LENDA: A VITÓRIA-RÉGIA - LENDAS BRASILEIRAS - COM GABARITO
LENDA: A VITÓRIA-RÉGIA
A vitória-régia é uma planta aquática nativa do Amazonas, com enormes e poderosas raízes que ficam submersas. A flor circular, enorme quando adulta, atinge dois metros de diâmetro. Flutuam sobre as águas, suportando em cima delas grandes pesos. Logo que desabrocham as pétalas, são alvas, depois de um verde claro e as bordas vermelhas. A natureza pródiga dotou nosso país com a maior de todas as flores – a vitória-régia.
Somente a grandiosidade de um rio como o Amazonas poderia servir de berço e cenário a tão grande e encantadora flor. E como tudo que é imenso, que é grandioso, tem uma lenda para explicar sua existência. A vitória-régia tem a sua lenda.
Era uma vez uma tribo de índios que viviam às margens do grande rio. Nos igarapés silenciosos as cunhãs cantavam e sonhavam seus lindos sonhos de virgens. As cunhãs ficavam horas e horas mirando a beleza da lua branca, o fascinar das estrelas, o céu recamado de constelações.
O aroma da noite tropical embalava os sonhos. Um dia, Neca-neca, a cunhã mais sonhadora, subiu numa árvore mais alta para ver se pegava a lua. Não conseguiu. Pressurosa com suas companheiras, noutro dia, foram aos montes distantes para tocarem com as mãos a lua, as estrelas. Nada. Quando lá chegaram a lua estava tão distante que voltaram tristonhas para suas malocas, e na rede onde se embalavam, embalaram a desilusão. Ficaram tristes porque, caso tocassem a lua ou as estrelas, tornar-se-iam uma delas.
Noutra noite, Neca-neca deixou sua rede, muito tristonha, desiludida porque não conseguira apanhar a lua. Eis que olha e vê na água remansosa do lago a lua branca ali refletida. Era uma noite de lua cheia. Lá estava a lua grande, bela, refletida nas águas. Sua imobilidade no lago tranquilo era um convite. A cunhã alegrou-se. Certamente ela veio banhar-se nas águas do lago para que eu pudesse apanhá-la. Veio satisfazer os meus pedidos feitos em pensamento.
Ela veio. Lança-se sobre as águas profundas, misteriosas e desaparece. Mas a lua apiedou-se da cunhã e transformou-a numa flor – a vitória-régia. É por isso que a vitória-régia tem o mais oloroso dos perfumes. É inebriante. Suas pétalas são estiradas à flor da água para melhor receberem a luz da lua. É por isso que, em noites de lua cheia, as cunhãs, que são vitórias-régias, aparecem no meio da flor que tem um brilho todo especial. Os raios brancos da lua são como véus de noiva a cobrir todas as flores do lago e ofuscam tanto, que mais parecem “estrelas d’água” a disputar o seu brilho com milhares de vagalumes, que povoam a noite tropical.
ARAÚJO, Alceu Maynard. Lendas Brasileiras, São Paulo: Ed. Três, [s.d].
Entendendo a lenda
1) A lenda nos conta a história sobre uma tribo de índios. Onde viviam?
Na Amazônia.
2) Além de sonhar perto das águas, o que faziam as moças da tribo durante horas?
Ficavam por horas admirando a lua, as estrelas e toda a constelação.
3) Qual o nome da moça mais sonhadora? O que fez de especial, de acordo com as informações do início do texto?
O nome da índia é Neca-neca. Ela subiu em uma árvore para tentar pegar a lua.
4) O que fizeram essa índia e as moças da tribo, em outra ocasião?
Foram aos montes distantes para tocar a lua com as mãos.
5) Por que queriam tocar a lua?
Porque acreditavam que se tocassem a lua ou as estrelas, passariam a ser uma delas.
6) A índia ficou triste por não conseguir tocá-la. O que ela pensou, certa noite, ao ver refletida em um lago?
Pensou que a lua resolvera banhar-se nas águas do lago para poder ser pega por ela.
7) O que fez Neca-neca para alcançar a lua refletida nas águas?
Pulou no lago e afogou-se em suas águas profundas.
8) Por sentir pena da jovem, o que fez a lua?
Transformou-a em uma flor: a vitória-régia.
9) Como é a vitória-régia de acordo com a lenda?
Tem um brilho especial, pois suas pétalas são voltadas para a lua. Isso a faz parecer uma “estrela d’água”.
10) Você já viu uma vitória-régia? Em uma folha, desenhe essa flor como você imagina que ela seja. Ao fazer o desenho, leve em consideração a descrição feita no texto.
Resposta pessoal.
LENDA: A ALMA E O CORAÇÃO DA BALEIA - NEIL PHILIP - COM QUESTÕES GABARITADAS
Lenda: A alma e o coração da baleia
Era uma vez um corvo muito bobo e convencido que voou para bem longe e foi parar no mar. Exatamente de tanto bater as asas, procurou um lugar para descansar, mas não avistou nenhum pedaço de terra no meio de toda aquela água.
-- Vou morrer afogado! – Suspirou, já sem forças para continuar voando.
Nesse exato momento, uma enorme baleia subiu à tona, e o corvo, sem pensar duas vezes, mergulhou naquela bocarra aberta.
Foi parar na barriga da baleia, onde, para seu espanto, deparou-se com uma casa muito limpa e confortável, bem iluminada e quentinha.
Uma jovem estava sentada na cama, segurando uma vela acesa.
-- Fique à vontade, – disse ela amavelmente – mas, por favor, nunca toque em minha vela.
O corvo, feliz da vida, prometeu que jamais faria tal coisa.
A moça parecia inquieta. A todo instante se levantava, ia até a porta e voltava a sentar na cama.
-- Algum problema? O corvo perguntou.
-- Não...”, ela respondeu.
-- É só a vida... A vida e o ar que se respira.
O corvo estava morrendo de curiosidade. Assim quando a jovem foi até a porta, resolveu tocar na vela para ver o que acontecia. E aconteceu que a moça caiu estatelada na sua frente e a luz se apagou.
O mal estava feito. A casa ficou fria e escura, o cheiro de gordura e sangue deixou o corvo enjoado. Inutilmente ele procurou a porta par sair dali e, cada vez mais nervoso, começou a se coçar de tal modo que arrancou todas as penas.
-- Agora é que vou morrer congelado, – choramingou corvo, tremendo até os ossos.
A moça era a alma da baleia, que a movimentava para a porta toda vez que enchia os pulmões de ar.
Seu coração era a vela acesa. Quando o corvo a tocou, a chama se extinguiu. Agora a baleia estava morta e guardava em seu interior o pássaro intrometido.
Depois de muito chorar e pensar, o corvo finalmente conseguiu sair das escuras entranhas e sentou no dorso daquele imenso defunto. Ensebado, sujo, depenado, era uma tristíssima figura.
A baleia morta ficou flutuando no mar até que desabou uma tempestade e as ondas a empurraram para a praia. Quando a chuva parou, alguns pescadores saíram para trabalhar e viram a baleia. O corvo também os viu e se transformou num homenzinho feio e estropiado. Então, em vez de confessar que se intrometera onde não fora chamado e destruíra algo de belo que não conseguia compreender, pôs-se a gritar:
-- Eu matei a baleia! Matei a baleia!
E foi dessa forma se tornou um grande homem.
Neil Philip. Volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000.
Entendendo a Lenda:
01 – Leia a frase abaixo: “Vou morrer afogado”, suspirou. Dê a causa do fato acima.
O corvo já estava cansado de tanto voar e não avistar um pedaço de terra para pousar.
02 – Diante de determinados fatos, o personagem teve diferentes reações.
Complete o quadro abaixo, identificando os fatos que provocaram cada uma destas reações. REAÇÕES/FATO:
· Espanto: A barriga da baleia era um lugar limpo, iluminado, confortável e quentinho.
· Curiosidade: A jovem moça segurar uma vela acesa.
03 – Transcreva do texto, o fato que ajudou o personagem a resolver o problema que estava enfrentando.
“Nesse exato momento, uma enorme baleia subiu à terra, e o corvo, sem pensar duas vezes, mergulhou naquela bocarra aberta.”
“O mal estava feito. A casa ficou fria e escura.”
04 – Escreva a importância da moça e da vela acesa na vida da baleia.
A moça era a alma da baleia. Seu coração era a lanterna acesa. “Aspectos” vitais para a sobrevivência de um ser.
05 – Leia o trecho abaixo:
CAÇAR PARA VIVER.
“A carne e outros produtos da baleia são muito importantes para os esquimós, que admiram e respeitam qualquer pessoa que consiga matar esse animal.”
O trecho acima justifica o final da história? Por quê?
O trecho acima justifica o término da história, mostrando porque o “homenzinho” passou a ser um herói. Mesmo matando uma baleia.
LENDA: A CURUPONÇA - ARNALDO NISKIER - COM QUESTÕES GABARITADAS
Lenda: A Curuponça
Dotado de uma incrível capacidade de se transformar no animal que quisesse o Curupira, apertou seu machado de casco de jabuti, disse umas palavras mágicas e concentrou-se na força do pensamento positivo. Pegou um pouco do pó que trazia na sacola (uma mistura de casca de sapopema com folha velha de embaúba), passou em todo o corpo e transformou-se num bicho que a floresta amazônica jamais havia visto:
A CURUPONÇA era uma onça com jeito de curupira, ou seja, tinha o corpo de onça, o cheiro de onça, o olho de onça, mas as patas trás, da mesma forma que o Curupira.
Instalou-se numa arvore ainda mais próxima da clareira. Chegou mais perto, a ponto de sentir o calor da fogueira em seu focinho. Estava escolhendo o melhor momento para se apresentar diante do inimigo.
De repente, deu um salto para cima do caçador.
O danado era uma figura muito experiente. Ele sempre dormia só com um olho fechado. O outro ficava aberto, à espreita.
Quando sentiu o salto do animal, levantou-se rapidamente. A cachaça que estava no seu colo caiu no chão (ele trazia sempre a bebida porque lhe haviam dito que o Curupira adorava cachaça, o que não era um fato confirmado).
Deu tempo de se desviar do primeiro ataque do terrível bicho. E pegou a espingarda:
— Vou acabar com a sua raça!
Mas ele não entendeu o que houve. O animal deu um estranho miado, recuou e começou a correr. O caçador foi atrás:
— Não adianta fugir, bicho miserável! Você não escapa!
O bicho corria e o caçador atrás. Só que ele não percebeu o golpe: como a curuponça tinha as patas para trás, o caçador foi levado para o lado contrário: um rio cheio de piranhas famintas, onde acabou mergulhando, e por lá ficou, para sempre.
A lontra e a ariranha, animais ameaçados de extinção botaram a cabeça de fora do rio e bateram palmas com a maior alegria. Era bom demais o que acabava de acontecer.
NISKIER, Arnaldo. Aventuras do Curupira. São Paulo: Editora Melhoramento, 1990.
Entendendo a lenda:
01 – A respeito do texto acima, marque a alternativa correta.
a) Tem intenção de transmitir um ensinamento.
b) Tem intenção de persuadir o leitor.
c) Narra a história de um personagem.
d) Anuncia um livro sobre o curupira.
02 – Quem é o personagem principal do texto?
a) O Curupira.
b) O caçador.
c) A onça.
d) A floresta.
03 – O que significa a palavra “curuponça”?
a) A mistura de curió com onça.
b) A mistura de curupira com onça.
c) A mistura do curioso com lança.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
04 – A curuponça era um animal malvado? Por quê?
Sim. Porque ele gostava de aprontar com os caçadores.
05 – Quais as principais características da curuponça? Descreva.
Tinha o corpo de onça, o cheiro de onça, o olho de onça, mas as patas trás, da mesma forma que o Curupira.
06 – No texto, como a curuponça consegue enganar o caçador?
Por causa que as patas eram viradas pra trás.
07 – Complete as palavras abaixo com ch e x (consulte o dicionário se necessário).
Chinelo enxame chumbo
Choque rouxinol Xodó
Encharcado maxixe chaleira
Xerife mexendo chicote.
08 – Complete as frases com as palavras abaixo.
Faxina — churrasco — lixo — caixote — engraxate — chácara – chumaço — chá – caxumba — chaleira — chuva — encharcar.
a) No domingo, iremos a um churrasco na chácara.
b) Preciso fazer uma faxina no caixote.
c) Jogue o chumaço de algodão no lixo.
d) A chaleira ferve água para o chá.
LENDA: COBRA-GRANDE - AUTOR DESCONHECIDO - COM GABARITO
Lenda: Cobra-Grande
A Cobra-Grande, Boiúna ou Boiaçu é uma cobra de proporções gigantescas. Pode ser escura, ou, segundo alguns, ter as cores vermelha, preta e amarela. Seus olhos, fora da água, têm uma luz própria, forte e brilhante, que hipnotiza e paralisa suas vítimas e desnorteia os navegantes. Do seu rastro fundo no chão surgem os rios e igarapés. Seu apetite é voraz e, além de atacar em terra, faz virar canoas e até barcos grandes. Matá-la atrai coisas ruins. Quem a vê fica cego, quem a ouve fica surdo e quem a segue fica louco. Muitos que a viram voltaram mudos, e assombrados. Não existe nela nada da sensualidade de tantos outros mitos. Não se transforma em homem ou mulher, não seduz, não ajuda. Ataca sempre para matar. Também é mágica. Transforma-se em navio, vapor ou canoa, e quando sente a aproximação de outra embarcação, voa e desaparece. Pode fazer o barulho de um motor de barco ou ser silenciosa como todo réptil. Nas águas, parece um imenso tronco de árvore a boiar na superfície.
Cobra Grande. Autor desconhecido. (ADAPTADO)
Entendendo a lenda:
01 – O gênero textual lido é:
a) Jornal.
b) Piada.
c) Biografia.
d) Lenda.
02 – Qual a finalidade desse tipo de texto?
a) Instruir o leitor.
b) Narrar uma história ao leitor.
c) Explicar a origem de algo.
d) Informar algo.
03 – Boiúna ou Boiaçu é:
a) homem.
b) mulher.
c) cobra.
d) tronco de árvore.
04 – De acordo com o texto, a cobra parece ser:
a) amiga.
b) perigosa.
c) companheira.
d) tranquila.
05 – Segundo o texto, quais são as cores que a cobra pode ter?
Pode ter as cores vermelha, preta e amarela.
06 – O que pode acontecer se alguém olhar para a cobra grande?
A pessoa corre o risco de ficar cego.
07 – Leia a frase: “Seus olhos, fora da água, têm uma luz própria, forte e brilhante, que hipnotiza e paralisa suas vítimas e desnorteia os navegantes”. Das alternativas abaixo, quais delas são adjetivos?
a) Olhos.
b) Brilhante.
c) Água.
d) Forte.
08 – Qual o sinônimo da palavra brilhante?
a) Branco.
b) Escuro.
c) Reluzente.
d) Assustador.
LENDA: URIRI E BERTOLINA - CONTO POPULAR DE TOCANTINS - COM QUESTÕES GABARITADAS
Lenda: Uriri e Bertolina
Uriri e Bertolina tocam roça no assentamento e têm quatro filhos. Um é moço e se chama Virgulino, respondendo pelo apelido de “cabeça de burro”; a filha está buchuda, fazendo pouco que casou na “igreja verde”; o terceiro filho, abestado de tanto tomar mé, é Raimundo, conhecido por “rola pé”; e outro filho é “Zé do Balcão”.
Uriri precisou ir à rua, mode que tava com baticum e curuba. Na rua, precisou ver a dotora e também fazer o rancho, antes que ficasse turvo, pois no dia seguinte tinha juquira da grossa.
Antes de sair, Uriri disse para a patroa:
– Ma homi! Prepara o quebra-jejum, mode tô avexado.
De quebra-jejum, Uriri comeu pixicado, frito, modubim, mangolão, chambari, pegado, arroz de leite, simbereba, passa raiva, jerimum e aipim. Muito avexado, azuado, aperreado e seboso, Uriri pegou o gongo gomado pela patroa, a lembreta, um pouco de tapioca e a jóia, colocou tudo numa boroca e num banzo e partiu rumo à rua.
Uriri andou curiando tudo na estrada e no meio do caminho viu uma cunhã numa tibuzana, trabalhando com o tapiti no rancho. Ao chegar perto, a cunhã disse:
– Encosta aqui e venha pegar o rango enquanto eu vou ali jogar no mato a massa do aipim. Uriri, que já tinha comido muito em casa, agradeceu a cunhã e continuou a viagem, tomando mé pelo caminho. Quando chegou na rua, estava num banzo danado e foi parar no campo santo à procura da dotora. Lá verteu água à vontade. Sem conseguir sair dali, Uriri dormiu como estava.
No outro dia, ao perceber que estava no campo santo, saiu aperreado rumo ao armazém para fazer o rancho, depois foi à clínica ver a dotora e por fim foi ao rancho de seu irmão.
Ao chegar no rancho, uma vizinha contou que seu irmão tinha batido as botas e que a sentinela fora na semana anterior e que aquele dia já era o dia de visita ao campo santo.
Uriri saiu meio abestado do rancho, mas não quis ir ver seu irmão, já que tinha passado a noite bem perto dele, deu-se por satisfeito.
Voltando à rua, Uriri tratou de comprar o que faltava: a farda para o “cabeça de burro” ir para a escola. Ao chegar em casa, sua patroa Bertolina, muito aperreada, disse:
– Corno! Por que demorou? Nossa filha pariu, e a cria está com mal de sete dias.
Uriri, aperreado, quis tirar o paninho para conferir se era fêmea ou macho, sem dar ouvido à patroa.
Bertolina, muito macha, disse para Uriri deixar de saliência e voltar correndo para a rua:
– Ande, homi! Num tá vendo que a cria carece da dotora. Vá, caminhe pra rua de novo e traga a dotora pra espiá essa criatura. Eta, homi mole.
(Conto popular de Tocantins. Palmas, 2001.).
Entendendo a lenda:
01 – Por que o título é Uriri e Bertolina? O isso significa?
É o nome do homem e da mulher, e conta a história vivida pela família.
02 – Quais são os personagens do texto?
Uriri, Bertolina, Virgulino, a filha, Raimundo, Zé do Balcão.
03 – Onde passa esta história?
Passa num assentamento em Tocantins.
04 – Consulte o dicionário e de o significado das palavras abaixo:
- Baticum: Taquicardia.
- Curuba: ferida, machucado.
- Juquira da grossa: trabalho pesado.
- Tibuzana: barulho intenso, bagunça, algazarra.
- Banzo: tristeza, moleza.
- Lambreta: samdália.
- Mal de sete dias: Tétano.
05 – O que o Uriri comeu no café da manhã? De seu significado.
- Pixicado = carne com legumes.
- frito = farofa de carne ou porco.
- Modubim = amendoim.
- Mangolão = biscoito da região.
- Chambari = caldo de perna de vaca.
- Pegado = rapa de arroz.
- Arroz de leite = arroz doce.
- Simbereba = suco grosso com farinha de pulba.
- Passa raiva = mamão.
- Jerimum = abobora.
- Aipim = mandioca.
06 – Quando ele foi visitar o irmão, o que tinha acontecido?
O seu irmão tinha morrido e enterrado na semana anterior.
07 – Se os alunos de Tocantins lessem o mesmo texto em sala de aula, encontrariam as mesmas dificuldades que você? Por quê?
Não. Porque esta é a maneira deles conversarem.
08 – Segundo o contexto da estória “Uriri e Bertolina”, como você reescreveria os trechos a seguir, para que ficassem compreensíveis?
a) “Na rua, precisou ver a dotora e também fazer o rancho, antes que ficasse turvo.”
Na cidade, precisei ver a doutora e também fazer compras, antes que ficasse escuro.
b) “– Ma, homi! Prepara o quebra-jejum, mode tô avexado.”.
Ande, mulher! Prepara o café, que estou com pressa.
09 – O que significa, comprar a farda para o Cabeça de Burro?
Comprar o uniforme para o filho ir à escola.
10 – Na frase: “Ande, homi! Num tá vendo que a cria carece da doutora.” O que a mulher quis dizer?
Que era pra ele ir rápido a cidade buscar a doutora para atender a filha.
LENDA A ÁRVORE DE NATAL - PINHEIRINHO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO
Lenda: A Árvore de Natal - Pinheirinho
Quando o menino Jesus nasceu, todas as pessoas ficaram alegres.
Crianças, homens e mulheres vinham vê-lo trazendo presentes, pobres ou ricos.
Perto do estábulo onde dormia o menino Jesus, num berço de palha, havia três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheirinho.
Vendo aquela gente que ia e voltava, passando embaixo dos seus galhos, as três árvores quiseram também dar alguma coisa ao menino Jesus.
--- Eu vou dar a minha palma maior, a mais bela para que ela abane docemente o bebê, disse a palmeira.
--- Eu vou apertar as minhas olivas e elas servirão para amaciar seus pezinhos, disse a oliveira.
--- E eu? Que posso dar? Perguntou o pinheirinho.
--- Você. Responderam as outras; você não tem nada para dar. Suas agulhas pontudas poderiam picar o menino Jesus.
O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente:
--- É mesmo, vocês tem razão: não tenho nada para oferecer.
Um anjo que estava ali perto escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuía.
Lá no céu, as estrelinhas começam a brilhar. O lindo anjinho olhou para o alto e chamou-as. No mesmo instante elas desceram, com boa vontade e foram colocar-se sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou todo iluminado.
O menino Jesus quando viu a árvore iluminada seus olhos brilharam de felicidades.
É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam com luzes e pinheiro, na véspera de Natal.
Autor desconhecido.
Entendendo a lenda:
01 – A atitude tomada pelo anjo para ajudar o pinheirinho foi:
(A) Chamar as estrelas do céu para iluminá-lo.
(B) Cortar as suas agulhas pontudas.
(C) Comprar um presente para ele ofertar.
(D) Fazê-lo desistir de presentear o menino Jesus.
02 – Quando o menino Jesus nasceu, o que ele recebeu?
A visita de homens, mulheres e crianças que traziam presente ricos ou pobres.
03 – Quais eram as três árvores que tinha perto do estábulo?
Uma palmeira, uma oliveira e um pinheirinho.
04 – As árvores, vendo as pessoas dando presente, também resolveram presentear o menino Jesus, quais foram os presentes?
· A palmeira: Eu vou dar a minha palma maior, a mais bela para que ela abane docemente o bebê, disse a palmeira.
· A oliveira: Eu vou apertar as minhas olivas e elas servirão para amaciar seus pezinhos, disse a oliveira.
· O pinheiro: Como não tinha nada pra dar. Ficou muito triste.
05 – Um anjo que estava ali perto escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuía, o que o anjo fez?
Lá no céu, as estrelinhas começam a brilhar. O lindo anjinho olhou para o alto e chamou-as. No mesmo instante elas desceram, com boa vontade e foram colocar-se sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou todo iluminado.
06 – De acordo com o texto, por que as pessoas enfeitam os pinheiros com luzes até hoje? O que é celebrado?
O pinheiro iluminado, é sinal de alegria e felicidade. E é comemorado o dia de Natal.
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