D8– Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
(3º ano)
O SAPO
Era uma
vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se
apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a
bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém
mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir
esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou
aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.
ALVES,
Rubem. A Alegria de Ensinar. Ars Poética, 1994.
No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou
muito brava”, a expressão destacada significa que:
(A) não deu atenção ao pedido de
casamento. (B) não entendeu o pedido de casamento.
(C) não respondeu à bruxa. (D) não acreditou na bruxa.
(C) não respondeu à bruxa. (D) não acreditou na bruxa.
O PAVÃO
E considerei a glória de um pavão
ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo
livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há
pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta,
como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
(BRAGA, Rubem. Ai de ti,
Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 120)
No 2º parágrafo do texto, a expressão “ATINGIR O
MÁXIMO DE MATIZES” significa o artista:
(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.
(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.
(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.
LIÇÃO QUE SE APRENDE CEDO
Dia 14 de março, segunda-feira,
é comemorado o Dia Internacional do Consumidor.
Talvez você ache que essa
informação não tenha muito a ver com você, que ainda não é adulto e não tem um
salário todo mês. Egano seu.
Mesmo quando se compra só um
chocolate na padaria da esquina, essa atitude vem acompanhada de direitos e
deveres – tanto de quem compra quanto de quem vende – e que, muitas vezes, a
gente nem se dá conta.
E, se você reparar bem, vai notar
que boa parte das propagandas é voltada para o público infantil – ou seja,
existem muitos produtos nas prateleiras das lojas esperando que você,
consumidor mirim, os leve para casa.
Isso pode ser perigoso, porque
não é difícil chegar a um ponto em que se quer tudo o que é oferecido. Para
fazer crianças e adolescentes consumidores responsáveis, agora e no futuro,
nada melhor que a informação.
LENOIR, Carolina. Estado de
Minas,
Gurilândia. 13 mar. 2010. p.4.
Esse texto foi escrito para
A)
vendedores. B) professores. C) pais. D) crianças.
Leia o texto abaixo:
Vira-pulga
“Eu sou um cachorro
de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam injustamente de vira-lata, quando
na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não existe mais lata de lixo
hoje pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-saco, eu tenho
nome: Palito, que foi dado por minha dona, que achava o meu latido muito
fino...”
Fonte: Diléa Frate.
Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.
O cachorro se chama Palito por que:
A) Late
finíssimo. B) É um cachorro de rua.
C) É um fura-saco. D) Não tem nenhuma
raça.
Leia o texto abaixo.
Texto do caipira
O caipira andava ao longo da estrada seguido de dez cavalos. Nisso, veio
um automóvel e o motorista gritou para o caipira:
– Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinqüenta cavalos! – E –
vrruuum! – saiu em disparada!
O caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o carro virado
dentro do rio, ao lado da ponte. Aí, o caipira falou pro motorista:
– Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é?
Que palavra do texto indica o modo de falar de uma pessoa que mora no
meio rural?
(A) Cumpadre. (B) Disparada. (C) Passo. (D) Tropa.
Leia o texto:
O pulo
A Onça encontrou o Gato e pediu:
— Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas
concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com
rapidez e agilidade, parecia um gato gigante.
— Você é um professor maravilhoso,
amigo Gato!
Dizia a Onça, agradando (...).
Fonte: Francisco
Marques. Contos e lendas populares.
Neste texto, quem disse que a onça “parecia
um gato gigante” foi o:
A) Professor. B) Gato. C) Leitor. D) Narrador.
Texto 2
O que é bullying?
Bullying
é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou
físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais
colegas.
O termo
bullying tem origem na palavra inglessa bully, que significa valentão, brigão.
Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania,
opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
A
expressão “valentão” é marca da linguagem
A) cientifica B) formal C)
informal D) regional.
(Prova
Brasil). Leia o texto abaixo.
Poluição do solo
É na camada mais externa da superfície terrestre,
chamada solo, que se desenvolvem os vegetais. Quando o solo é contaminado,
tanto os cursos subterrâneos de água como as plantas podem ser envenenadas.
Os principais poluentes do solo são os produtos
químicos usados na agricultura. Eles servem para destruir pragas e ervas
daninhas, mas também causam sérios estragos ambientais.
O lixo produzido pelas fábricas e residências
também pode poluir o solo. Baterias e pilhas jogadas no lixo, por exemplo,
liberam líquidos tóxicos e corrosivos. Nos aterros, onde o lixo das cidades é
despejado, a decomposição da matéria orgânica gera um líquido escuro e de mau
cheiro chamado chorume, que penetra no solo e contamina mesmo os cursos de água
que passam bem abaixo da superfície.
{...}
Almanaque Recreio. São Paulo:
Abril. lmanaques CDD_056-9. 2003.
No trecho
“É na camada mais externa da
superfície terrestre” (ℓ.1), a expressão sublinhada indica:
(A) causa. (B) finalidade. (C)
lugar.
(D) tempo
Leia o texto abaixo:
A gralha
vaidosa
Júpiter deu a notícia
de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que
todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado
rei. Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar
as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros,
só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram
muito feias.
“Vamos dar um jeito”,
pensou ela.
Depois que os outros
pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu
as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante:
nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os
pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e
escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os
outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma
a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral: Belas penas não fazem belos
pássaros.
Fonte:
http://www.metaforas.com.br/infantis/agralhavaidosa.htm
O problema da gralha vaidosa começou
quando ela:
A) Decidiu participar do concurso. B) Teve as penas arrancadas.
C) Apresentou-se diante de Júpiter. D) Usou as penas que não eram dela
-
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. (9º ano)
MENTE QUIETA, CORPO SAUDÁVEL
A meditação ajuda a controlar a
ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os
cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação, medida
em dezenas de pesquisas.
Nos últimos 24 anos, só a clínica
de redução do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil
portadores de câncer, AIDS, dor crônica e complicações gástricas.
Os técnicos descobriram que,
submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os
pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de
analgésicos.
(Revista Superinteressante,
outubro de 2003)
O texto tem por finalidade:
A) criticar.
B) conscientizar.
C) denunciar.
D) informar.
(Prova
Brasil). Leia o texto abaixo.
Feias,
sujas e imbatíveis
(fragmento)
As baratas estão na Terra há mais
de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem
ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns
dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor
estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as
baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam
a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e,
claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de
dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber
água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de
Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.
No trecho “Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de
interrogação tem o efeito de:
(A)
apresentar. (B) avisar. (C)
desafiar. (D) questionar.
(SEPR). Leia o texto abaixo:
Bolhas
Olha a
bolha d’água no galho! Olha o orvalho!Olha a bolha de vinho na rolha!Olha a
bolha!
Olha a
bolha na mão que trabalha.Olha a bolha de sabão na ponta da palha:
brilha,
espelha e se espalha.Olha a bolha!
Olha a
bolha que molha a mão do menino:A bolha da chuva da calha!
Cecília Meireles
No verso “Olha a bolha!” O ponto de
exclamação expressa:
A) Um susto B) Um convite. C) Uma admiração. D) Uma
ordem.
(SPAECE).
Leia os textos abaixo.
Texto 1
Mundo cão I
Gostaria de parabenizar a
repórter Fátima Sá pela excelente reportagem sobre a exposição de cães e
agradecê-la pela linda capa da revista. Simplesmente você fez o meu domingo ser
um dos domingos mais alegres da minha vida! O máximo! As fotos ficaram ótimas,
e você conseguiu de forma bem objetiva explicar o que acontece nas exposições.
Fabiana
Perrone , Rio de Janeiro , RJ
Texto 2
Mundo cão II
A capa da revista foi um soco no
meu estômago. O conteúdo da reportagem é chocante. Como é que pessoas, em nome
da futilidade e da ganância, submetem os pobres animais a terríveis torturas!
Pobre daquele poodle, com aquela montanha de pelos repuxados, que sofrimento.
Esses animais não devem poder beber nem comer durante essas torturas, pois na
certa estragariam a festa de seus donos, ávidos pelos prêmios.
Neusa Rego, Rio de Janeiro, RJ
Revista O Globo. Ano 5, nº 255. 14 jun de 2009.
No Texto 1, o ponto de exclamação, em suas duas
ocorrências, marca
A) o entusiasmo da autora.
B) o
sarcasmo da autora.
C) a
rebeldia da autora.
D) a
superficialidade da autora.
Leia o texto abaixo.
Texto I
Os cerrados
Essas terras planas do planalto central escondem
muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o berço das águas.
Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra.
Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de
mais de cem metros de altura!
SALDANHA, P. Os cerrados . Rio de Janeiro:
Ediouro, 2000.
Texto II
Os Pantanais
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que
vive. Muitos moradores não pretendem sair da região. E não é pra menos: além
das paisagens e do mais lindo pôr-dosol do Brasil Central, o Pantanal é um
santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando
para um bando de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal
parece com o mundo no primeiro dia da criação.”
SALDANHA, P. Os pantanais.
Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
Os dois textos descrevem:
(A) belezas naturais do Brasil Central. (B)
animais que habitam os pantanais.
(C) problemas que afetam os cerrados. (D) rios e cachoeiras de duas regiões.
Texto II
João e o pé de feijão
Era uma
vez uma família de camponeses que viviam em extrema dificuldade. João e sua mãe
não tinham mais nada, a não ser uma vaca leiteira, que não produzia mais leite.
A mãe do menino pede a ele que vá até a cidade vender a vaca. No caminho, João
encontra um camponês, que, ao saber que o menino quer vender a vaca, propõe uma
troca: a vaca por cinco feijões mágicos. João aceita. Ao chegar em casa porém,
João acaba levando um sermão de sua mãe que irritada, joga as sementes no
quintal. Durante a noite as sementes começam a se transformar num enorme pé de
feijão.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_e_o_
p%C3%A9_de_feij%C3%A3o)(Acesso: 20/03/2009).
Comparando
os dois textos com relação ao tema, percebe-se que eles são:
(A) idênticos. (B) contrários.(C) antagônicos.(D) diferentes.
PM-CAMAÇARI).
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
O ladrão e o cão de casa
Querendo um ladrão entrar
em uma casa de noite para roubar, achou à porta um cão, que com latidos a
impedia. O cauteloso ladrão, para acalmá-lo, lhe lançou um pedaço de pão. Mas o
cão disse: — Bem entendo que me dás este pão para que cale, e te deixe roubar a
casa, não por amor que me tenhas: porém já que o dono da casa me sustenta toda
a vida. Não deixarei de latir, se não for embora, até que ele acorde, e te
venha surrar. Não quero que este bocado de pão que me custe morrer de fome toda
a minha vida.
Moral: sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que
tem hoje.
Texto 2:
QUADRILHA DE ROUBO DE CASAS É
PRESA EM FLAGRANTE EM SÃO
PAULO
Grupo foi preso após roubar duas
residências e tentar invadir uma terceira; seis pessoas foram presas
04 de maio de 2009 / 11h17m
Solange Spigliatti – Central de
Notícias
Seis
pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira, 4, após dois assaltos em
residências na região de Vila Matilde, na zona leste de São Paulo. Foram
apreendidas três armas de fogo, além de recuperados todos os materiais
roubados. Segundo a Polícia Militar, cinco ladrões roubaram uma residência e na
fuga teriam atirado no pé do filho do dono da casa, um garoto de 16 anos. Na
sequência, roubaram outra casa no mesmo bairro. Os policiais militares conseguiram
interceptar em uma terceira residência, local onde estavam os produtos do
roubo. Foi presa uma mulher nesse local.
Os dois
textos falam sobre assalto, mas somente no segundo a linguagem é
A)
realista B) fictícia. C) literária. D)
ilusória.
D14 –
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras
notações.
FEIAS, SUJAS E IMBATÍVEIS
(fragmento)
As
baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no
deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias,
sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e
achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por
um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas
com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se
reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os
cômodos de nossas casas.
Nessa
época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar
durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.
No trecho
“Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de:
(A)
apresentar.(B) avisar. (C) desafiar. (D)
questionar.
D11 –
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
A RAPOSA E AS UVAS III
Num dia
quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção
foi capturada por um cacho de uvas.“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso
que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou,
sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e
frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas
estão verdes.” Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o
que querem, culpam as circunstâncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa.
htm)
A frase
que expressa uma opinião é:
(A)
"a raposa passeava por um pomar." (B) “sua atenção foi capturada
por um cacho de uvas."
(C)
"a raposa afastou-se da videira" (D) "aposto que estas uvas estão verdes"
D12 –
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
PEPITA E A PIABA
Lá no
fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.
Mas
Pepita não gostava de ser assim.
Ela
queria ser grande... bem grandona...
Tomou
pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada... Continuava
miudinha.
– O que é
isso? Uma rede?
Uma rede
no rio! Os pescadores!
Ai, ai,
ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...
Mas...
muitos peixes ficaram presos na rede.
E Pepita?
Pepita
escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!
CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Belo Horizonte: Miguilim,
s.d.
No trecho
“Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (l. 1), a expressão sublinhada dá idéia de:
(A)
causa. (B) explicação. (C) lugar. (D)
tempo.
D13 –
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
CONTINHO
Era uma
vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia,
ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um
vigário a cavalo.
— Você,
aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não
vai não: nós é que vamos nela.
—
Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não
me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler − Crônicas. São Paulo: Ática,
1996, v. p. 76.
Há traço
de humor no trecho em:
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”. (B) “ele
estava sentado na poeira do caminho”.
(C) “quando passou um vigário”. (D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
(C) “quando passou um vigário”. (D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
Descritor D6 – Identificar um fato de um texto.
A Boneca
Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina.
Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha
também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas
depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da
noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu
troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de
castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha
boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: __ As
reportagensde Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 17. Coleção Castelo
Rá-Tim-Bum – vol. 8.
O texto trata, PRINCIPALMENTE,
(A) das
aventuras de uma menina.
(B) das brincadeiras de uma
boneca.
(C) de uma boneca muito especial. (D)
do dia-a-dia de uma menina.
SPAECE). Leia o texto abaixo responda:
Mata Atlântica
A floresta densa e úmida que você vê,
quando vai a muitas de suas praias preferidas é a Mata Atlântica. Quando o
Brasil foi descoberto, ela margeava todo o litoral, desde o Nordeste até o Sul
do país.
Hoje, restam apenas 7% da vegetação,
abrigo de mais de 20 mil espécies de plantas, 261 espécies de mamíferos, 340 de
anfíbios, 192 de répteis e 1 020 de pássaros. Boa parte dessas espécies só
existe na Mata Atlântica.
Nova
Escola. mar. 2009.
Qual é o assunto desse texto?
A) A constituição da Mata Atlântica. B) A extensão do litoral brasileiro.
C) O desaparecimento da floresta. D) O descobrimento do Brasil.
O Galo e a Pedra Preciosa
Esopo
Um Galo, que procurava no terreiro,
alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de
grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta
desolado:
— Se ao invés de mim, teu dono tivesse
te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é
quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te
achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão
de milho, a que todas as jóias do Mundo!
Moral da História: A necessidade de
cada um é o que determina o real valor das coisas. www.sitededicas.com.br
O tema desse texto é:
(A) a beleza e o valor da pedra
preciosa (B)
a relação entre valor e necessidade
(C) o alimento preferido de galos
e galinhas (D) o encontro do galo com a
pedra.
-
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Qual a diferença entre a onça, o
tigre e o leopardo?
Os três são felinos, carnívoros e
ótimos caçadores. Eles possuem presas grandes e garras que se escondem embaixo
da pele. Mas são espécies diferentes. A onça vive nas Américas, tem o pêlo
cheio de manchas com uma pinta preta no meio. Já o leopardo vive na Ásia e na
África e também tem manchas, mas sem a pinta preta no meio. O tigre habita na
Ásia e não tem manchas, mas listras. O curioso é que o desenho das manchas ou
listras é diferente de um animal para outro, como nossas impressões digitais.
Assim, não existem dois tigres, onças ou leopardos iguais.
Revista Recreio, nº252, 2005
Esse texto trata:
(A) dos
hábitos dos felinos.
(B) das
diferenças e semelhanças entre as moradias dos animais.
(C) das diferenças e semelhanças entre o
tigre, a onça e o leopardo.
(D) dos
hábitos dos carnívoros.
Leia o
texto abaixo.
ROSEANA MURRAY
Roseana Murray nasceu no Rio de
Janeiro, onde vive até hoje. É casada, tem dois filhos e mais de quarenta
livros publicados. Roseana gosta de animais e de viajar pelo mundo, olhando as
coisas e as pessoas. Além de escrever poemas para gente de todas as idades, ela
visita feiras de livros e escolas, onde trabalha junto com professores e
alunos. Suas poesias falam de coisas simples como amor, peixes e flores. Em seu
livro Receitas de Olhar, encontramos
sugestões poéticas para sermos felizes. Recentemente, Roseana fez uma grande
descoberta, a Internet; ela está adorando trabalhar em sua página
http://www.docedeletra.com.br/murray, onde responde carinhosamente a todos que
lhe escrevem.
Fonte:
http://www.edukbr.com.br/leituraeescrita/setembro02/iautores.asp
Esse
texto é
A) uma receita. B) uma biografia. C) um poema. D) um aviso.
(SARESP-2011).
Leia o texto abaixo.
As minhocas
As minhocas são muito importantes para
o homem. As minhocas abrem caminhos na terra cavando túneis. Com essa atividade
elas ajudam a manter a qualidade do solo – a terra fica mais ventilada, fértil
e produtiva. Assim, elas fazem muito bem para a terra e para o plantio. Por
isso, em muitos lugares, elas são vendidas para o uso na agricultura.
(Revista Semanal da Lição de Casa. São
Paulo: Klick Editora, n.º 21, p. 4-5. Adaptado.)
Esse texto serve para
(A) divertir.
(B) emocionar.
(C) informar.
(D) surpreender.
(SADEAM). Leia o texto abaixo:
POR QUE BATATA FRITA ENGORDA
A batata é um vegetal importante, pois
tem carboidratos e vitamina A. No caso da batata frita, o que engorda é o óleo
da fritura. Para se ter uma ideia, uma porção de batatas fritas de 100 gramas
tem cerca de 274 calorias, enquanto uma porção de batata cozida tem só 68
calorias. Outros vegetais, se forem servidos fritos, também engordam.
Revista Recreio, fevereiro de 2007. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
O assunto desse texto é
A) a importância da batata na
alimentação. B) a receita de
alimentos cozidos e calóricos.
C) o motivo pelo qual batata frita engorda. D) o peso de uma porção de batatas
fritas.
(HABILIDADE
– Identificar o gênero do texto.)
Leia o texto abaixo.
Pipoca
• 2 xícaras de milho de pipoca
• 1 colher de manteiga ou óleo
• Sal a gosto
Coloque a manteiga ou óleo numa panela grande e leve ao fogo forte. Junte o milho e mexa sem parar. Quando o milho começar a estourar tampe a panela e abaixe o fogo para não queimar.
OBS.: Se gostar de pipoca doce faça uma calda de açúcar em ponto de fio e jogue as pipocas que já devem estar prontas. Misture bem, esfrie e sirva.
REIS, Emanoel de Carvalho. Mesa do Pimpolho. Paraná: Pimpolho, s/d.(Coleção A Turminha do Pimpolho).
Esse texto é
Leia o texto abaixo.
Pipoca
• 2 xícaras de milho de pipoca
• 1 colher de manteiga ou óleo
• Sal a gosto
Coloque a manteiga ou óleo numa panela grande e leve ao fogo forte. Junte o milho e mexa sem parar. Quando o milho começar a estourar tampe a panela e abaixe o fogo para não queimar.
OBS.: Se gostar de pipoca doce faça uma calda de açúcar em ponto de fio e jogue as pipocas que já devem estar prontas. Misture bem, esfrie e sirva.
REIS, Emanoel de Carvalho. Mesa do Pimpolho. Paraná: Pimpolho, s/d.(Coleção A Turminha do Pimpolho).
Esse texto é
- ( ) um
classificado
- ( ) uma receita
- ( ) um
bilhete
- ( ) uma notícia.
(HABILIDADE
– Localizar informação explícita em um texto.)
Leia o texto abaixo.
O Desenhista
A professora pegou Joãozinho na sala de aula desenhando caricaturas de seus amiguinhos. Tomou seu caderno e disse:
– Vamos mostrar para a diretora e ver o que ela acha disso!
Chegando na sala da diretora, após esta olhar com atenção para os desenhos, exclamou:
– Muito bonito isso, não é, seu Joãozinho?
Respondeu Joãozinho com a maior naturalidade do mundo:
– Bonito e bem desenhado. Na verdade, eu sempre soube que era um grande artista, mas a modéstia me impedia de falar sobre o assunto. Mas agora, vindo da senhora, sei que é sincero, por isso fico muito contente!
sitededicas.uol.com.br, 19 de maio de 2008.
O que Joãozinho estava desenhando?
Leia o texto abaixo.
O Desenhista
A professora pegou Joãozinho na sala de aula desenhando caricaturas de seus amiguinhos. Tomou seu caderno e disse:
– Vamos mostrar para a diretora e ver o que ela acha disso!
Chegando na sala da diretora, após esta olhar com atenção para os desenhos, exclamou:
– Muito bonito isso, não é, seu Joãozinho?
Respondeu Joãozinho com a maior naturalidade do mundo:
– Bonito e bem desenhado. Na verdade, eu sempre soube que era um grande artista, mas a modéstia me impedia de falar sobre o assunto. Mas agora, vindo da senhora, sei que é sincero, por isso fico muito contente!
sitededicas.uol.com.br, 19 de maio de 2008.
O que Joãozinho estava desenhando?
- ( ) A
professora
- (
) Os amiguinhos
- ( ) A
diretora
- (
) Os artistas.
4 -
(HABILIDADE – Identificar o tema de um texto.)
Leia o texto abaixo.
O Galo e a Pedra Preciosa
Esopo
Um Galo, que procurava no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado:
— Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração.
Leia o texto abaixo.
O Galo e a Pedra Preciosa
Esopo
Um Galo, que procurava no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado:
— Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração.
No entanto, eu te achei e de nada
me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, a que
todas as joias do Mundo!
Moral da História:
A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas
Moral da História:
A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas
O tema desse texto é
A. ( ) a beleza e o valor da pedra preciosa
B. ( ) a relação entre valor e necessidade
C. ( ) o alimento preferido de galos e
galinhas
D. ( ) o encontro do galo com a pedra.
5 -
(HABILIDADE – Identificar o tema central de um texto,)
Leia o texto abaixo.
Qual a diferença entre a onça, o tigre e o leopardo?
Os três são felinos, carnívoros e ótimos caçadores. Eles possuem presas grandes e garras que se escondem embaixo da pele. Mas são espécies diferentes. A onça vive nas Américas, tem o pêlo cheio de manchas com uma pinta preta no meio. Já o leopardo vive na Ásia e na África e também tem manchas, mas sem a pinta preta no meio. O tigre habita na Ásia e não tem manchas, mas listras. O curioso é que o desenho das manchas ou listras é diferente de um animal para outro, como nossas impressões digitais. Assim, não existem dois tigres, onças ou leopardos iguais.
Revista Recreio, nº252, 2005
Esse texto trata
Leia o texto abaixo.
Qual a diferença entre a onça, o tigre e o leopardo?
Os três são felinos, carnívoros e ótimos caçadores. Eles possuem presas grandes e garras que se escondem embaixo da pele. Mas são espécies diferentes. A onça vive nas Américas, tem o pêlo cheio de manchas com uma pinta preta no meio. Já o leopardo vive na Ásia e na África e também tem manchas, mas sem a pinta preta no meio. O tigre habita na Ásia e não tem manchas, mas listras. O curioso é que o desenho das manchas ou listras é diferente de um animal para outro, como nossas impressões digitais. Assim, não existem dois tigres, onças ou leopardos iguais.
Revista Recreio, nº252, 2005
Esse texto trata
- ( ) dos hábitos dos felinos.
- ( ) das diferenças e semelhanças
entre as moradias dos animais.
- ( ) das diferenças e semelhanças
entre o tigre, a onça e o leopardo
- (
) dos hábitos dos carnívoros.
________________________________________________________
7 -
(HABILIDADE – Identificar o propósito comunicativo dos diversos gêneros
discursivos.)
Leia o texto abaixo.
LIÇÕES EM CASA
Você já notou que muitos bichos preferem ficar em turma? Vivendo em grupo, os mais velhos protegem os mais novos. E os filhotes aprendem a encarar a vida na mata observando os adultos.
Com os humanos acontece a mesma coisa. Rodeado pelos familiares, nos sentimos protegidos. Deles recebemos carinho, cuidados e aprendemos uma porção de coisas.
In: Revista Recreio. Garota Atômica. Ano 05-10/03/05- n° 261
O texto tem a finalidade de
Leia o texto abaixo.
LIÇÕES EM CASA
Você já notou que muitos bichos preferem ficar em turma? Vivendo em grupo, os mais velhos protegem os mais novos. E os filhotes aprendem a encarar a vida na mata observando os adultos.
Com os humanos acontece a mesma coisa. Rodeado pelos familiares, nos sentimos protegidos. Deles recebemos carinho, cuidados e aprendemos uma porção de coisas.
In: Revista Recreio. Garota Atômica. Ano 05-10/03/05- n° 261
O texto tem a finalidade de
- ( ) ensinar uma brincadeira.
- ( ) divertir o leitor.
- ( ) fazer um convite.
- ( ) informar sobre alguns hábitos.
SARESP2011). Leia o texto abaixo.
Artigo 29
I) Todo
homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno
desenvolvimento de sua personalidade é possível.
II) No
exercício de seus direitos e liberdades todo o homem estará sujeito apenas às
limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o
devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de
satisfazer as justas exigência da moral, da ordem pública e do bem estar de uma
sociedade democrática.
III)
Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos
contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
(Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Disponível em: www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos integra.htm
Acesso ago. 2008)
Esse texto tem por objetivo
(A)
apresentar uma opinião. (B)
conscientizar os homens.
(C)
estabelecer comunicação. (D) indicar
direitos e deveres.
Leia o
texto para responder a questão abaixo:
Mente quieta, corpo saudável
A meditação ajuda a controlar a
ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os
cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação,
medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica de redução do
estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de
câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas. Os técnicos descobriram
que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os
pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de
analgésicos.
Revista Superinteressante,
outubro de 2003
O texto
tem por finalidade
(A)
criticar. (B) conscientizar. (C) denunciar. (D)
informar.
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
O QUE É E COMO SE CALCULA O
ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO?
O índice pluviométrico refere-se à
quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local, representado em
milímetros. Para chegar a esse índice, as centenas de estações meteorológicas
espalhadas pelo país utilizam um aparelho conhecido como pluviômetro. Há vários
modelos diferentes, mas o instrumento constitui-se, basicamente, de funil de
captação e básculas que enviam sinais elétricos para uma estação meteorológica.
Com base em todos os aparelhos instalados na cidade, é possível chegar à média
de precipitação observada na área total.
SOUZA, Ester Maria. Nova Escola. Abril, ano 24, nº 223, p.
26.
A finalidade desse texto é
A) divertir. B) informar. C) instruir.
D) relatar.
D2 - Estabelecer
relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
O corvo e a raposa
Um corvo, empoleirado
sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo
cheiro, dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras:
- Olá, doutor corvo!
Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se
assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes
bosques.
Diante dessas palavras,
o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um
grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela e disse:
- Meu caro senhor,
aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dê ouvidos. Esta lição
vale, sem dúvida, um queijo. O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco
tarde é verdade, que ele não cairia mais nessa.
La Fontaine. Fables, 918.
No trecho “... para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e
deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela...”, as palavras em
destaque referem-se:
A) à voz. B) ao bico. C) à raposa. D) ao corvo.
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
A COSTUREIRA DAS FADAS
Depois do jantar o
príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha
de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma
tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. - Dona Aranha, disse o príncipe,
quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar
uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. Disse e
retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas
muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa,
uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se
possa imaginar. Teceu também peças de fitas e peças de renda e peças de
entremeios – até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de
Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
A expressão “ilustre dama” se refere à:
A) Fada. B) Narizinho. C) Dona Aranha. D) Costureira
(Projeto con(seguir)-DC). Leia o texto abaixo.
DESMATAMENTO
É a remoção ou
destruição de grandes áreas de floresta. Ele acontece por muitas razões, como
exploração madeireira ilegal, agricultura, desastres naturais, urbanização e
mineração. Há diversas maneiras de remover florestas: queimadas e o corte de
árvores são dois métodos. Ainda que o desmatamento aconteça em todo mundo,
atualmente, ele é uma questão especialmente crítica nas florestas tropicais da
Amazônia, já que essa é a única grande floresta ainda em pé no mundo. Lá, as
espécies de plantas e animais que ela abriga vêm desaparecendo em ritmo
alarmante. Em agosto de 2008, por exemplo, especialistas mediram a destruição
de floresta na Amazônia em 756 quilômetros quadrados, o equivalente a metade do
território da cidade de São Paulo. Os efeitos do desmatamento são duradouros e
devastadores. Espécies inteiras de insetos e animais desaparecem devido à
destruição de seus habitat. O desmatamento pode causar também inundações
catastróficas.
Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/desmatamento.htm.
http://ambiente.hsw.uol.com.br/desmatamento.htm
“Ele acontece por muitas razões...” No trecho acima, a palavra
sublinhada pode ser substituída sem prejuízo da compreensão do texto por:
(A) o mundo. (B) o desmatamento. (C) o habitat. (D) o território.
AvaliaBH). Leia o texto abaixo a seguir e responda.
O macaco perante o Juiz de Direito
Andavam um bando de
macacos em troça, pulando de árvore em árvore, nas bordas de uma grota. Eis
senão quando um deles vê no fundo uma onça que lá caíra. Os macacos se
enternecem e resolvem salvá-la. Para isso, arrancaram cipós, emendaram-nos bem,
amarraram a corda assim feita à cintura de cada um deles e atiraram uma das
pontas à onça. Com o esforço reunido de todos, conseguiram içá-la e logo se
desamarraram, fugindo. Um deles, porém, não o pôde fazer a tempo e a onça
segurou-o imediatamente.Compadre macaco, disse ela, tenha paciência. Estou com
fome e você vai fazer-me o favor de deixar-se comer. O macaco rogou, instou,
chorou; mas a onça parecia inflexível. Simão então lembrou que a demanda fosse
resolvida pelo juiz de direito. Foram a ele, o macaco sempre agarrado pela
onça. É juiz de direito, entre os animais, o jabuti, cujas audiências são dadas
à borda dos rios, colocando-se ele em cima de uma pedra. Os dois chegaram e o
macaco expôs as suas razões. O jabuti ouviu e no fim ordenou:
– Bata palmas. Apesar de
seguro pela onça, o macaco pôde assim mesmo bater palmas. Chegou a vez da onça,
que também expôs suas razões e motivos.
– Bata palmas. A onça
não teve remédio senão largar o macaco que escapou, e também o juiz atirando-se
na água.
Disponível em:
Fim_de_Policarpo.../I/II.> Acesso em: 22
fev. 2010.
No trecho “...atirando-se na água.” (ℓ. 19-20), a palavra destacada refere-se ao termo
A) onça.
B) Simão. C) juiz. D) jabuti.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.
A ONÇA
Dos moradores do sítio
de Dona Benta, o mais andejo era o Marquês de Rabicó. Conhecia todas as
florestas, inclusive o capoeirão dos taquaruçus, mato muito cerrado onde Dona
Benta não deixava que os meninos fossem passear. Certo dia em que Rabicó se
aventurou nesse mato em procura das orelhas-de-pau que crescem nos troncos
podres, parece que as coisas não lhe correram muito bem, pois voltou na volata.
– Que aconteceu? –
perguntou Pedrinho, ao vê-lo chegar todo arrepiado e com os olhos cheios de
susto. – Está com cara de marquês que viu onça...
– Não vi, mas quase
vi! – respondeu Rabicó, tomando fôlego. – Ouvi um miado esquisito e dei com uns
rastos mais esquisitos ainda. Não conheço onça, que dizem ser um gatão assim do
tamanho dum bezerro. Ora, o miado que ouvi era de gato, mas mais forte, e os
rastos também eram de gato, mas muito maiores. Logo, era onça.
Lobato , Monteiro. As caçadas de Pedrinho. S. Paulo:
Brasiliense, 1977. 27 ed.
Em “Não conheço onça, que dizem ser um gatão
assim do tamanho dum bezerro.” (ℓ. 9-10), a
palavra destacada se refere a
A) gatão. B) onça. C) Pedrinho. D) Rabicó.
Simulado de
Língua Portuguesa
Prova
Brasil). Leia o texto abaixo:
Leia o
texto abaixo:
A função
da arte
Diego não
conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas,
esperando.
Quando o
menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar,
e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente
conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
– Me
ajuda a olhar!
GALEANO,
Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre:
Editora L & PM, 1997.
O menino ficou tremendo,
gaguejando porque
(A) a viagem foi longa. (B) as dunas eram
muito altas.
(C) o mar era imenso e belo.
(D) o pai não o ajudou a ver o mar.
(SADEAM). Leia o texto abaixo.
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de
cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga
à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um,
principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o
porco-do-mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca,
teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum
rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai.
O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...
E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Da leitura do texto, pode-se entender que a onça encontrava-se doente
porque
A) havia caído da árvore.
B) estava com muita fome.
C) não podia caçar.
D) estava em apuros.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.
Aulas com pipas!
Sabia que é possível aprender
muita coisa enquanto você se diverte com esse brinquedo?
Papagaio, pandorga, arraia, cafifa ou,
simplesmente, pipa. Não importa o nome que receba esse brinquedo, feito com
varetas de madeira leve, papel fino e linha: qualquer pessoa tem tudo para se
encantar com ele! Pudera: colocar uma pipa para bailar no ar é a maior
diversão! E sabia que, na sala de aula, a pipa tem muito a ensinar?
Nas aulas de português, as pipas
inspiravam poesias e redações e a professora de história aproveitava para,
obviamente, falar um pouco sobre a história das pipas. Quer saber o resultado
de tanta integração? Excelentes notas no final do ano e um grande festival de
pipas para comemorar!
Ah! E se você há muito tempo gosta de
soltar
papagaios por aí, responda depressa: está tomando os cuidados necessários
para não sofrer um acidente? Então, anote algumas dicas: nunca use cerol – uma
mistura de cola e vidro moído, extremamente cortante e perigosa – e procure
soltar suas pipas em lugares apropriados, longe de fios elétricos.
Disponível em:
Acesso em 22/11/04. Adaptado.
Ao terminar o ano, a consequência de tanto entusiasmo pelo brinquedo foi
A) a melhoria da disciplina na
escola. B) a
pesquisa de outros nomes para pipa.
C) o crescimento das notas dos estudantes. D) o
aumento de cuidados com as pipas.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.
O galo e a raposa
O galo e as galinhas viram de longe uma
raposa que chegava. Empoleiraram-se na árvore mais próxima para escapar da
inimiga.
Usando de esperteza, a raposa chegou
perto da árvore e dirigiu-se a eles:
– Ora, meus amigos, podem descer daí.
Não sabem que foi decretada a paz entre os animais? Desçam e vamos festejar
este dia tão feliz! Mas o galo, que também não era tolo, respondeu:
– Que boas notícias! Mas estou vendo
daqui de cima alguns cães que estão chegando. Decerto eles também vão querer
festejar...
A raposa mais que depressa foi saindo:
– Olha, é melhor que eu vá andando...
Os cães podem não saber da novidade e me matar...
ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1999, p. 7.
O galo e as galinhas subiram na árvore porque
A) gostam
de ficar empoleirados. B)
queriam escapar da raposa.
C) seus
amigos estavam lá em cima. D) um cachorro vinha na direção
deles.
(SAERS). Leia o texto abaixo.
Passeio pelo campo
Começaram as férias. Valentina se
prepara para passar uns dias na casa de seus avós. Por isso, está um pouco
inquieta, afinal, viajará sozinha, experiência que realiza pela primeira vez.
Os pais a acompanham até a rodoviária,
de onde se despedem com beijos, abraços e muitas recomendações:
– Comporte-se bem! Avise assim que
chegar... Ajude seus avós nas tarefas de casa!
O ônibus parte rapidamente. Valentina,
emocionada, olha pela janela e acena para seus pais, que respondem da
plataforma da estação.
Fica olhando... cada vez os vê menores,
como pontinhos agitando as mãos, em alegre despedida.
À medida que se distancia, ficam para
trás a cidade, seus altos edifícios e grandes casas, as enormes chaminés das
fábricas, suas amplas avenidas e uma multidão de pessoas, que se dirigem a
todas as partes.
REPETTO, Juan Carlos Porta. Passeio pelo campo. Curitiba: Módulo. p.
2, 3 e 4. Fragmento.
Nesse texto, a menina vê os pais cada vez menores porque
A) ela fechava os olhos com sono.
B) ela se afastava da estação.
C) os altos edifícios ficaram na frente dos seus
pais. D) os pais estavam sentados no
banco da estação.
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