O QUE É, DE FATO AS OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA?
O que é uma Olimpíada de Matemática?
É uma sequência de provas,
envolvendo apenas resolução de problemas de matemática. Os participantes são
alunos que estão matriculados em escolas de nível primário, secundário ou em
cursos universitários.
Não há programa para as provas.
Usualmente, os problemas envolvem pouco conhecimento mas exigem muita
capacidade de criar e improvisar.
Os alunos que fazem mais pontos
ganham medalhas, menções honrosas e, em alguns casos, pequenas quantias de
dinheiro como parte da premiação. Claro que o que mais importa é o prazer de se
superar e confraternizar com colegas de outras escolas. No caso de olimpíadas
internacionais, esse intercâmbio é ainda mais interessante e combinado com uma
viagem paga pelos organizadores. Alguns locais onde recentemente tivemos
olimpíadas internacionais: India, Romênia, Coreia, Cuba, Uruguai,
etc.
O que objetiva-se com tais
olimpíadas?
•Descobrir e
estimular talentos para o estudo da Matemática
•Contribuir na
melhoria do ensino da Matemática em todos os níveis
•Aumentar a
integração entre as universidades e as escolas
•Favorecer o
aumento das relações entre alunos e professores, em escala nacional e
internacional
A magia da leitura lúdica
realizada pela coordenadora da sala de leitura, apresentando diversos gêneros
literários infantis e juvenis, acontecendo quinzenal com todas as turmas da
escola, aonde o encanto dos contos de fadas, dos causos, das fábulas,
lendas, causos e mitos, irão de encontro com o aluno na sala de aula,
demonstrando encantamento e ao mesmo tempo, desenvolvendo o gosto e o
prazer dos educandos pela leitura.
2 – Introdução
3 – Problema
A leitura a partir de vários gêneros literários e de forma
lúdica pode encantar, conquistar e ao mesmo tempo desenvolver o gosto dos
alunos para esse mundo mágico?
4 – Hipótese
É possível desenvolver o gosto e o prazer pela leitura
quando o aluno é oportunizado a ouvir e se encantar com a magia dos contos de
fadas, com os causos, com as histórias diversas existentes no contexto da
literatura infantil e juvenil.
5 –
Objetivos
5.1
– Objetivo geral
Disseminar a
magia das histórias da literatura infantil, juvenil e seus derivados com
ludicidade, envolvendo e desenvolvendo o gosto, o prazer e o encantamento
dos alunos pelo mundo mágico da leitura.
5.2 – Objetivos específicos
Identificar
a importância da leitura com histórias infantis, juvenis, dos
contos, dos causos, das fabulas, mitos, lendas, cordéis;
Experimentar
a leitura encantada e lúdica, saboreando pelo prazer de ouvir as histórias
lidas e contadas;
Envolver-se
no mundo mágico da leitura, através de recursos atrativos, lúdicos e
cativantes;
Compreender
o mundo mágico e imaginário da leitura como algo a ser descoberto,
algo a alicerçar o conhecimento do mundo que nos cerca;
Utilizar
a leitura lúdica e a contação de histórias como algo favorável para o
desenvolvimento da leitura com gosto e espontaneidade;
Avaliar
as diversas histórias lidas e contadas com ludicidade e
encantamento, como algo necessário a alicerçar e a desenvolver o
gosto e o prazer dos alunos pelo mundo mágico da leitura;
6 – Justificativa
Nem dá pra balançar, fingir hesitar... Rota direta, o Sítio
do Picapau Amarelo ! Neste perfeito território da infância , mil refúgios
secretos para quem é criança, para quem quer voltar a ser...Para ouvir , ler ou
inventar histórias, não há lugar melhor do que lagartear ao sol, debaixo da
jabuticabeira...!!! (Fanny Abramovich)
A magia e o encantamento que uma história lida ou contada
pode causar em qualquer pessoa quando ouve, é algo que aos poucos temos que ir
acordando e passando esse mesmo gosto dos tempos em que ouvíamos as historias e
os causos contados ou lidos pelos nossos pais, avós ou professores.
Hoje com tantas tecnologias, com o surgimento de tantos
brinquedos eletrônicos, com tantos compromissos e encargos das escolas e também
das famílias, vemos que as histórias mágicas vindas da literatura infantil,
juvenil e da cultura popular, estão sendo esquecidas pelas famílias ou
pouco trabalhadas nas escolas.
Deparamos na realidade escolar, ao se trabalhar com a
leitura, onde os textos, na maioria das vezes, têm apenas as
funções da interpretação ou para a produção de algo escrito ou
reescrito, perdendo o lado mágico do faz de conta, do lúdico, da imaginação, do
prazer e do encantamento do aluno em escutar e saborear com as asas da
imaginação.
Desejamos que os nossos alunos sejam leitores, porém,
nós enquanto responsáveis pelo processo ensino-aprendizagem, envolvemos
nossos alunos com a escuta de bons textos, de bons livros ou com a magia
da contação de histórias e causos do interesse deles?
Sobre isso podemos citar uma frase do professor Edmir
Perrotti, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, do
curso de Políticas Públicas de Comunicação de Leitura, onde ele diz o seguinte:
”Contar histórias é uma arte, é fantástico e tem de ser
cultivado desde muito cedo. O país preocupa-se em alfabetizar a população e, no
entanto, não tem feito o mesmo esforço para que os cidadãos brasileiros sejam
leitores.” (Revista Pátio, julho/setembro/2010)
Ao refletir as palavras do professor Edmir Perrotti, vemos a
grandiosidade das histórias lidas ou contadas, pois se pretendemos desenvolver
bons leitores, devemos envolvê-los por primeiro nesse mundo maravilhoso e
encantador, ou seja, lendo para os alunos e junto com os alunos. Também
contando histórias com ludicidade, com criatividade e imaginação.
Tudo isso contribui para o desenvolvimento de possíveis
leitores, além, é claro, do contato com a fantasia e a magia das maravilhas
encontradas no mundo da leitura, no viés da imaginação, onde o aluno descobre o
prazer em ouvir uma boa história lida ou contada e ali descobre sozinho a
saborear o mundo imaginário.
A leitura não deve ser trabalhada apenas com intuito de
cobranças e produções, mas em primeiro lugar, devem-se buscar mecanismos
pedagógicos para o desenvolvimento livre e autônomo da mesma. Quando almejamos
alunos leitores, produtores e escritores devemos encantá-los e seduzi-los com
leituras próprias, encantadoras e marcantes. Quando realizamos o ato da
leitura, devemos demonstrar encanto ao ler ou ao contar, internalizar os
personagens e o narrador, vivenciar com alegria a ato da leitura. Tais atitudes
podem marcar a vida de maneira saudável para sempre do ouvinte e este tornar-se
um leitor participante e ativo das descobertas existentes no mundo da leitura.
Vejamos o que diz Chalita quando se refere aos contos de
fadas, à imaginação da infância:
Falar dos ensinamentos transmitidos por Cinderela significa
fazer uma reverencia aos contos de fadas, historias que nos tocaram
profundamente e conquistaram os nossos corações de forma arrebatadora.
Geralmente essa sedução coletiva e deliciosa ocorre muito cedo, quando ainda
vivemos no período mais ensolarado e significativo das nossas vidas: A
infância. (CHALITA,2005,P.103)
Partindo da intenção de realizar leituras dos livros
de literatura infantil e juvenil e a contação de histórias , é que a
coordenadora da sala de leitura da Escola Estadual de Ensino Fundamental
Julieta Vilela Velozo, pretende desenvolver o projeto “Vem vindo histórias”,
sendo este com o intuito de levar a leitura e as histórias de encontro com
todos os alunos matriculados. Vemos que nossos educandos lêem pouco ou muitas
vezes emprestam livros somente porque será cobrado algo em relação a leitura.
Na verdade, nossos alunos precisam desenvolver o gosto prazeroso e amoroso pela
leitura, mas para isso precisa ser seduzido e conquistado.
Assim, este projeto vai de encontro com o aluno na sala de
aula e fazer dali um lugar mágico, encantado e inesquecível. Utilizando
recursos lúdicos para conquistar um publico de futuros leitores. Pretende-se
que o aluno escute, saboreie e viaje na imaginação, sem cobranças e sem
limites, apenas pelo prazer de escutar ou contemplar uma bela história lida ou
contada.
7 – Procedimentos metodológicos:
Para realizar as leituras e a contação de histórias de
maneira mágica e lúdica, a coordenadora da sala de leitura irá de encontro com
os alunos na sala de aula, preparando cronograma e planejando com antecedência
o acontecimento dessas atividades. Contará também com o apoio dos professores
abrindo espaços nas aulas para que este momento mágico venha acontecer além de
suporte pedagógico da escola e recursos materiais.
Assim as histórias mágicas do “Projeto Vem Vindo Histórias”
acontecerão da seguinte maneira:
ü Leituras de livros infantis e juvenis da sala
de leitura, dentre autores como: Monteiro Lobato, Eva Furnari, Vinicius de
Moraes, Tatiana Belink, Cecília Meireles, Sylvia Orthof, Ziraldo,
entre outros.
ü Leituras e contação de histórias de Grim,
contos de Andersen, contos africanos, histórias encantadas, histórias de
assombração, contos de fadas, fábulas, literatura de cordel, entre outras;
ü Leitura na hora do recreio – levar gibis,
livros e montar bancas de livros no momento do recreio deixando os alunos
livres para lerem conforme o gosto deles;
ü Leitura de livros com a sacola literária – onde
as turmas de 1º ao 5º ano receberão as sacolas com um livro apropriado para a
faixa etária, este livro deve passar por cada aluno, sendo entregue e explorado
a partir da leitura de todos. Será uma sacola por série;
ü Leitura de livros com o carrinho de histórias –
será utilizado um carrinho de supermercado para levar os livros até os alunos,
seja no recreio, seja nas salas de aula;
ü A contação e a leitura de histórias citadas a
cima acontecerão também através de fantoches, dedoches, palitoches e avental de
histórias – motivando e incentivando o prazer pelos livros e pelas histórias,
vemos como leitura lúdica
8 – Cronograma
Este cronograma vai acontecendo conforme o agendamento dos
professores em relação á vista da coordenadora em sala de aula para contar as
histórias, sendo especificado depois das ações em forma de relatórios e
registros comprobatórios.
9 – Avaliação
Serão avaliadas as capacidades de conhecimentos e
compreensão dos alunos diante das histórias lidas e contadas, diante das
informações identificadas interpretadas e/ou reconhecidas, pelo gosto de ouvir,
sentir e presenciar momentos mágicos das histórias.
10 – Referências
GESTAR I TP 4. Leitura e produção de texto. Brasília:
2005.
REVISTA NOVA ESCOLA. A viagem da leitura nas terras
do faz-de-conta.São Paulo: Abril, 1998.
_________ . Ensinando tudo com histórias. São
Paulo: Abril, 1995.
_________. Leitura as melhores estratégias para: ler
por prazer, ler para estudar, ler para se informar. São Paulo: Abril, 2006.
_________. Leitura, descobrir o prazer de ler é o
primeiro passo para formar leitores ( de qualquer idade). São Paulo: Abril,
2008.
__________.Produção de Texto - Revista Nova
Escola. São Paulo:Abril, 2009.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - TERCEIRO E QUARTO
CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: LÍNGUA PORTUGUESA. Brasília,
Vimos através deste comunicar-lhes
que dia 21 será realizada a avaliação saepe.( Sistema de Avaliação Educacional de
Pernambuco ) O Saepe tem a finalidade de monitorar o padrão de
qualidade do ensino e apoiar as iniciativas de promoção da igualdade de oportunidades
educacionais. E o que é avaliado?
Os testes do SAEPE têm como objetivo avaliar as competências e
habilidades, na área de Língua Portuguesa e de Matemática, dos estudantes das
redes Estadual e Municipal nas 2ª, 4ª, e
8ª séries ou 3°, 5° e 9° anos do Ensino Fundamental e do 3° ano do Ensino Médio, incluindo os projetos de
correção do fluxo escolar.
Além da aplicação dos testes, a
avaliação inclui outros instrumentos importantes, como: o questionário do
estudante, cujo objetivo é traçar seu perfil socioeconômico e sua trajetória
escolar; os questionários do professor e do diretor, com o objetivo de traçar o
perfil dos profissionais da educação de Pernambuco; e o questionário da escola,
cuja finalidade é conhecer infraestrutura e os serviços oferecidos por ela,
tendo-se em vista identificar os fatores que interferem no desempenho escolar.
De acordo com as normas do CAED (Centro de Políticas Públicas e
Avaliação da Educação nenhum diretor
onde ocorrerá as avaliações ,poderão atuar como coordenador ou aplicador. Pois
o mesmo deve está na escola para
conduzir o trabalho e responder ao questionário
Portanto a
presença do diretor no dia da avaliação na escola é fundamental .Reveja o
horário da merenda, pois após o recebimento dos testes os estudantes só poderão sair quando
todos terminarem .
A avaliação é um
tema polêmico, pois ela tanto pode ser um instrumento de motivação quanto de
desmotivação do aluno, um instrumento de reflexão e desenvolvimento ou um
instrumento de poder. Muitos professores utilizam a avaliação sobre certos
critérios, critérios estes formados sobre sua própria opinião naquilo que acham
certo ou errado, sem considerar o que de fato se apresenta.
Numa prova objetiva,
só existe um critério a ser considerado, ou está certo, ou está errado.
Conta-se a pontuação e obtem-se a nota do aluno. Um aluno pode tirar um 8
ou até mesmo10 sem nem ter estudado, só chutando(é difícil, mas pode
acontecer), ou da mesma forma ter uma má sorte e tirar um 0 ou um 3. O aluno
que estudou, sabe a matéria, entendeu criticamente os conteúdos provavelmente vai tirar 10
de qualquer forma numa prova objetiva. Ele conhece e sabe seu potencial, nisso
há uma vantagem.
Quando falamos de uma
avaliação discursiva, na qual os critérios são subjetivos, ai a coisa muda de
figura, pois um aluno que estudou a matéria, sabe o conteúdo e entendeu toda a
dinâmica da mesma, pode ser prejudicado pelo critério subjetivo adotado pelo professor.
Esse aluno, que sabe o seu potencial, dá o melhor de si nos trabalhos e
considera criticamente sua atuação, pode se sentir surpreso e até mesmo
desmotivado ao receber um "7" quando acreditaria que receberia um 9,5
ou um 10.
Como tudo na vida
remete a questão do olhar, do ponto de vista de quem olha, a avaliação
subjetiva pode ser além de um instrumento de poder, uma questão pessoal, na
qual o professor coloca seus anseios e seu estado de espírito. Há professores
que nunca darão um dez a um determinado aluno, mesmo sabendo que ele alcançou
os objetivos e desempenhou satisfatoriamente tudo que lhe foi pedido, e ai reside a questão
do poder.
Pro aluno que não
estuda, não tem jeito, a nota sempre vai ser aquele meio termo, 6, 4...Esse
aluno tem pavor das provas discursivas, pois tem que expor suas ideias, e acaba
caindo no "enroleichon" mas não consegue ir muito longe. A questão da
avaliação é muito extensa, não tenho aqui a intenção de me estender muito,
nesse momento, sobre o assunto, mas produzir uma reflexão. Avaliar é uma
questão simples e ao mesmo tempo complexa.
Quando eu vou comprar
uma roupa nova ou fazer prestações de uma compra qualquer, eu avalio primeiro
se o meu dinheiro será suficiente para quitar as despesas, isto é simples. Mas
se eu tenho que avaliar alguém, fazendo um julgamento sobre esta pessoa ou seu
desempenho em determinada atividade, isto é complexo, demanda muita atenção e,
se você não tiver a intenção de prejudicar seu aluno, tanto concretamente no
somatório da nota final (na aprovação ou reprovação) quanto psicologicamente
no julgamento subjetivo, provocando desmotivação no desempenho futuro
dessa pessoa, cuidado com os critérios que você adota.
Com certeza, o
professor também é avaliado pelo aluno, seus atrasos, os furos que dá em
compromissos previamente marcados, o modo como se direciona a turma, suas
alterações de humor etc. A diferença é que não é uma avaliação formal, e não
gera uma nota para o professor que comprometa o seu desempenho e fique
registrada eternamente em seu histórico. Quando você avalia, de uma certa forma
está se avaliando também, pois seu aluno é também produto da sua prática, por
isso, cuidado ao avaliar seu aluno!
"Era um vez,
milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores:
brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas e azuis. Um dia, elas
procuraram o Senhor Deus Todo-Poderoso e disseram-lhe: “Senhor Deus,
gostaríamos de viver na Terra, entre os homens.” "Assim será feito" -
respondeu Deus - "Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e
podem descer até a Terra." Conta-se que naquela noite houve a mais linda
das chuvas de estrelas.
Algumas aninharam-se
nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vaga-lumes dos
campos, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou
maravilhosamente iluminada.
Passado algum tempo porém, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar
para ao céu, deixando a Terra outra vez escura e triste. "Por que
voltaram?" perguntou Deus à medida em que chegavam novamente ao céu.
"Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra; lá existe muita
desgraça, muita fome, muita violência, muita injustiça, muita maldade, muita
doença." E o Senhor lhes disse "Claro, o lugar real de vocês é aqui
no céu, estamos no lugar da perfeição, no lugar onde tudo é imutável, onde nada
perece." Depois de chegadas todas as estrelas e conferindo-lhes o número,
Deus tornou a falar: "Mas está faltando uma estrela... Perdeu-se pelo
caminho?" Um anjo, que estava perto, replicou: "Não, Senhor, uma
estrela resolveu ficar entre os homens.
Ela descobriu que o
seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas
não vão bem." "Mas que estrela é essa?" - voltou Deus a
perguntar. "Por coincidência, Senhor, é a única estrela dessa cor."
"E qual a cor dessa estrela?"- insistiu Deus. E o anjo disse: "A
estrela é verde, Senhor, a estrela verde do sentimento da esperança."
Quando então olharam a Terra, a estrela já não estava só. A Terra estava
novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
Porque o único sentimento que o homem tem e
Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, enquanto que a esperança
é própria da Natureza Humana. Daquele que cai, daquele que erra, daquele que
não é perfeito, daquele que não sabe ainda como será o seu futuro."
Primeiro o texto deve
ser lido.
Depois fazer várias
estrelas verdes de papel, uma para cada participante da reunião. Coloque para
os professores que eles são a estrela verde de cada aluno na escola. Pedir que
cada um escreva dentro da estrela como ele pode iluminar a vida dos alunos que
mais precisam de atenção em sua sala de aula. As estrelas devem ser trocadas
entre os participantes e lidas.
Organizando a Rotina Escolar na Educação Infantil
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16:52
Rotina escolar
Orientações para a organização das atividades diárias
A rotina escolar é uma sequência de atividades que visam a
organização do tempo que a criança permanece na escola. Apoia-se na reprodução
diária de momentos e nos indícios e sinais que remetem às situações do
cotidiano.
Numa canção na entrada à bandeja do lanche, os alunos preveem
as atividades que se seguirão: “Depois do lanche tem brinquedo no parque”,
“Depois da roda a gente desenha, pinta, faz trabalho com massinha”.
A espinha dorsal da rotina são alguns marcos temporais que
quase nunca se alteram: a chegada, a roda, o lanche, o pátio, a saída, e é
importante manter constantes os parâmetros principais da rotina, para que as
crianças se sintam seguras e não se desorganizem.
Entretanto, outros momentos se interpõe, levando em conta o
ritmo do grupo, que é dinâmico. Assim, constantemente surgem novas experiências
e alterações, mas o professor se manterá em seu papel de “porto seguro”.
Uma rotina compreensível e claramente definida é, também, um
fator de segurança. Serve para orientar as ações das crianças e dos professores
e favorece a previsão de situações que possam vir a acontecer. As atividades de
rotina são aquelas que devem ser realizadas diariamente, oportunizando as
crianças o desenvolvimento e a manutenção de hábitos indispensáveis à
preservação da saúde física e mental como, por exemplo, a organização, a
higiene, o repouso, a alimentação correta, o tempo e os espaços adequados, as
atitudes, as atividades do dia, etc.
Por caracterizar-se como facilitadora da aprendizagem, a
rotina, então não deve transformar-se numa planilha diária de atividades,
rígida e inflexível, exigindo a adaptação da criança a ela. A flexibilidade,
portanto, é fundamental e a criança precisa aprender a lidar com o inesperado.
A organização do tempo precisa ensejar alternativas diversas
e, frequentemente, simultâneas de atividades mais ou menos movimentadas,
individuais ou grupais, que exijam maior ou menor grau de concentração da
atenção; determinar a hora do repouso, da alimentação, da higiene, a hora do
brinquedo, da recreação, do jogo e do trabalho sério.
Não podemos esquecer que as atividades organizadas
contribuem, direta ou indiretamente, para a construção da autonomia:
competências que perpassam todas as vivências das crianças.
Os alunos vão chegando e logo ficam curiosos para definir e
conhecer o que ocorrerá no dia, por isso a importância da rotina e da sala de
aula possuir um quadro de rotinas. Com um quadro de rotinas é fácil determinar
as ordens das tarefas junto com os alunos, principalmente na Educação Infantil
e nas séries iniciais do Ensino fundamental. Então é fundamental que cada o professor
confeccione o seu, pois sempre começa o dia mostrando para a turma as
atividades que fazem parte daquele dia. Isso ajuda a controlar a ansiedade da
garotada. O ideal é que ele fique em lugar bem visível.
Tempo e chamada
Na Educação Infantil o primeiro passo da rotina é a
caracterização do dia em termos de calendário (Que dia é hoje? Em que mês
estamos? Que dia foi ontem? E que dia será amanhã? Se tiver alguma data
especial o professor deve conversar sobre ela com seus alunos: data cívica ou
aniversário de algum aluno - mesmo que tenha ocorrido num feriado ou fim de
semana), tempo (a estação do ano é relembrada e verifica-se se algumas
características estão presentes no dia. As condições climáticas são, então,
registradas através de cartaz do tempo).
Finalizada essa etapa, é iniciada a chamada interativa: o
professor sugere ao grupo que observe e verifique quem está presente e quem
faltou. Após nomearem os faltantes, então começa a chamada propriamente dita,
que pode ser realizada de diversas formas: preenchendo o quadro “Quantos
somos?”, ou num quadro que possua as fichas de todos os alunos (retira-se as
fichas dos que estão faltando e em seguida conta-se quantos alunos estão
presentes, podendo ser até um momento para trabalhar com os nomes dos alunos),
bonequinhos com o nome dos alunos para colocar num quadro específico (pode-se
fazer como o exemplo anterior),entre outros modelos. Qualquer que seja o modelo
escolhido deve-se fazer a contagem dos presentes, separar em grupos (meninos e
meninas) e sua totalização novamente. Toda essa atividade de chamada interativa
vai permitir a descoberta e consolidação de valores, além de ser muito
agradável para a criança pelo seu caráter lúdico e participativo, valorizando a
presença de cada um e permitindo, embora dentro da rotina, muitas variações.
No Ensino Fundamental essa etapa pode ser simplificada
falando sobre a data do dia (Dia, mês e que ano estamos? Tem alguma data
especial que se comemora hoje? Pode ser data cívica ou aniversário de algum
aluno). A chamada também é primordial, mas pode ser feita de maneira mais
simples.
Ajudante do dia
A escolha do ajudante do dia pode ser efetuada com várias
dinâmicas: um casal por dia ou apenas um ajudantes, alternadamente
menino/menina, escolhido através de sorteio, ordem alfabética. No caso do
Ensino Fundamental pode ser o representando e vice em dias alternado mais um
aluno.
A esses ajudantes, nesse dia, caberá colaborar em todas em
todas as tarefas, tais como: distribuir materiais, bilhetes, organizar a sala,
etc.
Atividades do diaAs atividades apresentadas para o dia devem
constar no quadro de rotina: atividade individual, em grupo, vídeo,
informática, explicação e correção do dever de casa, jogos, etc.
O tempo gasto em cada atividade é um elemento importante, por
isso teve ser pensado desde o planejamento, para não colocar excesso de
atividades.
A importância da roda
A roda é um dos momentos de grande interação. Implica a
expectativa de algum fato relevante, pois algo de importante vai acontecer
quando todos sentam numa roda. Para o professor, é uma oportunidade de observar
os alunos e as relações entre eles: duplas ou trios que se sentam perto,
conversam, trocam objetos, riem.
Nos primeiros dias de aula, a proximidade da roda permite
que os alunos se conheçam melhor, observando semelhanças e diferenças por meio
de um jogo de identificação iniciado pelo professor: “Tem criança com camisa
azul”, “Tem criança com bota”. Mesmo não sabendo ainda o nome dos colegas, as
crianças se voltam para os indicadores, acompanhando a nomeação de cada um:
“Davi vai mostrar sua mochila nova”, “Quem está de blusa verde vai pegar a
caixa de botões”. Todo o grupo se envolve na adivinhação e às vezes descobre
quem é o aluno.
A “roda de novidade” deve fazer parte da rotina desde os primeiros
dias de aula. No início, o professor traz os objetos para serem explorados, e
os alunos são praticamente espectadores. Mas a roda evolui quando as crianças
começam a trazer as novidades de casa – uma fruta, um brinquedo, uma revista,
toquinhos de madeira, algumas fotos e até uma caixa cheia de tampinhas de
refrigerante. O que for significativo para a criança pode ir para a roda, desde
que o dono queira. Uma das possibilidades é criar a “caixa de novidades”. Na
chegada, o aluno guarda o objeto, que depois de exibido na roda volta para a
caixa ou vaio para a mochila, conforme a criança desejar.
A novidade pode desencadear várias atividades, como jogos,
brincadeiras e histórias, e faz a ponte entre a casa e a escola, permitindo
identificações, além de incentivar o início das relações de interação e troca
entre os alunos. A roda pode ser o primeiro momento de centralização das
atividades do dia. Nela se tem um espaço privilegiado no qual se pode
desencadear a exploração de temas e o amadurecimento das idéias. Mas para isso
é de grande importância a participação dos alunos por meio de comentários e
discussões.
Na Educação Infantil a roda faz parte da rotina diária,
podendo ocorrer mais de uma vez ao dia se necessário. Já no Ensino Fundamental
pode ser inclusa como forma de trabalho, para uma explicação de conteúdo,
experiência onde os alunos possam ficar mais próximos, durante um jogo, entre
outras situações que o professor julgue necessária, pode ou não fazer parte da
rotina diária.Um de cada vez
No início do ano, é comum o professor estimular a
participação das crianças tentando fazer com que falem, façam comentários,
manipulem brinquedos. Mas chega um momento em que começa uma avalanche: as
crianças não escutam, só falam, e quase todas ao mesmo tempo. Os interesses se
voltam para um determinado objeto,às vezes disputado no “vale-tudo”.
Situações como essa podem representar um desafio para o
professor, na medida em que ele se vê obrigado a repensar atividades para
torná-las mais adequadas aos movimentos do grupo.
É hora de coordenar ações coletivas. Essa organização, na
verdade, deve ser feita logo no início do ano, e constituirá a estrutura de
apoio das relações e da convivência.
Um dos instrumentos dessa estrutura são os “combinados”, os
acordos do tipo “cada um tem sua vez de falar”, “brinquedo não vai para o
pátio”, “não é para rabiscar nem rasgar os livros”.
Temas como esses também podem ser discutidos numa “roda de
conversa”. Se, por exemplo, os alunos estão deixando as peças dos jogos de
encaixe espalhadas, sem se preocupar em guardá-las nos lugares certos, pode-se
conversar sobre a necessidade de organização para que não se perca nenhuma
peça.
É fundamental que os combinados sejam expostos o ano inteiro
na sala de aula, seja através de cartaz ou de plaquinhas, para sempre que
necessário o professor relembre a turma ou o aluno sobre o que foi combinado
anteriormente. E quando precisar pode acrescentar novos combinados à lista que
já está exposta, ou criar novas plaquinhas.
Criando autonomia
Aos poucos, depois de muita repetição, as crianças vão se
acostumando e acabam reproduzindo os “combinados”, sem a necessidade da
intervenção constante do professor. Eles podem, então, ser ampliados: agora as
crianças incorporam a necessidade de guardar direito os jogos e brinquedos,
sabem esperar sua vez de falar, já podem conhecer a aplicar algumas regras de
convivência: “Não vale empurrar o colega, molhar o colega, jogar areia na
cabeça do colega”.
Com o tempo, os próprios alunos se empenham em criar novas
regras, de acordo com a necessidade surgida na prática. Em todos os sentidos,
agem de modo cada vez mais independente, e cabe ao professor facilitar a
construção dessa autonomia.
Organização escolar
A organização do espaço escolar deve criar condições para
que as atividades se desenvolvam de maneira flexível e cooperativa. A renovação
deve ser constante, introduzindo materiais novos ou arrumando os antigos.
As crianças brincam em duplas, trios ou grupos maiores.
Gostam de construir com sucatas e blocos, fazendo prédios, trens, estradas, e
esses aspectos devem ser considerados na configuração e na estrutura do espaço
físico e do material usado nas atividades do cotidiano escolar.
A escola deve oferecer um ambiente seguro e favorecer a
ampla circulação dos alunos, permitindo que subam e desçam, levem e tragam,
inventem caminhos. É possível também criar espaços como uma casa de boneca, um
camarim, onde os personagens se pintam e se fantasiam, põem máscaras e
acessórios, o palco com fantoches e um local para a bandinha, de modo que os
alunos possam explorar sons e ritmos.
Era uma vez...
Contar uma história é uma experiência de grande significado
para quem conta e para quem ouve. Muitas crianças são capazes de antecipar as
seqüências emocionantes e reagem escondendo-se atrás do amigo, apertando as
mãos, arregalando os olhos. Depois, o suspiro de alívio e do riso quando o
herói venceu os obstáculos.
Na história, a criança se projeta momentaneamente nos
personagens e penetra no mundo da fantasia, vivenciando um contato mais
estreito com seus sentimentos e elaborando seus conflitos e emoções. A história
funciona como uma ponte entre o real e o imaginário. Por meio da história, a
criança observa diferentes pontos de vista, vários discursos e registros da
língua. Amplia sua percepção de tempo e espaço e seu vocabulário.
Para que esse seja um momento prazeroso, é fundamental que
se escolha uma história com a qual a criança possa se identificar. Além disso,
convém criar um clima de aconchego, construindo uma interação positiva.
O professor vai se transformando num contador de histórias
quando se liberta do texto escrito e observando as reações das crianças,
ouvindo seus comentários, fazendo dessa hora um momento de emoção. Assim poderá
reajustar a narrativa, introduzindo, acrescentando ou até suprindo detalhes
para torná-las mais significativa para o grupo.
É melhor ler ou contar?
Há vários modos de apresentar as histórias para as crianças.
A maioria delas alcança sua melhor forma de expressão se forem contadas; outras
se forem lidas, pois assim ganham mais brilho, e até exigem que sejam mostradas
as ilustrações.
Quando se conta uma história, em vez de ler o livro para os
alunos, está-se permitindo que os significados simbólicas e interpessoais da
narrativa sejam atingidos plenamente.
Pode-se contar a história sem mostrar a ilustração logo de
início, pois às vezes a intermediação do texto obriga o contador a dividir sua
atenção entre a narrativa e os ouvintes. Além disso, é possível criar um clima
que permita à criança liberar sua imaginação e viver sua fantasia. Entretanto,
além de contar, é importante que o professor também leia histórias.
É sempre bom fazer um estudo prévio do texto antes de contar
ou ler a história. Se conhecer o enredo, o ambiente, os personagens e as falas,
o professor poderá fazer uma narração e uma interpretação mais precisas e
convincentes.
Sugestão de rotina:
Ø Educação infantil:
· Acolhida: saudação, oração, guarda de material, músicas,
etc.
· Quadro de rotina
· Rodinha (conversa sobre como eles estão, hora da novidade,
etc.)
· Calendário (dia, mês, ano, aniversariantes, etc.) e tempo;
· Chamada interativa ou “Quantos somos?”
· Escolha do ajudante do dia;
· Retomar o dever de casa do dia anterior (cada um deverá
mostrar o que fez, o que mais gostaram de fazer, etc. Caso algum aluno tenha
feito de forma incorreta, retomar com ele num momento oportuno para que ele
corrija ou refaça caso seja necessário)
· Atividade de sala (individual, grupo, desenho,
informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, modelagem, etc.)
· Parquinho
· Lanche
· Escovação
· Atividades de sala
· Dever de casa (passando dever de casa)
· História
· Relaxamento com música
Ø Ensino Fundamental
· Calendário (dia, mês, ano, data cívica, aniversariantes)
· Quadro de rotina
· Dever de casa (passando e explicando o dever do dia)
· Agenda
· Chamada
· Dever de casa (correção dos deveres passados em dias
anteriores)
· Atividades de sala (individual, grupo, informática, vídeo,
jogos, brincadeiras, pintura, caderno, livro, etc.)
· Lane
· Escovação
· Recreio
· Atividades de sala
· Organização da sala
Bibliografia
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Inês B. & MENDES, Rosa
Emília de A. Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São
Paulo: FTD, 1996.
MORANGON, Cristiane. Um quadro de rotinas. Revista Nova
Escola. Edição nº160. São Paulo: Editora Abril, março, 2003.
SANT’ANA, Ruth B. Rotina e experiências formativas na
pré-escola. GT: Educação de crianças de 0 a 6 anos.nº 07. Tese (Doutoramento em
Psicologia Social). Pontícia Universidade Católica, São Paulo, 2002
SIGNORETTI, A. E. R. S.; MONTEIRO, K. K & DAVÓLIO. R. A.
C. Rotina escolar: orientações para professor e aluno organizarem as atividades
diárias. Revista do professor. Porto Alegre, jul./set. 2000.
Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – 9394/96:
Art. 24
Inciso I – a carga horária
mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos
dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais,
quando houver;
(...)
Inciso VI – o controle de
frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto em seu regimento e nas
normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta
e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação;
Inciso VII – cabe a cada
instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de
série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações
cabíveis.
Conceito
Diário de classe – Documento
oficial de registro do que se faz ou sucede todos os dias no ambiente escolar e
que deve ser preenchido pelo(a) professor(a), é instrumento de consulta da
secretaria, da coordenação, da supervisão e da direção. O mesmo é uma
ferramenta que comprova a frequência dos estudantes nos casos de solicitações
judiciais, administrativas, entre outras. Ele precisa ser uma cópia fiel da
realidade, preenchido com coerência, cautela e deve permanecer sempre no espaço
escolar.
Regras gerais para preenchimento
de diários de classe:
_ use um ponto (•) para registrar
as presenças e a letra “F” para as ausências;
_ não rasure;
_ não faça colagens;
_ inutilize com traços todos os
espaços não preenchidos;
_ preencha nomes e todos os
sobrenomes (deve-se evitar o máximo a utilização
de abreviações), sexo, data de nascimento,
idade, naturalidade, nacionalidade, filiação e endereço dos estudantes;
_ registre a frequência todos os
dias, bem como data de admissões, transferências, remanejamentos e evasões
quando necessário.
ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO
DIÁRIO DE CLASSE —
1. ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO
DO DIÁRIO DE CLASSE O diário de classe é um instrumento legal de registro do
desenvolvimento das atividades pedagógicasdo professor, das situações didáticas
da vida escolar dos alunos, do acompanhamento das suas aprendizagens, do
desempenho escolar e deve ser verificado bimestralmente pela equipe
gestora.Deve conter os registro do processo de ensino-aprendizagem, e das
avaliações aplicadas, de formaclara e na qual fique explicita a relação
conteúdo, objeto de ensino e o objeto da avaliação, bemcomo adequação
pedagógica da estratégia avaliativa utilizada.No diário de classe deve constar:
a relação nominal dos estudantes, em ordem alfabética,observações sobre o
rendimento, freqüência justificada e atitudes comportamentais; o
planejamento das aulas, o registro dos conteúdos trabalhados em situação
didática de cada bimestre e as atividades ou projetos especiais.Os registros que
o docente faz no Diário de Classe devem estar consoantes ao Regimento Escolar.
De acordo com a LDBEN nº 9.394/96 (artigo 24), não é mais possível o registro de
“médias” nas avaliações bimestrais, considerando que a avaliação deve ser
contínua e cumulativa, as avaliações bimestrais e finais são sínteses do
processo de aprendizagem do aluno causado pelo ensino do professor. Ainda outro
exemplo, se o Regimento Escolar prevê diferentes estratégias de avaliação estas
devem estar claramente qualificadas e registradas no Diário de Classe. Os registros
devem se encontrar de acordo com o planejamento docente bem como guardar
estreita relação com a Proposta Pedagógica da Escola e retratar o dia-a-dia da
sala de aula. Deve conter os registros claros e precisos das práticas de ensino
voltados para a recuperação contínua do aluno em sala de aula.Dos
Procedimentos Os registros devem ser feitos manualmente, com caneta de tinta
azul ou preta, sem rasuras. A cor vermelha se aplicará na atribuição de
conceitos insatisfatórios e quando do termo “TRANSFERIDO.Caso seja necessária
alguma retificação, esta deve ser rubricada e, no campo das
observações,justificada com a citação da página em que foi feita a retificação.
Antes de efetuar qualquer registro nos diários de classe, observar o calendário
escolar, horáriosafixados na sala dos professores e alterações na listagem de
alunos. Em casos de dúvidas consultar adireção. Observar com atenção todas as
orientações, a fim de não usar corretivos, principalmente nos conceitos
atribuídos. Se ocorrer alguma rasura fazer a respectiva observação datando, e,
casohouver, deve ser feito o devido “salvo rasura” por parte do docente. Faça a
chamada diariamente,apontando “C” para alunos presentes e “F” para alunos
ausentes. O espaço reservado ao registro dafrequência não deverá ficar em
branco. Faça seus registros diariamente para facilitar seu trabalho epara que
ao final do bimestre não se incorra em erros e imprevistos. Os diários de
classe deverãoestar sempre em ordem e à disposição para visto da Direção /
Supervisão.O aluno que conste na Secretaria como transferido (dependendo sempre
da data da transferência)deverá ter um traço por toda extensão do campo
referente à apuração da frequência. Para o alunoausente no dia da avaliação,
registrar-se-á F. Para o aluno que se recusou a fazer ou realmente nãoatingiu o
objetivo proposto o lançamento do conceito que condiz com o produto
apresentado. Usarcomo registro as menções de 0 a 10. Tenha certeza do conceito
final do aluno antes de registrá-lo.Não se esqueça que o conceito deve ser
global. Aluno desistente, durante o bimestre e mandamento, deverá ter conceitos
e total de faltas apresentado. Neste caso o numero de faltas dev eser diferente
do número de aulas dadas. Aluno sem frequência nenhuma terá o registro (f) e
total de faltas que deverá ser igual ao numero de aulas dadas. Inutilizar todos
os espaços em branco com 1
2. traços no diário. Não podem
ter rasuras (corretivo, lápis ou borracha) ou qualquer tipo de colagem.Todos os
campos em branco deverão ser anulados. O conteúdo programático bimestral do
diário declasse deverá estar de acordo com o Plano de Ensino e o semanário do
professor, sendo visado o diário de classe pelo Professor Coordenado. Ao final
de cada mês o Diário de Classe deve ser devidamente fechado e assinado pelo
professor. A frequência do diário de classe deverá ser vistado pelo diretor ou
vice-diretor, em atendimento ao artº 5º da Resolução SE 20/2010 . Utilizar a
mesma cor de caneta (azul ou preta) até o último bimestre. Preencher o campo
identificando a classe e relacionar o nome completo dos alunos, sem
abreviaturas; de acordo com a listagem fornecida pela secretaria da U.E. (de
acordo com a lista piloto oficial e GDAE). Os alunos que forem matriculados
no decorrer do ano darão prosseguimento à lista. Preenchimento a mão.REGISTRO DAS
ATIVIDADES COTIDIANAS:Registrar as situações didáticas vivenciadas, não devendo
acumular informações para dias posteriores, como também, não registrar aulas
antecipadamente, uma vez que, o registro é a comprovação de que as aulas foram
ministradas naquela data.Registrar diariamente as atividades, não sendo
permitido o uso das expressões “IDEM”, “BIS” ou “verfolha anterior”. Na página
reservada para registro de freqüência, registrar o mês correspondente,colocar
somente os dias letivos e atividades suspensas previstas no calendário. Nos
dias letivos queestão compensando as atividades suspensas, deverá constar nas
colunas o evento realizado. No campo OCORRÊNCIAS, registrar as ocorrências como
atividades programadas, Reunião Pedagógica,Conselho de Classe, etc. Avaliação:
registrar as freqüências, faltas e porcentagem de frequência. Esta deverá ser
calculada da seguinte forma: subtrair as faltas do número dos dias letivos,
multiplicar por cem e dividir o resultado da multiplicação pelo número de dias
letivos;Diagnosticar as dificuldades do aluno antes de aplicar e registrar a
Recuperação contínua.Deve conter os registros claros e precisos das práticas de
ensino voltados para a recuperação contínua do aluno em sala de aula. Ao
registrar as atividades, recuperação contínua, revisão,especificar o assunto
desenvolvido. Certifique-se de que as
“verificações/avaliações/atividades”estejam registradas exatamente nos dias em
que foram realizadas. Deve conter o registro dos alunosen caminhados à
recuperação paralela por defasagem de aprendizagem e sua saída da
recuperação paralela por ter apreendido os conteúdos que permitem a consolidação
das competências e habilidades que determinaram o encaminhamento do aluno à
recuperação paralela. Deve conter oregistro de compensações de ausências
realizadas nos termos do Regimento Escolar.Procedimentos na U.E.Organizar por
meio de um livro, campos para que os professores anotem casos de faltas
excedendoo limite de três faltas consecutivas e/ou cinco faltas alternadas,
constando nome do aluno; classe;assinatura do professor, assinatura do
vice-diretor/diretor e devolutiva ao professor das providências tomadas. O
vice-diretor/diretor deverá tomar as providências de entrar em contato com
osresponsáveis pelo aluno. As reuniões de C.C. deverão acontecer em todas as
escolas da rede estadual, umConselho de Classe por bimestre, independente das
etapas e modalidades de ensino oferecidas, conforme 2
3. Calendário Escolar homologado.
No Diário de Classe, o (a) professor (a) deverá registrar o parecer da turma nos
aspectos da aprendizagem, dinâmica da sala de aula, relações interpessoais,
frequência dos alunos, como também seus devidos encaminhamentos, coerente com as
decisões e discussões ocorridas no Conselho de Casse.FrequênciaPara o registro
da frequência ou ausência do(a) estudante, utilizar as letras: C– Compareceu,
F–Faltou e FJ – Falta justificada. Fazer mensalmente a contagem das faltas e
não deixar nenhum espaçoem branco. A frequência anual do aluno deve ser
registrada nas colunas dos dias letivos: "registraros motivos da ausência
do aluno e as providências adotadas para assegurar a sua permanência."Com
base na LDB Nº 9.394/96, Artigo 24, Inciso VI e a frequência é de 75%, do total
das horasletivas do ano/ciclo/série/ /anos de escolaridade. Atentar para o controle
de aluno faltoso.Frequência mínima: é dever da U.E. controlar a frequência
escolar do aluno, sendo exigida a frequência mínima de 75%, conforme preceitua o
artigo 24 da LDB e 85% (mensal) para os que inseridos no Programa Bolsa Família.
O fato de haver justificativa de faltas pelo pai/responsável por qualquer que
seja o motivo, não isenta o professor de lançar falta para o aluno no diário de
classe.Motivo de Ausência Para os(as) estudantes com 5(cinco) faltas
consecutivas ou 10(dez) alternadas, deverá ser feita a comunicação à Equipe
Gestora, que deverá adotar as seguintes providências, em consonância com a LDB
nº 9.394/96, Artigo 12, Incisos VII e VIII, combinado com a Lei 13.068, de
10-06-2008:Comunicar por escrito aos pais/responsáveis;Comunicar por escrito ao
Conselho Tutelar;Comunicar por escrito à Vara da Infância e Juventude.Decisão
do Conselho de ClasseRegistrar os resultados das aprendizagens e das
observações especiais, principalmente as alterações da nota após o Conselho de
Classe, em cada bimestre.Observação sobre o(a) Estudante Registrar a cada
bimestre observações relevantes da trajetória do estudante em relação
a:rendimento, frequência justificada e atitudes comportamentais.Planejamento
(aulas Previstas)l Aulas Previstas: quantidade de aula prevista por
bimestre/disciplina, de acordo com a Matriz Curricular e o período da unidade
didática.l Aulas Dadas: considerar as aulas ministradas, salvaguardando o
direito do (a) estudante aos 200 dias letivos. Em caso de falta do (a) professor
(a) e ou de outras particularidades, deverá ser garantida a reposição das
aulas.Conteúdos Trabalhados em Situações Didáticas Registrar diariamente as
aulas ministradas, mencionando os conteúdos e as situações didática sutilizadas
pelo professor.Artigo 5º da Res. SE 20/10: Cabe ao Diretor de Escola:I -
orientar os professores quanto ao registro sistemático da frequência e
avaliação dos alunos nos diários de classe, base para alimentação do Sistema. 3
1. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº04/
2008- Diário Oficial de 15 de abril de 2008 Republicada em 17/06/2008 Ementa
:Dispõe sobre as diretrizes e procedimentos para implantação do Sistema de
Avaliação das Aprendizagens nas Escolas da Rede Estadual de Ensino a partir do
ano letivo de 2008.
2. CONSIDERANDOS: Considerando
que a Secretaria de Educação de Pernambuco define como princípio norteador do
conjunto das políticas educacionais a educação para a cidadania e destaca como
prioridade a universalização da educação básica com permanência do(a)
estudante, ampliação e qualidade da educação escolar; Considerando que a
concepção de avaliação do processo de aprendizagem explicitada na lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDBEN nº 9394/1996 define a avaliação
como parte integrante e estruturante do processo de aprendizagens e da ação
pedagógica que possibilita o acompanhamento da construção de conhecimento e de
desenvolvimento sócio-cognitivo do(a) estudante;
3. CONSIDERANDOS: Considerando
que a avaliação do processo de aprendizagens caracteriza-se pela predominância
dos procedimentos qualitativos sobre os quantitativos, dos processos sobre os
produtos, a ser implementada como dinâmica de natureza cumulativa, contínua,
sistemática, extensiva e flexível, superando a visão classificatória e
terminal; Considerando que os dados da avaliação devem ser indicadores para a
reflexão do (a) professor (a) sobre sua ação e da prática pedagógica da escola
no sentido de redirecionar o ensino com o objetivo de atender as necessidades
do (a) estudante na perspectiva de ampliar e consolidar aprendizagens;
4. CONSIDERANDOS: Considerando
que a concepção de avaliação da forma como prevista nesta Instrução, requer que
a escola seja compreendida enquanto espaço de aprendizagens múltiplas em função
da construção da identidade cidadã dos seus sujeitos; Considerando que se torna
imprescindível o envolvimento do(a) estudante, pais e educadores da escola nos
processos de ensino e de aprendizagens e seus resultados;
5. RESOLVE: Art.1º - As Escolas
da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco implantarão, a partir do ano letivo de
2008, as disposições previstas nesta Instrução Normativa, referentes ao Sistema
de Avaliação do processo de construção de aprendizagens.
6. DAS ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS DA AVALIAÇÃO Art.2º - O processo de avaliação das aprendizagens
do(a) estudante dar-se-á de acordo com os níveis, e modalidades de ensino, e da
forma de organização nas(os) séries/ ciclos/ anos/ fases/ módulos/ anos de
escolaridade e projetos de ensino: I- na Educação Infantil, a avaliação do
desenvolvimento da criança será realizada através do acompanhamento sistemático
e registro do seu desenvolvimento mediante a elaboração de pareceres de
aprendizagens sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino
Fundamental, de acordo com o disposto no Art. 31 da LDBEN nº. 9394/1996;
7. II- nos Ciclos/Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, a avaliação das aprendizagens do(a) estudante será
realizada através de instrumentos diversificados e registrada sob a forma de
Parecer Descritivo da trajetória do estudante, de acordo com o disposto no Art.
4º, incisos de I a V da Instrução Normativa nº 01/2006 que orienta
procedimentos para reorganização do ensino em Ciclos no Sistema Educacional.
8. III- nos anos finais do Ensino
Fundamental (5ª à 8ª série/6º ao 9º ano), no Ensino Médio–Médio Integrado à
Educação Profissional, Normal Médio - e nas modalidades da EJA, a avaliação das
aprendizagens do(a) estudante deverá ser realizada através de instrumentos
diversificados e as verificações de aprendizagens registradas sob a forma de
nota;
9. IV- nos projetos
especiais da Secretaria de Educação a avaliação das aprendizagens do(a)
estudante e os registros de verificação serão realizados de acordo com as
orientações teórico-metodológicas da cada projeto.
10. Parágrafo único. É vedado
submeter o(a) estudante a um único instrumento de avaliação e de verificação de
aprendizagens em cada unidade didática bimestral e estabelecer períodos
específicos, a exemplo de semana de avaliação, para realização de atividades
avaliativas.
11. Art.3º - As aprendizagens que
o estudante deverá desenvolver na(s) série(s), ano(s), fase(s), módulo(s) do
Ensino Fundamental e Médio serão vivenciadas em situações didáticas planejadas
pelo(a) professor(a) e no Projeto Político Pedagógico, por unidades didáticas
bimestrais, considerando os conteúdos curriculares definidos pela Secretaria de
Educação.
12. Art. 4º - Os critérios
avaliativos devem ser estabelecidos a partir dos conteúdos definidos pela
Secretaria de Educação. Art. 5º- O(a) estudante ao longo da sua escolaridade
poderá obter progressão plena ou parcial.
13. DO PROCESSO DE PROGRESSÃO
DO/A ESTUDANTE Art. 6º- A progressão plena dar-se-á quando o(a) estudante
atingir ao término do ano letivo ou após período de recuperação final, nota
igual ou superior a 6,0 (seis) em todos os componentes curriculares da
série/ciclos/anos/fases/módulos/anos de escolaridade e freqüência mínima de 75%
do total das horas letivas, na(no) série/ciclos/anos/fases/módulos/anos de
escolaridade.
14. Art.7º- A progressão parcial
, direito do(a) estudante, dar-se-á quando o(a) mesmo(a) após período de
recuperação final, não obtiver aprovação em até dois componentes curriculares
da série/ciclos/anos/fases/módulo/ anos de escolaridade, cursados e será
oferecida de acordo com as condições de cada escola. Art.8º- A progressão
parcial será admitida nas séries/ciclos/anos/fases do Ensino Fundamental, nas
1ª e 2ª séries do Ensino Médio, nas 1ª, 2ª e 3ª séries do Médio Integrado à
Educação Profissional e nas 1ª, 2ª e 3ª séries do Normal Médio,no 1º ano de
escolaridade da EJA, ensino médio.
15. PROGRESSÃO PARCIAL § 1º- No
regime de progressão parcial as novas oportunidades de aprendizagens deverão
ser planejadas pelo(a) professor(a), divulgadas em tempo hábil e oferecidas
obrigatoriamente pela Escola. § 2º- Poderá cursar a 1º série/módulo do Ensino
Médio, Médio Integrado à Educação Profissional e do Normal Médio, apenas o(a)
estudante aprovado(a) em todos os componentes curriculares do Ensino
Fundamental
16. § 3º- O(a) estudante, em
regime de progressão parcial, deverá obter em cada componente curricular a nota
mínima 6,0 (seis) para aprovação. § 4º- Ao(a) estudante em regime de progressão
parcial serão oferecidas, no mínimo, 03 (três) oportunidades de reensino e
avaliação da aprendizagem, no ano letivo subseqüente.
17. Art. 9º- O(a) estudante
reprovado em até duas disciplinas na 8ªsérie/9º ano e na 4ª fase da EJA do
Ensino Fundamental - e no Ensino Médio - 3ª série, 4ª série do Médio Integrado
à Educação Profissional, 4ª série do Normal Médio e no 2º ano da EJA Ensino
Médio tem direito a exame especial de progressão parcial a realizar-se no final
do ano letivo, conferindo-lhe, se aprovado(a) o prosseguimento de estudos.
Parágrafo único . Em caso de reprovação, após o exame final, o(a) estudante
repetirá a série.
18. Art.10 - O(a) estudante que
não obtiver aprovação, ao repetir a série/fase/módulo/ano, não poderá ser
reprovado no(s) componente(s) curricular(es) em que já obteve aprovação no(s)
ano(s) letivo(s) anterior(es).
19. DOS PROCEDIMENTOS DE
ATRIBUIÇÃO E REGISTRO DE NOTAS Art. 11- O processo de atribuição e registro de
notas considera os seguintes critérios: I - o nível de aprendizagem do(a)
estudante deverá ser registrado pelo(a) professor(a) no diário de classe; II -
a avaliação da aprendizagem terá registro em forma de notas expressas na escala
de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero); III - o registro de notas será expresso
mantendo até uma casa decimal, conforme a escala: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0;
3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5; 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5; 9,0; 9,5 e 10,0;
20. IV – o registro da avaliação
relativo a cada unidade didática/bimestre deverá ser feito até 5(cinco) dias
úteis, após o término da Unidade didática/bimestre, não podendo o estudante
ficar sem o registro da sua avaliação bimestral.
21. Parágrafo único . O
arredondamento de notas, quando necessário, será por acréscimo e nunca por
decréscimo de décimos. Art. 12- Para aprovação do(a) estudante ficará
estabelecida a nota 6,0 (seis) por componente curricular, a qual será calculada
pela média aritmética das notas atribuídas pelo professor(a) ao(a) estudante em
cada unidade didática bimestral.
22.
Art. 13- - Em cada unidade didática bimestral, a avaliação da aprendizagem
compreenderá, no mínimo, duas atividades avaliativas a saber:
23.
I - procedimentos avaliativos, tais como: trabalho em grupo, apresentação de
seminários, pesquisas, tarefas realizadas em sala de aula, realização de
projetos, planejados pelo(a) professor(a), correspondendo à 1ª (primeira) nota;
II - procedimento avaliativo que represente a síntese dos conteúdos ensinados e
realizado individualmente pelo(a) estudante, no final de cada unidade didática
bimestral, correspondendo à 2ª (segunda) nota.
24.
Art. 14- A média aritmética do bimestre é o resultado obtido pelo(a) estudante
ao longo de cada unidade didática bimestral.
25.
DA RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM Art.15 - A recuperação da aprendizagem, direito
do(a) estudante, será ofertada ao longo de cada unidade didática bimestral, de
forma paralela, e ao final do ano letivo. § 1º- Os estudos paralelos de
recuperação da aprendizagem deverão ocorrer durante as unidades
didáticas/bimestrais, através de situações didáticas, em atividades
diversificadas, garantindo ao estudante que não tenha demonstrado apropriação
do(s) conhecimento(s) novas oportunidades para aprendê-lo(s). § 2º- (a) ou (o)
estudante que, ao final do ano letivo, não obtiver a média anual 6,0 (seis)
será, obrigatoriamente, ofertada pela escola uma oportunidade final de
recuperação da aprendizagem.
26.
DA RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM § 3º- A recuperação final da aprendizagem deverá
contemplar os conteúdos definidos para a série/fase/ano/módulo durante o ano
letivo através de novas oportunidades de ensino. § 4º- A nota mínima para
aprovação na recuperação final será 6,0(seis) por componente curricular. § 5º-
Caso a nota da recuperação final seja menor do que a nota anual prevalecerá a
maior nota para efeito de registro escolar.
27.
DA OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE FORMA SATISFATÓRIA
Art.16 -Para que a operacionalização do sistema de avaliação se desenvolva de
forma satisfatória, necessária se faz a participação do(a): I - professor(a),
no que se refere: a) ao preenchimento de todos os dados do diário de classe; b)
tornar acessíveis ao(a) estudante, seus pais ou responsáveis os dados sobre as
aprendizagens do(a) estudante; c) participar do Conselho de Classe; d)
oportunizar estudos de recuperação da aprendizagem ao(a) estudante durante o
ano letivo; e) zelar pela aprendizagem do(a) estudante;
28.
II - conselho de classe, no que se refere à homologação dos resultados das
aprendizagens obtidos pelo(a) estudante, conforme registrado no diário de
classe; III - secretaria da escola, no que se refere à transposição dos dados
contidos nos diários de classe para a ficha individual do(a) estudante, os
quais obrigatoriamente integrarão seu histórico escolar
29.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 17- Os casos de estudante com doença comprovada ou
estado de gestação, bem como outros de natureza específica, serão tratados
conforme legislação educacional vigente. Art. 18- Os casos omissos serão
resolvidos pelos Conselhos Escolares e de Classe, ouvida a Gerência Regional de
Educação a qual a escola está jurisdicionada. Art. 19- A presente Instrução
revoga a Instrução nº 002/2002 de 08 de abril de 2002. Art. 20- Esta Instrução
Normativa entrará em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do
Estado.
30.
COMUNICADO Orientações para registro da verificação das aprendizagens dos
estudantes no Diário de Classe do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries/ Ensino
Médio - ano letivo 2008.
31.
CONSIDERANDOS Considerando a necessidade de adequação dos Diários de Classes de
2008 à nova Instrução de Avaliação; Considerando a organização do ano letivo
estruturado em quatro Unidades Didáticas Bimestrais; Considerando que o Diário
de Classe é um documento oficial em que registra a trajetória da vida escolar
do(a) estudante; Considerando que compete ao(a) professor(a) o preenchimento do
Diário de Classe e a secretaria da escola fazer a transposição dos dados do
Diário de Classe, de forma fidedigna, para a ficha individual do(a) estudante;
32.
Orienta as Gerências Regionais de Educação e as Escolas sobre os procedimentos
para o registro da verificação das aprendizagens dos(as) estudantes, nos Diários
de Classes do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e do Ensino Médio, no
decorrer do ano letivo 2008;
33.
I - No quadro de Indicadores de Desempenhos Trabalhados As colunas com as
letras A, B , C, D devem ser utilizadas para os registros das notas que correspondem
às QUATRO UNIDADES DIDÁTICAS BIMESTRAIS , respectivamente.
34.
Na coluna OE: 1ª linha registrar a PRIMEIRA NOTA; 2ª linha registrar a SEGUNDA
NOTA; 3ª linha registrar a MÉDIA ARITMÉTICA DA UNIDADE DIDÁTICA/BIMESTRAL .
35.
Exemplo: OE A I Unidade Didática B II Unidade Didática C III Unidade Didática D
IV Unidade Didática 1ª Nota 5,0 6,0 4,5 7,0 2ª Nota 6,0 6,0 5,0 7,0 Nota da
Média da Unidade 5,5 6,0 5,0 7,0
36.
II. No quadro da Recuperação Final Na coluna com a letra A registrar a MÉDIA
ANUAL ; Na coluna com a letra B registrar a NOTA DA RECUPERAÇÃO FINAL; Na
coluna com a letra C registrar a NOTA FINAL.
37.
Exemplo: III - O quadro do Perfil Anual não será preenchido A - Média Anual 6,0
B - Nota da Recuperação Final C - Nota Final
Avaliação de aprendizagem
Ensino
Fundamental de 9 anos:
1ª
ano - A avaliação é expressa através de parecer descritivo que é apresentado ao
término de cada semestre.
2ª
ano - A avaliação é expressa através de parecer descritivo que é apresentado ao
término de cada semestre, sendo que o último contem as expressões
:aprovado para os alunos que atingirem no mínimo sessenta por
cento dos objetivos propostos, ou reprovado para os
alunos que não atingirem sessenta por cento dos objetivos propostos.
3º
e 4º ano - Os resultados são expressos através de uma única nota, o
currículo é desenvolvido de maneira integrada obedecendo a escala
numérica até cem.
5ºano
- O currículo é organizado por área de estudos. Os resultados são expressos
obedecendo a uma escala numérica até cem, apresentadas trimestralmente.
Há uma média final para cada área de estudo; que é feita através da soma das
notas dos trimestres, cujo resultado será dividido pelo número de trimestre,
devendo o aluno alcançar, para aprovação, no mínimo, a média sessenta (60) no
final do ano letivo, em cada uma destas áreas de estudos.
6º
ao 9º ano - O currículo é composto por disciplinas que são ministradas por
professores devidamente habilitados. A avaliação é realizada em cada disciplina
e, os resultados são expressos através de nota, numa escala numérica até cem;
apresentadas trimestralmente. Há uma média final para cada disciplina, cujo
resultado é dividido pelo número de trimestre, devendo o aluno alcançar, para
aprovação, no mínimo, a média sessenta (60) no final do ano letivo, em cada uma
das disciplinas.
No
9º ano é oferecida a progressão parcial ao aluno que não lograr aprovação em
até duas disciplinas.
Os
registros dos conteúdos, instrumentos de avaliação, resultados avaliativos e a
freqüência dos alunos, de 1º ao 9º ano, são feitos em Diário de Classe, sendo o
controle e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, que é de
responsabilidade do professor titular juntamente com a coordenação pedagógica.
Este documento fica arquivado na Escola como comprovante da vida escolar dos
alunos acrescido das atas finais.
Ensino Fundamental de 8 anos:
5ª
a 8ª série - O currículo é composto por disciplinas que são ministradas por
professores devidamente habilitados. A avaliação é realizada em cada disciplina
e, os resultados são expressos através de nota, numa escala numérica até cem;
apresentadas trimestralmente. Há uma média final para cada disciplina, cujo
resultado é dividido pelo número de trimestre, devendo o aluno alcançar, para
aprovação, no mínimo, a média sessenta (60) no final do ano letivo, em cada uma
das disciplinas.
Na
8ª série é oferecida a progressão parcial ao aluno que não lograr aprovação em
até duas disciplinas.
Os
registros dos conteúdos, instrumentos de avaliação, resultados avaliativos e a
freqüência dos alunos, de 5ª a 8ª série, são feitos em Diário de Classe, sendo
o controle e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, que é de
responsabilidade do professor titular juntamente com a coordenação pedagógica.
Este documento fica arquivado na Escola como comprovante da vida escolar dos
alunos acrescido das atas finais.
Ensino
Médio:
Os resultados são expressos através de notas
semestrais em cada disciplina, numa escala numérica até cem, devendo o aluno
alcançar, para aprovação e média final sessenta (60).
Os registros dos conteúdos, instrumentos de
avaliação, resultados avaliativos e a freqüência dos alunos, de 1º a 3º ano,
são feitos em documento próprio que servem como controle e acompanhamento do
processo ensino-aprendizagem, que é de responsabilidade do professor titular da
disciplina juntamente com a coordenação pedagógica. Este documento fica
arquivado na Escola como comprovante da vida escolar dos alunos acrescido das
atas finais.
Ao aluno do 1º e 2º ano reprovado em uma disciplina,
é oportunizada a realização de progressão parcial.
O aluno reprovado no 3° ano, em no máximo duas
disciplinas, poderá realizar estudos prolongados, oferecidos pela Escola,
somente no ano letivo seguinte ao da sua reprovação.
A
CANOA (Paulo Freire)
Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as
pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma
professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
Companheiro, você entende de leis?
Não, respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido: É pena, você perdeu metade da vida.
A professora muito social, entra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Não, respondeu o barqueiro.
Que pena! Condói-se a mestra - Você perdeu metade de sua vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro preocupado,
pergunta:
Vocês sabem nadar?
NÃO! Responderam eles rapidamente.
Então é uma pena - Conclui o barqueiro.
Vocês perderam toda a vida.
Não há saber maior ou saber menor.
Há saberes diferentes.