quinta-feira, 15 de setembro de 2016

D13 Continho


 
D13

Continho

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho.   Na   soalheira   danada   de   meio- dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.

MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76.

Há traço de humor no trecho:
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”. (ℓ. 1) 
(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”.
                       (C) “quando passou um vigário”. (ℓ. 4)
                       (D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. (ℓ.


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