(Prova Brasil). Leia
o texto abaixo.
Carta
Lorelai:
Era tão bom quando eu
morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um
galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato,
lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha
árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a
gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe
viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver.
Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem
por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu
perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que
eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de
emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito
de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um
jeito pra mim?
Um beijo da Raquel.
(...)
NUNES, Lygia Bojunga.
A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.
Em “Agora tá tudo diferente:”
(ℓ. 11), a palavra destacada é um exemplo de linguagem
(A) ensinada na escola.
(B) estudada nas gramáticas.
(C) encontrada nos livros técnicos.
(D)
empregada com colegas
(Prova Brasil). Leia
o texto abaixo.
TELEVISÃO
Televisão
é uma caixa de imagens que fazem barulho.
Quando
os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à
televisão.
O
que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.
Bicho
imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas
telenovelas.
Não
gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.
Em
vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade
com meus amigos e amigas.
Também
os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma
porque ninguém pode comer uma imagem.
Já
os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos.
Conclusão:
a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.
PAES,
J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei escrever.1. ed. São Paulo, Ática,
2001, p. 26-27.
O
trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:
(A) “Bicho imitando gente é muito mais
engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.”
(B) “Em vez de ficar olhando
essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”
(C) “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.”
(D) “Também os doces que aparecem
anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma...”
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(SPAECE). Leia o
texto abaixo:
Coisas
da idade
Acne, infelizmente, tem tudo a ver com a fase
pela qual você está passando (e em alguns casos, ela segue na idade adulta).
Nessa fase da puberdade, os hormônios deixam a pele mais oleosa e, caso não
tome algumas providências, espinhas e cravos vão pipocar no seu rosto.
Além da higiene, comer bem (menos doces,
frituras e refrigerantes, mais frutas e verduras) ajuda a pele a ficar mais
bonita, embora a relação entre o consumo de alimentos como chocolate e o
aumento da acne não tenha sido comprovada pelos cientistas. Apesar dos cuidados,
uma ou outra espinha sempre aparece, não tem jeito. Daí, a dica é escondê-la com
a maquiagem. Ah, e nada de ficar cutucando o rosto, o que é muito comum nessa
fase de tantas transformações.
O ideal é que você não espere cravos e
espinhas aparecerem para cuidar da pele.
Quando se fala de acne, prevenção é “a”
palavra!
Witch. São Paulo: Abril, n. 86, p. 11.
Esse texto foi escrito para
A) idosos.
B) crianças.
C) adultos.
D) adolescentes.
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(SAERS). Leia o texto abaixo.
Só serei feliz
Se tiver grana,
roupas legais e puder gastar com o que bem entender.
A gente não vai aqui
repetir o velho ditado dizendo que “dinheiro não traz felicidade”, como se isso
fosse um consolo para quem está sem grana. Mas também não dá para bancar a
cínica e rebater afirmando que “trazer, não traz, mas compra”. Brincadeiras à
parte, a verdade é que a felicidade é um estado que não se compra, mas pode ser
encontrada nas coisas mais simples da vida. Você pode experimentar, por
exemplo:
Tomar um picolé;
Levar seus olhos para passear e ver quanta coisa bonita existe na natureza para
ser apreciada; Dividir uma pizza com os amigos; Andar de mãos dadas com o
namorado;
Surpreender seu pai que chegou cansado do
trabalho com um beijo carinhoso; Sair para passear com seu cachorrinho; Tomar
conta da filhinha da vizinha e brincar de fazer bolinhas de sabão.
Enfim, dá para
resumir em poucas palavras: encontrar a felicidade é bem mais fácil do que você
imaginava, não é mesmo?
(Revista.Atrevida.Número161.janeiro/2008.pág.32.Fragmentoadaptad)
Esse texto foi escrito para:
(A) idosos
(B) namorados
(C)
garotas.
(D) pais.
Leia
o texto abaixo e responda a questão.
Domingão
Domingo, eu passei o
dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvei bater um fio
para o Zeca.
— E ai, cara? Vamos
ao cinema?
— Sei lá, Marcos.
Estou meio pra baixo....
— Eu também tava,
cara. Mas já estou melhor!
E lá fomos nós. O
ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já
tinha começado. Teve até um mane que perguntou se a gente tinha chegado para a
próxima sessão.
Saímos de lá,
comentando:
— Que filme massa!
— Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e
nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é de
trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar de
novo para eu agitar um pouco mais.
CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In:
http://ensinocomalegria.blogspot.com
Os
dois personagens que conversam nesse texto são
A) adultos
B) crianças
C) idosos
D) jovens.
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Leia o texto abaixo:
Vira-pulga
“Eu sou um cachorro de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam
injustamente de vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco,
pois não existe mais lata de lixo hoje pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou
melhor, um fura-saco, eu tenho nome: Palito, que foi dado por minha dona, que
achava o meu latido muito fino...”
Fonte: Diléa Frate. Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das
Letrinhas. 1996. p. 69.
O
cachorro se chama Palito por que:
A) Late
finíssimo.
B) É um cachorro de rua.
C) É um fura-saco.
D) Não tem
nenhuma raça.
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Leia o texto:
O pulo
A Onça encontrou o Gato e pediu:
— Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade, parecia
um gato gigante.
— Você é um professor maravilhoso, amigo Gato!
Dizia a Onça, agradando (...).
Fonte: Francisco Marques. Contos e lendas populares.
Neste texto, quem disse que a onça “parecia um gato gigante”
foi o:
A) Professor.
B) Gato.
C) Leitor.
D) Narrador.
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Dez
dicas para você não fazer feio na cozinha
1 – Lave bem as mãos antes de começar
a fazer qualquer receita.
2 – Se você tiver cabelo comprido,
prenda-o com um elástico.
3 – Use um avental para não sujar a
roupa.
4 – Evite chegar perto do forno quando
ele estiver quente.
5 – Meça os ingredientes e deixe-os
separados antes de fazer a receita.
6 – Guarde os utensílios que já foram
usados no lugar onde estavam anteriormente.
7 – Jogue fora os restos de embalagens
que não serão reaproveitados.
8 – Não fique perto de panelas com
água fervente.
9 – Nunca corra dentro da cozinha,
principalmente com objetos na mão.
10 – Não use facas pontudas. Se
precisar cortar algum ingrediente, peça a seus pais ou a algum adulto que o
ajudem.
Folha
de São Paulo.
São Paulo, 13 jul. 2002.
Suplemento
Folhinha.
O
trecho do texto que apresenta o interlocutor específico para o qual o texto
está dirigido é
(A) “Lave bem as mãos antes de começar
a fazer qualquer receita.”
(B) “Use um avental para não sujar a
roupa.”
(C) “Jogue fora os restos de
embalagens que não serão reaproveitados.”
(D) “Se precisar cortar algum
ingrediente, peça a seus pais ou a algum adulto que o ajudem.”
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Leia
o texto abaixo.
Texto
do caipira
O
caipira andava ao longo da estrada seguido de dez cavalos. Nisso, veio um automóvel
e o motorista gritou para o caipira:
–
Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinqüenta cavalos! – E – vrruuum! – saiu
em disparada!
O
caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o carro virado dentro do
rio, ao lado da ponte. Aí, o caipira falou pro motorista:
–
Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é?
Que palavra do texto indica
o modo de falar de uma pessoa que mora no meio rural?
(A)
Cumpadre.
(B)
Disparada.
(C)
Passo.
(D)
Tropa.
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