Secretaria
de Educação Cultura e Desporto
Praça 29 de Dezembro nº 57
DATAS COMEMORATIVAS PARA O MÊS DE NOVEMBRO
01/11/2017
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Dia
de todos os Santos:
Conscientizar que os católicos costumam homenagear os seus santos no dia do
aniversário de suas mortes. Porém, o número de santos canonizados é muito
superior ao número de dias do ano, sendo assim, poucos deles são oficialmente
homenageados no dia de sua morte. Para resolver esse problema, o Papa
Bonifácio IV, criou o Dia de Todos os Santos, com o intuito de homenagear
todos os santos em um único dia.
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02/11/2017
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Dia
de Finados: relatar que esta data
assim como outras datas são importantes para nossas vidas, o dia 02 de
novembro mais conhecido como dia de finados, também tem suas relevâncias,
pois foi criado em homenagens as pessoas falecidas. Sabendo que a morte é o
cessar definitivo, da vida seja ela humana, animal ou vegetal, que pode
acontecer por diferentes motivos, como doença acidentes ou violências.
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05/11/2017
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Dia Nacional
da Cultura e Ciência: A criação desta data foi importante, pois serve
como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura
e do povo africano na formação da cultura nacional.Os negros africanos
colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais,
gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas
escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura
afro-brasileira.
Dia do Cinema
Brasileiro:
Socializar com os alunos que em quase 100 anos de existência, o cinema
brasileiro produz cerca de 2 mil filmes e conquista mais de 50 prêmios
internacionais, mas encontra dificuldades em se estabelecer como indústria.
Com a chanchada, nos anos 30, começa a se formar um mercado consumidor.
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12/11/2017
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Dia do Diretor
Escolar: Esclarecer
que o Diretor Escolar não é um processo destacado da atividade educacional ,
ao contrário, está envolvido nela de tal forma que o diretor precisa estar
sempre atento às consequências educativas de suas decisões e atos. No
desempenho da sua função, o diretor é um educador preocupado com o bem-estar
dos alunos, e não apenas um administrador em busca de eficiência.
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14/11/2017
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Dia Nacional
da Alfabetização:
Vivenciar este dia através de dinâmicas e leitura iniciando assim: Oba! Hoje
é dia Nacional da Alfabetização e você sabe bem o quanto é importante saber
ler, não sabe? Já tentou imaginar como seria não saber ler? Letra é vida! Que
tal comemorar esse dia lendo historinhas divertidas em voz alta, brincando
com as palavras e desenhando o alfabeto? Aqui não escola o que não falta são
palavras e brincadeiras pra você comemorar esse dia tão legal e especial.
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15/11/2017
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Feriado Dia
Nacional da Proclamação da Republica: Dia do Jornalismo: Vivenciar este
dia produzir um jornal na escola, com
o intuito de aprimorar os meios de informação e expressão.
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19/11/2017
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Dia da
Bandeira Nacional:
Informar através de debate coletivo que: A bandeira do Brasil foi instituída
a 19de novembro de 1889, ou seja, 4 dias depois da Proclamação da República. É o
resultado de uma adaptação na tradicional Bandeira do Império Brasileiro.
Neste contexto, em vez do escudo Imperial português dentro do losango
amarelo, foi adicionado o círculo azul com estrelas na cor branca.
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20/11/2017
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Promover uma nova visão da história dos
africanos do período colonial, com seus reinados e impérios, sua cultura e os
reflexos sobre a vida do afro-brasileiro em geral. Garantir ao
afro-brasileiro a construção de sua personalidade com referência em outros
negros.
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20/11/2017
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Dia da Declaração dos Direitos da Criança: Debater em equipe
que a criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem
ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As
leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.
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Uma visão crítica da proclamação da
República – EJA e o 15 de Novembro
Uma visão
crítica da proclamação da República
Longe de ser um fato pontual, a instauração do novo modo de
governo foiconsequência de uma série de fatores. Confira como expor essa
realidade aos alunos, privilegiando a visão da História como processo Rita
Trevisan (novaescola@atleitor.com.br)
HERÓI FABRICADO
Nas clássicas representações do golpe militar que marcou o
fim da Monarquia no Brasil e o início da República, a imagem do marechal
Deodoro da Fonseca (1827-1892), erguendo seu quepe cheio de glórias, é a que
prevalece. No quadro de Henrique Bernardelli (1857-1936, mostrado à esquerda),
o militar é propositadamente recuperado como a figura central, o representante
maior dos ideais de liberdade associados ao novo período. Esses e outros
retratos da época ajudaram a disseminar uma visão parcial do episódio, apagando
outros personagens que desempenharam papel relevante na mudança. Iluminar esses
grupos esquecidos é o ponto de partida para apresentar uma visão crítica da
proclamação da República aos estudantes.
O ponto fundamental é esclarecer que, longe de ser um fato
pontual, a instauração do novo modo de governo decorre de uma série de fatores
que contribuíram para criar um cenário propício à República (veja o quadro
abaixo). Expor essa realidade aos alunos, privilegiando a visão de processo histórico,
permite um entendimento mais profundo da realidade política, econômica e social
da época. Com base nessa revisão histórica, o próprio papel dos militares no
episódio passa a ser relativizado, uma vez que outros agentes com importante
função no gradativo enfraquecimento do antigo governo são trazidos à luz.
É possível, por exemplo, reavaliar o que de fato ocorreu no
dia da proclamação. Em 14 de novembro de 1889, os republicanos fizeram circular
o boato de que o governo imperial havia mandado prender Deodoro e o
tenente-coronel Benjamin Constant, líder dos oficiais republicanos. O objetivo
era instigar o marechal, um militar de prestígio, a comandar um golpe contra a
monarquia. Deu certo: no dia 15, ele reuniu algumas tropas, que em seguida
rumaram para o centro do Rio de Janeiro e depuseram os ministros de dom Pedro
II.
O imperador, que estava em Petrópolis, a 72 quilômetros do
Rio de Janeiro, retornou para a capital na tentativa de formar um novo
ministério. Mas, ao receber um comunicado dos golpistas informando sobre a
proclamação da República e pedindo que deixasse o país, não ofereceu
resistência e partiu para a Europa.
Tamanho era o temor de que o Império pudesse ser restaurado
que o banimento da família real durou décadas: apenas em 1921 os herdeiros
diretos do imperador deposto foram finalmente autorizados a pisar em solo
brasileiro.
Vale discutir o peso da participação de Deodoro da Fonseca
explicando alguns detalhes dos bastidores do acontecimento. Fosse ou não ele a
figura central do fato, que não enfrentou praticamente nenhuma resistência –
daí as representações não o mostrarem de espada em punho -, muito provavelmente
a história teria o mesmo desfecho. Conte que o “herói da proclamação” fez parte
do Estado monárquico e era funcionário de confiança de dom Pedro II. Relutou em
instaurar o novo sistema e aderiu à causa dias antes.
No dia fatídico, ele saiu de casa praticamente carregado por
seus companheiros – Deodoro estava doente, com problemas respiratórios.
Cavalgou quase a contragosto, ameaçado pela ideia de que o governo imperial, ao
saber dos boatos sobre a proclamação, pretendesse reorganizar a Guarda Nacional
e fortalecer a polícia do Rio de Janeiro para se contrapor ao Exército.
Foi o republicano José do Patrocínio que, horas mais tarde,
dirigiu-se à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, presidindo o ato solene
de proclamação da República. Deodoro, a essa altura, estaria em casa,
possivelmente assinando a carta que chegaria a seu amigo pessoal, o imperador
Pedro II, informando, com grande pesar, o banimento da família real. Quatro
razões para a queda da Monarquia
Abolição da escravatura
: Decretado em 1888,
o fim da escravidão desestabilizou a agricultura de exportação, baseada no
trabalho compulsório. O Império mostrou-se incapaz de responder com a agilidade
necessária às novas demandas dos fazendeiros e não conseguiu garantir a
estabilidade econômica.
Influências
externas : O
Brasil era o único país independente na América do Sul a manter uma monarquia –
países vizinhos colonizados pela Espanha optaram pela república logo após a
autonomia. O contato dos militares com a realidade das nações vizinhas
disseminou a ideia de um novo sistema de governo.
Centralização política
: Concentrador de
poderes por definição, o sistema monarquista já não era compatível com as
necessidades nascidas da modernização da economia. Elites provinciais de São
Paulo e Minas Gerais, por exemplo, já reivindicavam, desde o início do século,
certo nível de autonomia.
Perda de apoio popular : Dom Pedro II, na maior parte do
tempo recolhido em Petrópolis, já não era mais uma figura querida entre as
massas. Além dele, a princesa Isabel e seu marido, conde dEu, eram
frequentemente alvo de ataques e chacotas da imprensa nacional e internacional.
Bandeira do Brasil
História
da Bandeira do Brasil, Dia da Bandeira (19 de novembro), informações sobre a
bandeira brasileira, o formato, as cores, as estrelas e os dizeres da bandeira
nacional, respeito ao pavilhão nacional
História
A bandeira do Brasil foi instituída a 19 de novembro de
1889, ou seja, 4 dias depois da Proclamação da República. É o
resultado de uma adaptação na tradicional Bandeira do Império
Brasileiro. Neste contexto, em vez do escudo Imperial português dentro do
losango amarelo, foi adicionado o círculo azul com estrelas na cor branca.
Normas
Existem normas específicas nas dimensões e
proporções do desenho da Bandeira Brasileira. Ela tem o formato
retangular, com um losango amarelo em fundo verde, sendo que no centro a
esfera azul celeste, atravessada pela faixa branca com as
palavras Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Essa faixa é
oblíqua, inclinada da esquerda para direita. No círculo azul
estão 27 estrelas, que retratam o céu do Rio de Janeiro, incluindo várias
constelações, como, por exemplo, o Cruzeiro do Sul. As estrelas
representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal. A única
estrela que fica na parte superior do círculo representa o estado do Pará.
A Bandeira Nacional é hasteada de manhã e recolhida na
parte da tarde. Ela não pode ficar exposta à noite, a não ser que esteja
bem iluminada. É obrigatório o seu hasteamento em órgãos públicos
(escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas) em dias de
festa ou de luto nacional. Nos edifícios do governo, ela é hasteada
todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é
representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos
internacionais e encontros de governos.
Dia da Bandeira
O dia 19 de Novembro é comemorado, em todo o território
nacional, como o Dia da Bandeira. Nesta data ocorrem comemorações cívicas,
acompanhadas do Hino à Bandeira.
Bandeiras presidencial e
vice-presidencial
Além da Bandeira Nacional do Brasil que todos conhecemos
muito bem, existem duas outras bandeiras brasileiras oficiais: a bandeira
presidencial e a bandeira vice-presidencial.
Textos de Apoio
Proclamação da República
A Proclamação da República Brasileira aconteceu
no dia 15 de novembro de 1889. Resultado de um levante político-militar que deu
inicio à República Federativa Presidencialista. Fica marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva
proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo
provisório (1889-1891).
Marechal
Deodoro da Fonseca foi herói na guerra do Paraguai (1864-1870), comandando um dos
Batalhões de Brigada Expedicionária. Sempre contrário ao movimento republicano
e defensor da Monarquia como deixa claro em cartas
trocadas com seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca em 1888 afirmando que apesar de
todos os seus problemas a Monarquia continuava sendo o “único sustentáculo” do
país, e a república sendo proclamada constituiria uma “verdadeira desgraça” por
não estarem, os brasileiros, preparados para ela.
A República Federativa Brasileira nasce pelas
mãos dos militares que se veriam a partir de então como os defensores da Pátria
brasileira. A República foi proclamada por um monarquista. Deodoro da Fonseca
assim como parte dos militares que participaram da movimentação pelas ruas do
Rio de Janeiro no dia 15 de Novembro pretendiam derrubar apenas o gabinete do
Visconde de Ouro Preto. No entanto, levado ao ato da proclamação, mesmo doente,
Deodoro age por acreditar que haveria represália do governo monárquico com sua
prisão e de Benjamin Constant, devido à insurgência dos militares.
CARACTERISTICAS DE REPÚBLICA E MONARQUIA
REPÚBLICA
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MONARQUIA
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O
Presidente tem quatro anos para elaborar e executar o seu projeto de governo,
cujo alcance é forçosamente limitado
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A
Monarquia é uma forma de governo moderna e eficiente. Das 12 economias mais
fortes do mundo atual, 8 são monarquias.
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No
parlamentarismo republicano, o Presidente é eleito e sustentado por conchavos
de partidos e grupos econômicos, e tende a ter posição facciosa.
|
O
Monarca, sendo vitalício, pode inspirar e conduzir um projeto nacional, com
obras de longo alcance e longo prazo.
|
O
Presidente se elege com o apoio de partidos políticos e depende de grupos
econômicos, que influem nas suas decisões, em detrimento das reais
necessidades do povo e do país.
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Se
tivéssemos mantido a Monarquia, os sucessores de D. Pedro II, até agora,
teriam sido apenas três.
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O
Presidente não é educado para o cargo. Não raro, surge como resposta aos
interesses de um partido. É como um passageiro de avião, que é eleito pelos
demais para pilotar a aeronave, sem que para isto esteja habilitado.
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Na
Monarquia, o Monarca é um amigo e aliado do seu Primeiro Ministro.
|
O
Presidente pensa nas futuras eleições.
|
O
Monarca não está vinculado a partidos nem depende de grupos econômicos, por
isso pode influir, com maior independência, nos assuntos de Estado, visando o
que é melhor para o país.
|
O
Presidente quer executar o seu próprio projeto e, com frequência, interrompe
as obras dos antecessores. Em geral, não consegue completar os projetos
iniciados por ele, que serão igualmente abandonados por seu sucessor.
|
O
Monarca é educado desde criança para reinar com honestidade, competência e
nobreza, e durante toda a vida acompanha os problemas do país e colabora em
sua solução, com independência política e partidária.
|
|
O
Monarca pensa nas futuras gerações.
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Dia da Bandeira
No dia 19 de novembro comemora-se o Dia da Bandeira do Brasil,
essa comemoração passou a fazer parte da história do país após a Proclamação da
República, no ano de 1889. Com o fim do período Imperial (1822-1889), a
bandeira desenhada por Jean Baptiste Debret, que representava o império, foi
substituída pelo desenho de Décio Vilares.
A
substituição da bandeira imperial por uma bandeira republicana representa as
mudanças que o Brasil passava naquele momento: mudanças na forma de governo e
de governar, do regime imperial para uma república federativa. Além disso, a
nova bandeira representava a simbologia que estava agregada ao republicanismo,
como a ideia de um Estado-nação, o patriotismo e o surgimento do sentimento
nacionalista, ou seja, a construção identitária do povo brasileiro, a
identidade nacional.
Bandeiras presidencial e
vice-presidencial
Além da Bandeira Nacional do Brasil
que todos conhecemos muito bem, existem duas outras bandeiras brasileiras
oficiais: a bandeira presidencial e a bandeira vice-presidencial.
Bandeira Presidencial Bandeira Vice-Presidencial
Curiosidades:
- As quatro cores da
Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que
descende D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo
esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo
brasileiro. Dentro deste contexto, o verde passou a representar as
matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a
paz que deve reinar no Brasil.
- A versão atual da Bandeira Nacional Brasileira
com 27 estrelas entrou em vigor em 11 de maio de 1992, com a inclusão de mais
quatro estrelas (antes eram 23 estrelas) representando os estados do Amapá,
Tocantins, Roraima e Rondônia.
- A maior bandeira do Brasil hasteada
fica na capital brasileira, na Praça dos Três Poderes. Ela tem 20 metros por
14,30 metros. O mastro em que ela fica hasteada possui 110 metros de altura.
Quando ela fica velha, rasgada ou desbotada deve ser substituída por uma nova.
A antiga é entregue a uma unidade militar para ser incinerada no dia 19 de
novembro (Dia da Bandeira).
-Bandeira Nacional é
hasteada de manhã e recolhida na parte da tarde. Ela não pode ficar
exposta à noite, a não ser que esteja bem iluminada. É obrigatório o seu
hasteamento em órgãos públicos (escolas, ministérios, secretarias de
governo, repartições públicas) em dias de festa ou de luto nacional. Nos
edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta
em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como,
por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos.
Hino da Proclamação da República
Seja um
pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade
MARECHAL
DEODORO
Ingressou oficialmente na política em
1885, quando exerceu o cargo de presidente (equivalente ao atual de governador)
da província do Rio Grande do Sul. Assumiu a presidência do Clube Militar de
1887 a 1889 e chefiou o setor antiescravista do Exército. Com o título de
marechal, Deodoro da Fonseca proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889 e assumiu a chefia do governo
provisório.
Hino à Bandeira Nacional
Letra:
Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão
da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Glossário
Pendão da esperança: símbolo da esperança
Símbolo augusto: símbolo
respeitável, majestoso
Esplendor do cruzeiro
do sul:
brilho intenso da constelação cruzeiro do sul
Vulto sagrado: imagem sagrada
Pairar: agitar-se com
lentidão no alto
Pavilhão: símbolo de uma
nacionalidade
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