Disciplina: História
Conteúdo: Escravidão.
Objetivo: Destacar
tópico importantes para realizar
um resumo.
Encaminhamento:
Entregar
o texto impresso para leitura individual.
Após
a leitura, determinar um tempo para cada aluno identificar tópicos importantes
do texto. Retomar a leitura e auxiliá-los.
Escravidão
no Brasil
No Brasil, a escravidão teve início
com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses
traziam os negros africanos de suas colônias na África para
utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os
comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem
mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles
mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para
o Brasil nos porões do navios negreiros. Nas fazendas de açúcar ou nas minas de
ouro, os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de
sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima
qualidade. Passavam as noites nas senzalas acorrentados para evitar
fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a
punição mais comum no Brasil Colônia.
Eram proibidos de praticar sua
religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos.
Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas
representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira. As mulheres negras também
sofreram muito com a escravidão, embora era delas o trabalho domésticos:
Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles
tempos da colônia. O povo negro além de tentar
comprar sua liberdade, também reagiu à escravidão. Foram comuns as revoltas nas
fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos
quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam
em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia
na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e
exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares,
comandado por Zumbi.
Campanha
Abolicionista e a Abolição da Escravatura
A partir da metade do século XIX a
escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em
ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês
aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o
poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta
prática.Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de
Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada
a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a
partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que
garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
Somente no final do século XIX é que a
escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se
deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa
Isabel. A vida dos negros após a abolição da escravidão .Se a lei deu a
liberdade jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles.Sem
moradia, condições econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram
por dificuldades após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e sofriam
preconceito e discriminação racial. A grande maioria passou a viver em
habitações de péssimas condições e a sobreviver de trabalhos informais e
temporários.
Miscigenação
Foram
eles o terceiro grupo importante que participaria da formação da população
brasileira: o negro africano. Sendo assim a miscigenação brasileira foi com o
branco, índio e negro. É impossível precisar o número de escravos trazidos
durante o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que
foram de cinco a seis milhões. O negro africano contribuiu para o
desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela
mestiçagem, parte inseparável de seu povo.
Os
africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de
açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos,
plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença
projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas de
trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.
·
Fazer o resumo, observando os
itens estudados na aula anterior, referente a produção de um resumo.
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