EU sou o fruto!
5ª Fala, o Caule:
- Ei, vocês se esqueceram de mim?
Quem sustenta a folha, a flor, o fruto?
- Quem carrega o alimento para todos vocês?
- Sou eu Claro! O mais importante O Caule.
6ª Fala, a Semente:
- Pois é, vocês se julgam os mais importantes, mais se não fosse por mim, vocês nem existiriam.
- Eu sou a semente e todos dependem de mim.
7ª Fala, entra a Raiz:
- Puxa vida, como estou cansada!- É duro manter todos vocês em pé e nem ser reconhecida.- Por que vocês discutem quem é mais importante?
- Somos um só corpo, e só unidos é que somos realmente úteis e importantes.
- Eu sou a Raiz.A seguir todos se abraçam, colocam a árvore no meio do círculo e juntos dizem viva o dia da árvore.
Sugestão: Cantar alguma música que fale de árvores
(Recolhi esse material abaixo no site www.diadaárvore.org.br)


Decoração
PRIMAVERA

• No fundo do cenário, um jardim primaveril cheio de flores desenhadas, borboletas, joaninhas e passarinhos.
Personagens - • Narrador. • Menina. • Grupo de meninas e meninos. • Flores.

Narrador  - Atchim! Isto de ser narrador na primavera é muito difícil, claro, como tenho alergia, fico muito mal. Atchim! Era uma vez um jardim cheio de flores lindas: flores brancas, amarelas, roxas, vermelhas… Flores de todas as cores. Só de falar nisto me coça o nariz!
(Aparecem no palco os personagens disfarçados de flores e fazem uma roda. Quando acabam de dançar,
colocam-se em grupos de dois ou três por todo o palco. Com as mãos para o alto dizem:)
Flores - Primavera, primaverinha..., que nasçam as florzinhas!
Narrador - As flores viviam muito felizes em seu jardim até que um dia… Atchim! Apareceu uma menina pequena, mas muito enfezada
(Aparece uma menina com as roupas algo rasgadas e a cara manchada. Chega pulando.)
Menina - Não gosto destas flores, vou pisar em todas.
(As flores começam a encolher e vão ficando pequeninas.)
Narrador - A menina começou a saltar ao redor das flores; as flores sentiam muito medo. Se vocês olharem bem, poderão ver como tremem.
Menina - Não sei para que servem as flores, são tão tontas...
(Imediatamente aparece um grupo de meninas e meninos que acodem rápidos ao escutar a menina.)
Crianças - O que você está fazendo? Vai assustar as flores.
Menina - Ha, ha, ha!as flores não se assustam e, além disto, não servem para nada.
Crianças - Como você pode dizer uma coisa destas?
Menina 1.- As flores enchem nossa vida de cor.
Menino 1.- As flores têm perfumes maravilhosos.
Menina 2.- Você imagina um mundo sem cores?
Menino 2.- O que fariam os insetos se não existissem as flores?
Menino 3.- As flores não são só bonitas, são importantes para produzir sementes.
Narrador.- O grupo de crianças tentava contar estas e outras histórias à menina.
Crianças.- Sente-se aqui conosco e vamos ensiná-la a olhar, falar e sentir o perfume das flores.
Narrador.- A menina não estava  muito convencida sobre o que escutava, mas pensou que sempre estava sozinha e isto era muito chato. Talvez, se os escutasse depois poderia brincar com eles.
(As crianças sentam-se no chão, perto das flores, e a menina se senta com eles. Fazem gestos, como se estivessem contando-lhe muitas coisas. Conforme passa o tempo, as flores vão se esticando mais e mais como se tivessem perdido o medo.)
Menina.- Ohhh! Como eu me comportei mal com as flores!
Menina 1.- Mas ainda está em tempo de ser sua amiga.
Menino 1.- Você só tem de aprender a ver as coisas que a rodeiam com carinho.
Menina 2.- E a respeitar nossa amiga a Natureza, as árvores, as flores, os animais…
Menina.- Nunca percebi como é importante tudo isto que me rodeia.
Menina 3.- Não se preocupe. Acontece com muitas pessoas. Olham sem ver.
Menina.- A partir de agora terei muito cuidado e me comportarei muito bem. Penso em cuidar e ajudar a todas estas lindas flores a crescer e ser sua amiga.
Narrador.- A menina, ajudada por seus novos amigos, compreendeu como é importante cuidar, proteger e respeitar o meio onde vivemos.
(As crianças ficam de pé e dançam ao redor das flores, que movem seus braços acompanhando a dança. Quando termina a dança, dão-se as mãos e recitam um verso ou cantam uma música).


PROJETO DIA DA ARVORE

TEATRO
AS PARTES DA ÁRVORE
PERSONAGENS:
• Narradora• Menino• Árvore• Raiz• Caule• Folha• Flores• Frutos
Cena I
NARRADOR: Ricardo, preocupado com as lições que aprendeu na escola, deitou-se à sombra de um castanheiro e adormeceu. No seu sonho aconteceram coisas interessantes. Havia até uma árvore que falava. Vamos conhecer o sonho do Ricardo? Então, vamos ficar quietinhos para não o acordar.
O MENINO encosta-se à árvore e, em posição relaxada, adormece.
ÁRVORE (para o MENINO): Por que é que estás tão pensativo?
MENINO (leva um susto): Quem está aí? (levanta-se)
ÁRVORE – Sou eu.
MENINO (olhando para todos os lados, assustado): Eu, quem?
ÁRVORE – Sou eu, o castanheiro. Estou a fazer sombra para que tu penses melhor sobre as lições de casa.
MENINO – Como é que tu sabes que eu trouxe trabalho da escola?
ÁRVORE – Ora, todos os meninos que estudam trazem deveres para casa...
MENINO (pensativo): É... Eu estou muito preocupado...
ÁRVORE – Preocupado? Com quê?
MENINO – Com o assunto que a professora explicou hoje na escola.
ÁRVORE – Sobre o quê? Talvez eu possa ajudar...
MENINO – Tu?! (pára e pensa): Pensando bem, até és a mais indicada para isso.
ÁRVORE – Eu? Porquê?
MENINO – Porque é exatamente sobre a árvore.
ÁRVORE – Ah, sim... então tens razão. O que queres saber sobre a árvore?
MENINO – Tudo! (baixa-se e, enquanto fala, ergue-se aos poucos – mímica do nascimento da árvore) - Como nasce... Como cresce... E como fica bonita, assim como tu.
ÁRVORE – Está bem. Vou-te contar a minha história. Certo dia, o teu pai cavou a terra e colocou lá uma sementinha de castanheiro...
MENINO – E deixou-a assim?
ÁRVORE – Não! Deixa, que eu explico; assim tu poderás plantar uma árvore, também. O teu pai cobriu a sementinha com terra, para me proteger. Aí, eu comecei a germinar... uns dias depois.
MENINO – Mas ninguém cuidou de ti?
ÁRVORE – Sim. Todos os dias o teu pai vinha regar-me e observar o meu desenvolvimento.
MENINO – Mas para que é que tu precisas de água?
ÁRVORE – Como tu precisas de água para beber e de te alimentares, eu também preciso.
MENINO – O que é que tu comes?
ÁRVORE – A minha comida é bastante diferente da tua... Alimento-me de água e sais minerais. Bem, vou apresentar-te as partes que compõem o meu corpo. Assim poderás entender melhor.
Cena II
A ÁRVORE sai e entram as partes dela, que se colocam nas seguintes posições
(em fila, uma trás das outras):
RAIZ – de cócoras, braços relaxados e cabeça baixa
CAULE – de joelhos, cabeça baixa, em posição ereta;
FOLHA – de pé, com os braços abertos lateralmente e com as mãos caídas;
FLORES – de pé, braços abertos em “V”, mãos caídas;
FRUTOS – de pé, braços para cima.
MENINO – Quem vem primeiro?
RAIZ – Sou eu, a raiz.
MENINO – O que tu fazes?
RAIZ (levanta a cabeça): Eu retiro da terra certos alimentos que dão força à árvore e a fazem crescer. Água e sais minerais! (baixa a cabeça).
MENINO – E tu? O que fazes?
CAULE (levanta a cabeça): Eu sou o caule. Eu levo o alimento para as outras partes da planta. Também seguro os ramos com as suas folhas, flores e frutos. (baixa a cabeça)
MENINO (apontando): E tu ?
FOLHA – Eu sou a folha. É por mim que a planta respira.
MENINO (sorrindo): Então, tu és o nariz da árvore?
FOLHA – Mais ou menos isso.
FLOR – E eu sou a flor.
MENINO – Ah, já sei! Tu enfeitas o vaso da minha casa...
FLOR – Sim, eu enfeito o vaso da tua casa. Mas a minha maior função é a de criar frutinhos que tu vais saborear e que darão novas árvores.
FRUTO – Eu sou o fruto e muito gostoso. É de mim que o teu pai fará nascer outro castanheiro. É a semente de que a árvore te contou.
RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR e FRUTO (em coro):
Agora que você já sabes
as cinco partes da planta,
poderás estudar a tua lição
sem nenhuma preocupação.
Cena III
Saem as partes da planta e retorna a ÁRVORE.
ÁRVORE – Como é, gostaste de me conhecer?
MENINO – Muito! Nunca pensei que tivesses isso tudo.
ÁRVORE – Como tu agora já aprendeste, deves contar aos teus amiguinhos que a árvore tem vida e que sentimos muito quando vocês nos maltratam, cortando os nossos frutos ainda verdes, arrancando nossas folhas inutilmente... ou partindo os nossos ramos por maldade.
(O MENINO encosta-se sob a ÁRVORE e volta a adormecer).
Depois de algum tempo, a ÁRVORE deixa cair uma folha sobre o MENINO
e este, assustado, desperta.
MENINO – Não, não fui eu quem te arrancou esta folhinha, dona Árvore! (Observa, algo surpreendido...) :- Mas... por que será que a árvore não respondeu? (pensa): - Será que eu sonhei? Mas que sonho agradável! (vai saindo): Agora vou poder estudar melhor.
(Olha para a platéia): - Tchau! (e sai)
F I M
Adaptação de Vaz Nunes - 2003
                                                           


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