D11 –
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
A RAPOSA E AS UVAS III
Num dia
quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção
foi capturada por um cacho de uvas.“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso
que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou,
sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e
frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas
estão verdes.” Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o
que querem, culpam as circunstâncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa.
htm)
A frase
que expressa uma opinião é:
(A)
"a raposa passeava por um pomar." (B) “sua atenção foi capturada
por um cacho de uvas."
(C)
"a raposa afastou-se da videira" (D) "aposto que estas uvas estão verdes"
D12 –
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
PEPITA E A PIABA
Lá no
fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.
Mas
Pepita não gostava de ser assim.
Ela
queria ser grande... bem grandona...
Tomou
pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada... Continuava
miudinha.
– O que é
isso? Uma rede?
Uma rede
no rio! Os pescadores!
Ai, ai,
ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...
Mas...
muitos peixes ficaram presos na rede.
E Pepita?
Pepita
escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!
CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Belo Horizonte: Miguilim,
s.d.
No trecho
“Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (l. 1), a expressão sublinhada dá idéia de:
(A)
causa.
(B)
explicação.
(C) lugar.
(D)
tempo.
D13 –
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
CONTINHO
Era uma
vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia,
ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um
vigário a cavalo.
— Você,
aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não
vai não: nós é que vamos nela.
—
Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não
me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler − Crônicas. São Paulo: Ática,
1996, v. p. 76.
Há traço
de humor no trecho em:
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”.
(B) “ele
estava sentado na poeira do caminho”.
(C) “quando passou um vigário”.
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
(C) “quando passou um vigário”.
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
D14 –
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras
notações.
FEIAS, SUJAS E IMBATÍVEIS
(fragmento)
As
baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no
deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias,
sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e
achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por
um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas
com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se
reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os
cômodos de nossas casas.
Nessa
época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar
durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.
No trecho
“Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de:
(A)
apresentar.
(B)
avisar.
(C) desafiar.
(D)
questionar.
D15 –
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos
e daquelas em que serão recebidos.
Texto I: OS CERRADOS
Essas
terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras.
Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de
brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado
brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura!
SALDANHA, P. Os cerrados. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
Texto II:
OS PANTANAIS
O homem
pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem
sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo
pôr-do-sol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais selvagens.
Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando
sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro
dia da criação.”
SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
Os dois
textos descrevem:
(A) belezas naturais do Brasil Central.
(B)
animais que habitam os pantanais.
(C)
problemas que afetam os cerrados.
(D) rios
e cachoeiras de duas regiões.
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