FAMILIA
Não escolhemos a família em que vivemos
Mas a vida nos mostra
Que família no final é tudo que temos.
Família é a que nos acolhe e nos mostra o que é união
Pode ser uma família de amigos
Ou aquela que o sangue bate em nosso coração.
Mas a vida nos mostra
Que família no final é tudo que temos.
Família é a que nos acolhe e nos mostra o que é união
Pode ser uma família de amigos
Ou aquela que o sangue bate em nosso coração.
Podemos não ter a família mais rica
Ou a mais inteligente
Mas com certeza temos a mais divertida.
E que certamente esta presente.
Toda família tem brigas, desavenças e intrigas.
Mas no final tudo se explica
E no final do ano é bonito ver a família toda reunida.
Ou a mais inteligente
Mas com certeza temos a mais divertida.
E que certamente esta presente.
Toda família tem brigas, desavenças e intrigas.
Mas no final tudo se explica
E no final do ano é bonito ver a família toda reunida.
Podemos perder tudo na vida um dia
Mas com uma coisa podemos sempre contar
O apoio da nossa família.
Não faça de seus parentes um simples ninguém
Sempre mantenha contado com os parentes próximos
E os parentes distantes também.
Família é a única coisa que você deve valorizar
Pois nas horas mais difíceis
Serão os únicos que irão te ajudar.
Mas com uma coisa podemos sempre contar
O apoio da nossa família.
Não faça de seus parentes um simples ninguém
Sempre mantenha contado com os parentes próximos
E os parentes distantes também.
Família é a única coisa que você deve valorizar
Pois nas horas mais difíceis
Serão os únicos que irão te ajudar.
O TEXTO
1.O Texto e o Discurso
A palavra texto vem do latim textu e significa, literalmente, “tecido.“texto, em sentido amplo, designando toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser humano(uma música, um filme, uma escultura, um poema etc.), e, em se tratando de linguagem verbal, temos o discurso, atividade comunicativa de um sujeito, numa situação de comunicação dada, englobando o conjunto de enunciados produzidos pelo locutor (ou pelo locutor e interlocutor, no caso dos diálogos) e o evento de sua enunciação” (Fávero e Koch, 2001, p07)Portanto, o texto consiste em qualquer passagem falada ou escrita que forma um todo significativo independente de sua extensão. Trata-se, pois, de um contínuo comunicativo contextual caracterizado pelos fatores de textualidade.
2.Fatores de textualidade
Situacionalidade ,Intencionalidade Informatividade,Intertextualidade ,Aceitabilidade ou gramaticalidade Coesão, Coerência .
3.Gêneros Textuais
Os gêneros textuais é um conjunto de modelos de textos, relativamente estáveis, com determinadas características específicas. O que é falado, a maneira como é falado, a forma que é dada ao texto são características diretamente ligadas ao gênero .Os textos, por sua vez, possuem fundamental importância no processo comunicativo e como as situações de comunicação em nossa vida social são inúmeras, inúmeros são os gêneros textuais: bilhete, carta pessoal, carta comercial, telefonema, notícia jornalística, editorial de jornais e revistas, horóscopo, receita culinária, texto didático, ata de reunião, cardápio, palestra, resenha crítica, bula de remédio, instruções de uso, e-mail, aula expositiva, piada, romance,conto, crônica, poesia, verbete de enciclopédias e dicionários, etc.Identificar o gênero textual é um dos primeiros passos para uma competente leitura de texto.
4.Tipologia Textual
Os textos, independentemente do gênero a que pertencem, se constituem de seqüências com determinadas características lingüísticas, como classe gramatical predominante, estrutura sintática, predomínio de determinados tempos e modos verbais, emprego de vocativo, etc. Assim,dependendo dessas características, temos os diferentes tipos textuais: narrativo, descritivo, argumentativo, explicativo ou expositivo, injuntivo ou instrucional.
4.1.Seqüência narrativa
Marcada pela temporalidade, como seu material é o fato e a ação, a progressão temporal é essencial para seu desenrolar, ou seja, desenvolve-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço.Gramaticalmente, percebe-se o predomínio de:
· frases verbais indicando um processo ou ação;formas verbais no pretérito;advérbios de tempo e de lugar.São exemplos de gêneros em que predomina a seqüência narrativa: relato, crônica, romance, fábula, conto de fada, piada , etc.
4.2.Seqüência descritiva
Não há sucessão de acontecimentos no tempo, de sorte que não haverá transformações de estado da pessoa, coisa ou ambiente que está sendo descrito, mas sim apresentação pura e simples do estado do ser descrito em um determinado momento.Gramaticalmente, percebe-se o predomínio de:
· frases nominais e orações centradas em predicados nominais;
· formas verbais no presente ou no imperfeito;adjetivos, que ganham expressividade tanto na função de adjunto adnominal quanto na de predicativo;
· períodos curtos e coordenação;
· advérbios de lugar que ganham destaque identificando a dimensão e/ou disposição espacial do objeto descrito.São exemplos de gêneros em que predomina a seqüência descritiva: folheto turístico, (auto)-retrato, anúncio classificado, lista de compras, lista de ingredientes de uma receita, cardápio, etc.
SEQÜÊNCIA NARRATIVA | SEQÜÊNCIA DESCRITIVA |
Foco no fato e na ação | Foco no ser |
Foco processual, de progressão temporal | Noção estática, de permanência temporal |
Predominância de verbos de ação, circunstanciais espaço- temporais | Predominância de verbos de estado, adjetivos e circunstanciais espaciais |
4.3.Seqüência argumentativa
É aquela em que se faz a defesa de um ponto de vista, de uma idéia, ou em que se questiona algum fato. Ao opinar, ou seja, expressar um parecer sobre alguma pessoa, acontecimento ou coisa, intenta-se persuadir o leitor ou o ouvinte, fundamentando o que se diz com argumentos de acordo com o assunto ou tema, a situação ou o contexto e o interlocutor.Gramaticalmente caracteriza-se pela:progressão lógica de idéias e linguagem mais sóbria, objetiva, denotativa;polifonia (ou seja, presença de várias vozes que se integram ao texto, seja por citações, seja por menções, seja por referências intertextuais), geralmente introduzida por sinais de pontuação (dois-pontos, parênteses, aspas, travessões), funcionando de apoio para a argumentação;
presença de palavras valorativas (positivas ou negativas) e expressões modalizadoras (geralmente, advérbios de enunciação: sinceramente, cá entre nós, etc.), que manifestam o posicionamento do falante;emprego de orações subordinadas adverbiais causais, introduzidas pelas conjunções visto que, pois, porque, para a apresentação da relação de causa conseqüência;emprego de perguntas retóricas, prevendo possíveis interrogações por parte do interlocutor.São exemplos de gêneros em que se predomina a seqüência argumentativa: sermão, ensaio, editorial de um jornal ou revista, crítica, monografia, redações dissertativas, etc.
4.4.Seqüência explicativa ou expositiva
Intenta explicar ou dar informações a respeito de alguma coisa. O objetivo é fazer com que o interlocutor adquira um saber, um conhecimento que até então não tinha. É fundamental destacar que, nos textos explicativos, não se faz a defesa de uma idéia, de um ponto de vista, características básicas do texto argumentativo. Os textos explicativos tratam da identificação de fenômenos, de conceitos, de definições. Predomina a função referencial da linguagem. Por isso, é o texto que predomina nos livros didáticos, nas aulas expositivas, por exemplo.Gramaticalmente, os textos explicativos apresentam várias marcas, como:
· distanciamento do falante em relação àquilo que fala, resultando num texto objetivo, escrito, geralmente, em terceira pessoa;
· predicados organizados em torno de verbos como ser, ter, conter, consistir, compreender, indicar, significar, constituir, denominar, designar;
· sinais de pontuação que introduzem explicações ou citações (dois-pontos, parênteses, aspas, travessões);
· orações coordenadas explicativas introduzidas pelas conjunções pois e porque;
· orações adjetivas explicativas;
· marcas de reiteração e reformulação (isto é, ou seja, melhor dizendo, em outras palavras), com o objeto de aclarar, esclarecer, dirimir dúvidas;
· marcas de comparação (assim, igualmente, contrariamente, como, ao contrário de, da mesma maneira que, etc.), com o objetivo de esclarecer conceitos por meio do confronto de informações, de analogias;
· emprego de exemplificações (por exemplo, como é o caso de, etc.);
· emprego de definições, ressaltando o significado de palavras ou expressões;
· emprego de organizadores textuais (em resumo, até aqui, como já foi falado, etc.) e ordenadores da informação (em primeiro lugar, em segundo lugar, por um lado, por outro, etc.).
São exemplos de gêneros m que predomina a seqüência explicativa ou expositiva: textos de divulgação científica, de manuais, de revistas especializadas, de cadernos de jornais, de livros didáticos, de verbetes de dicionários e enciclopédias, etc.
4.5.Seqüência injuntiva ou instrucional
A marca fundamental é o verbo no imperativo (injuntivo é sinônimo de obrigatório, imperativo); predomina a função conativa da linguagem. Gramaticalmente, algumas marcas dos textos injuntivos são:
· verbos no imperativo;
· formas verbais que indicam ordem, orientação, pedido, como dever + infinitivo, ter que/de + infinitivo, gerúndio, infinitivo, etc;
· advérbios de modo;
· advérbios de negação;
· explicitação do interlocutor por meio do vocativo;
· emprego das expressões (é proibido, não é permitido, (é) obrigatório, etc.)
São exemplos de gêneros em que predomina a seqüência injuntiva ou instrucional: propaganda, receita culinária (modo de fazer), manual de instruções de um aparelho, horóscopo, livros de auto-ajuda, etc.
Seqüência explicativa | Seqüência argumentativa | Seqüência injuntiva |
É apresentado um saber já construído e legitimado socialmente ou um saber teórico | Apresenta-se a construção de novos conceitos a partir do próprio desenvolvimento discursivo. | Apresenta-se uma ordem, uma imposição, uma orientação |
Evitam-se as marcas de 1ª pessoa, em função da objetividade | O falante se manifesta e confronta a sua opinião com a dos outros | O falante se apresenta como a voz da autoridade ou como mediador dela |
As citações são explicitas e demarcadas | Introduzem-se diferentes vozes de diferentes maneiras | |
Propõe-se informar e esclarecer | Propõe-se persuadir o interlocutor, conseguir adesão | Propõe-se a influir na conduta do interlocutor |
Centra-se na divulgação do conhecimento, portanto, a mensagem volta-se para o referente. | A organização da mensagem volta-se para o encadeamento lógico dos argumentos, a coerência textual | A mensagem centra-se no interlocutor |
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